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A escola de tecnologia Trybe está oferecendo três cursos gratuitos voltados para iniciantes na área de tecnologia. São eles: inteligência artificial, javascript e lógica de programação. Para se inscrever basta acessar o este link

O curso “IA na Prática” traz as principais ferramentas para quem está tendo o primeiro contato com inteligência artificial (IA). O objetivo da formação é capacitar os inscritos no uso da IA no dia a dia.

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Já o curso “JavasCript do zero” é voltado para introduzir essa linguagem de programação para os iniciantes. A formação de “Lógica da programação” visa construir uma base sólida sobre lógica de programação nos participantes. 

As três formações possuem entre quatro e dez horas de duração, tendo exercícios para aprendizagem prática, além de oferecer certificado de conclusão.

O advento da inteligência artificial generativa, capaz de criar vozes sintéticas que se diferem muito pouco das humanas, ameaça os empregos de locutores, dubladores e narradores de audiolivros que, ironicamente, alimentam dia a dia essa tecnologia que poderia acabar com o seu sustento.

"Estamos lutando contra um monstro muito grande", diz o ator de dublagem e locutor Mario Filio, cuja criatividade ficou imortalizada na trilha sonora do filme de animação "Madagascar", com seu refrão pegajoso em espanhol: "¡Quiero mover el bote! ¡Quiero mover el bote!" ("Eu me remexo muito!", na versão em português).

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O verso original e título da canção era "I like to move it", em inglês. Mas Filio, que dublou a voz do festeiro lêmure Rey Julien na versão em espanhol para a América Latina, e a responsável musical do filme idealizaram a adaptação, que se transformou em hit.

Este mexicano, que deu voz a Will Smith e a personagens como Obi-Wan Kenobi (Star Wars), Ursinho Puff e Miss Piggy (Muppets), afirma que nunca recebeu royalties por aquele sucesso. Mas isso é uma questão menor diante do desafio que representa a IA generativa, que cria textos, imagens, vídeos e vozes utilizando conteúdo existente, sem intervenção humana.

Para enfrentar essa batalha, sob o lema "Não roubem nossas vozes", cerca de 20 associações e sindicatos de Europa, Estados Unidos e América Latina criaram a Organização das Vozes Unidas (OVU), que incentiva projetos de lei para harmonizar a inteligência artificial (IA) e a criação humana.

O uso "indiscriminado e não regulamentado" de IA pode extinguir um "patrimônio artístico de criatividade [...] que as máquinas não podem criar", adverte a OVU.

- Direito humano -

Os artistas da voz já competiam com a ferramenta Text To Speech (TTS), que faz a locução de textos, mas com uma dicção robotizada, utilizada em assistentes como Alexa e Siri.

Mas a IA adicionou o 'machine learning' (aprendizagem de máquina), com o qual um software pode comparar uma amostra de voz com milhões existentes, identificando padrões que geram um clone.

"Ela se alimenta com vozes que estivemos gravando por anos", explica Dessiree Hernández, presidente da Associação Mexicana de Locutores Comerciais.

"Falamos do direito humano de usar a voz e a interpretação sem o seu consentimento", acrescenta.

Plataformas como o revoicer.com oferecem uma ampla gama por mensalidades de 27 dólares (cerca de R$ 129), uma fração do que cobrariam os profissionais. Em seu site, esclarece que "não pretende substituir as vozes humanas", mas oferecer uma alternativa vantajosa.

Embora as empresas tecnológicas continuem contratando intérpretes, estes suspeitam que isso seja apenas para alimentar seus arquivos, e buscam ferramentas para rastrear suas vozes diante de uma pirataria cada vez mais sofisticada.

Eles defendem a criação de leis que impeçam que seus registros de voz sejam usados para treinar a IA sem o seu aval e imponham "cotas de trabalho humano", detalha o locutor colombiano Daniel Söler de la Prada, que liderou o lobby da OVU nas Nações Unidas e na Organização Mundial de Propriedade Intelectual.

No México, meca da dublagem na América Latina, também foi apresentado um projeto de lei para regulamentar essa tecnologia.

Além disso, na Argentina já existe uma lei que limita a locução a pessoas com diploma. E uma máquina não tem, observa Fernando Costa, que luta contra o slogan "Não utilize mais locutores, não gaste", junto ao Sindicato Argentino de Locutores e Comunicadores.

- Sem limites -

Mas a IA abre infinitas possibilidades. No futuro, por exemplo, a voz real de Will Smith poderia ser ouvida em diversos idiomas, mas com a entonação de um dublador, aponta Filio, após conversas com executivos do setor.

Não seria ruim se gerasse emprego e o público ganhasse com isso, "mas precisamos receber de forma justa", assinala Filio, denunciando a "falta de proteção" de uma associação que trabalha de forma independente.

A AFP fez contato com seis empresas de serviços de voz sintética, mas elas não responderam aos pedidos de comentário.

No entanto, observou uma cláusula contratual que indicava que a cessão de direitos inclui "meios e métodos que não existam ou não sejam conhecidos [...] e possam surgir no futuro", o que os intérpretes consideram "abusivo".

Maclovia González, locutora mexicana para marcas renomadas, negocia com uma companhia de IA cujo nome foi preservado. Ela tem feito muitos questionamentos para não colocar em risco, caso assine o contrato, o seu ganha-pão, mas não obteve informações completas, a não ser uma promessa de royalties.

Desde que a contataram há cinco meses, outros locutores foram contratados. "Quero ser parte desta revolução, mas não a qualquer preço".

- 'Não tem alma' -

O alarme também soou em Art Dubbing, onde são feitas dublagens de conteúdos cristãos, depois que quatro clientes solicitaram orçamentos para utilizar vozes sintéticas.

Seu fundador, o mexicano Anuar López de la Peña, agora está diante de um dilema: "Ou me adapto ou vou desaparecer", embora não esteja disposto a sacrificar o talento humano.

Filio deixou de gravar para muitos clientes por se negar a ceder "tudo". "É hora de apoiar meus colegas", afirma, com a certeza de que a IA "não poderá" substituir as pessoas porque simplesmente "não tem alma".

Como forma de marcar o início das celebrações do mês do Orgulho, a organização não-governamental (ONG) ARCO lançou, nesta quinta-feira (1º), um novo chat no seu perfil oficial do instagram. Batizada de Sofia, a inteligência artificial (IA) vai falar diretamente com os seguidores abordando temas voltados para a comunidade lésbica, gay, bissexual, transsexual, queer, intersexo, assexual, pansexual e mais (LGBTQIAP+).

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A instituição tem como objetivo organizar, facilitar e democratizar o acesso à informação, e leva aos usuários dados sobre saúde, segurança e direitos para o público. Segundo o presidente da ONG ARCO, Carlos Santos, a ideia é tornar as informações mais acessíveis. “Esperamos que SOFIA possa ajudar milhares de pessoas LGBTQIAP+ ao redor do Brasil a acessarem seus direitos e terem mais segurança e saúde. Imagina uma ferramenta tão poderosa dentro de uma rede social, fácil, acessível? É isso que queremos fazer, democratizar o acesso à informação, para promover e garantir os direitos LGBTQIAP+ em Pernambuco e em todo país. Sofia é antes de mais nada, uma nova alternativa de acesso à direitos e de combate ao preconceito e a discriminação”, afirma Santos.

O nome do chat, mesmo que comum, é sigla para Sistema de Organização e Facilitação de Informações Automatizado. Os seguidores da página podem entrar em contato com a IA enviando uma mensagem direta no perfil da ONG dizendo “Olá, Sofia”. O menu disponível para conversar contém os seguintes temas:

SALA DE AULA: Nesta sessão a Ong Arco disponibiliza informações sobre o que é Identidade de Gênero, Orientação Sexual e Diversidade, além de disponibilizar dados sobre a violência enfrentada pela população LGBTQIAP+

KIT GAY: Aqui é possível acessar ferramentas jurídicas e de segurança como por exemplo leis e decretos, endereços de delegacias e centros de direitos humanos.

CURA GAY: Na sessão direcionada à saúde, os usuários poderão acessar informações gerais e de prevenção à ISTs, endereços com locais de testagem, endereços de ambulatórios LGBTQIAP+, além de contar com um botão do pânico para crises de saúde mental, que levam o usuário direito ao site do CVV - Centro de Valorização da Vida.

REDUÇÃO DE DANOS: Aqui é possível acessar informações sobre substâncias psicoativas, seus efeitos e orientações de como reduzir os danos e riscos associados ao uso de forma a promover ao usuário informações valiosas que podem salvar vidas.

O Google apresentou, nesta quarta-feira (8), uma série de recursos aprimorados por inteligência artificial e anunciou que lançou testes para integrá-los em seu mecanismo de busca, em meio à disputa com sua concorrente Microsoft nessa área.

Em um evento em Paris, na presença de dezenas de jornalistas europeus, o gigante das buscas on-line expôs funções de realidade aumentada, novas representações em 3D geradas de suas imagens de rua, além de novas formas de encontrar informações em fotos. Também apresentou um novo aplicativo para buscar obras de arte.

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Três dos seus principais executivos participaram do evento, uma forma de dar uma dimensão internacional e multilingue aos seus projetos baseados em inteligência artificial (IA).

A Microsoft anunciou que sua IA de conversação ChatGPT será integrada ao seu mecanismo de busca Bing.

O Google ainda não deu detalhes sobre como sua própria IA de conversa Bard, anunciada na segunda-feira, será integrada ao seu mecanismo.

“Ainda precisamos de testes em massa”, afirmou Prabhakar Raghavan, vice-presidente responsável pelo motor de busca, acrescentando que a integração da IA significará “uma nova era das buscas”.

As mesmas palavras foram usadas pelo CEO da Microsoft, Satya Nadella.

Raghavan não quis, porém, especificar um prazo para a versão do consumidor, repetindo que será "em algumas semanas".

O Google também não especificou se suas respostas de IA indicarão as fontes e reconheceu que a tecnologia atual não garante respostas 100% precisas.

O grupo diz que não cedeu à pressão da Microsoft e ao sucesso mundial do ChatGPT para acelerar seus anúncios.

"Estamos trabalhando na IA há anos", alegaram seus diretores, insistindo em que "nenhum evento em particular nos levou a fazer os anúncios agora".

O grupo de pesquisa em robótica do Centro de Informática (CIn) da UFPE, o RobôCIn, participou da RoboCup 2022, em Bangkok, na Tailândia, entre os dias 13 e 17 de julho. Com duas equipes na competição, o grupo foi campeão na categoria Small Size League (SSL), na divisão B.

Os times de Pernambuco ganharam também o desafio de Ball Placement, ficaram em segundo no Vision Blackout Challenge e terceiro no Dribbling Challenger. Já na categoria 2D Simulation, a equipe do RobôCIn ficou em 10º lugar, melhor colocação de uma equipe sul americana na edição, e em sexto lugar no Challenger.

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“A participação foi emocionante, no 2D enfrentamos as equipes mais experientes da categoria e na SSL tivemos 3 equipes brasileiras e uma alemã no top 4, mais uma vez o RobôCIn precisou superar diversos problemas, e contou com os alunos que viajaram e alunos que do CIn, dia e noite ajudaram remotamente. Mostrando uma incrível união e dedicação”, compartilhou Lucas Cavalcanti, membro da equipe.

Lucas lembra também da importância da crescente participação do RobôCIn na RoboCup, que hoje contém o estado da arte de robótica autônoma, com o melhor resultado que uma equipe brasileira já teve, tanto no SSL quanto na 2D Simulation.

A coordenadora do Robô CIn, professora Edna Barros, relata que a participação na RoboCup em 2022 foi mais um desafio para a equipe. Aliada à dificuldade na obtenção de recursos financeiros, a equipe teve que vencer a falta de componentes eletrônicos no mercado com a reutilização de componentes de versões anteriores dos robôs.

Além disso, a equipe teve que trabalhar de forma bastante integrada e coesa, para garantir que tudo funcionasse: software, eletrônica, mecânica e comunicação entre os robôs e computadores.

“Graças a esse espírito de união e colaboração de todos os membros da equipe e também de membros egressos do RobôCIn é que estamos conseguindo melhorar nossos robôs, nosso software, nunca deixando de ser uma grande família. O apoio dos patrocinadores também foi fundamental financeiramente para a participação na competição, mas também foi importante para mostrar para a equipe que importantes empresas nacionais e internacionais reconhecem e acreditam no nosso trabalho”, finaliza Edna.

Histórico

Em duas participações anteriores na copa, o grupo conquistou o 3º lugar geral na categoria SSL e o 7º lugar geral em Simulação 2D. Na competição IronCup de 2021, foram campeões nacionais na modalidade VSS e 3º lugar em Simulação 2D. Outras conquistas na trajetória do RobôCIn são o primeiro lugar na edição 2021 do Campeonato Latino Americano de Robótica (LARC) na categoria Very Small Size Soccer (VSS 3X3), o bicampeonato na categoria Small Size League (SSL) e o primeiro lugar na categoria de Simulação 2D.

Quando foi criado, em 2015, tinha 12 estudantes de Engenharia da Computação como membros e a ajuda dos professores Edna Barros e Hansenclever Bassani. Hoje, são 47 estudantes de graduação e pós-graduação, junto a quatro professores orientadores, que compõem o grupo e desenvolvem soluções utilizando Inteligência Artificial, Visão Computacional, Mecânica e Eletrônica Embarcada aplicadas à robótica.

Ajuda para chegar na Tailândia

O grupo tem as empresas Veroli Transportadora, Baterias Moura, HSBS Soluções, CESAR e Microsoft como parceiras. Contou também com a colaboração dos torcedores através de uma Vakinha Online para arrecadação do dinheiro necessário para que a ida dos membros da equipe à Tailândia fosse possível.

Com informações da assessoria

Um sistema de inteligência artificial mais eficiente e também mais privado: essa foi a visão de futuro que o Google apresentou para a computação durante o I/O 2019, conferência de desenvolvedores realizada pela empresa em sua sede, em Mountain View, EUA. Até o fim do ano, diz o presidente executivo da companhia Sundar Pichai, a gigante de buscas pretende lançar uma versão mais rápida e leve do Google Assistant, seu assistente de voz.

Essa mudança se deve a um avanço técnico conquistado no início do ano: reduzir de 100 GB para 0,5 GB a plataforma necessária para codificar os comandos de voz, entendê-los e dar uma resposta satisfatória. Não é tarefa simples. Se antes era necessário usar computação em nuvem para processar os comandos, agora é possível inserir esse sistema em praticamente qualquer dispositivo - inclusive em smartphones simples.

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Há duas vantagens. Uma é que o sistema poderá ser acessível a mais usuários. A segunda é que, ao processar tudo dentro do dispositivo, o Google aumenta a segurança sobre as informações - uma resposta a anos de dúvidas e críticas em relação à forma como a empresa processa os dados, muitas vezes sensíveis, dos usuários.

É esse mesmo avanço que também permitirá uma das novidades anunciadas ontem: as Live Captions, espécie de legenda automática que aparecerá em qualquer vídeo ou áudio visto pelo usuário em seu celular.

A empresa também está explorando como essa tecnologia pode ser usada em ligações telefônicas - em um recurso chamado Smart Reply, que pode ser útil para quem tem problemas na fala, por exemplo. Funciona assim: de um lado, uma pessoa fala, mas, do outro, o usuário digita o que quer dizer e o Google Assistant "fala" por ele.

O Google anunciou ainda uma série de funções que dão controle ao usuário sobre sua privacidade. Agora, ele vai escolher por quanto tempo cada aplicativo da empresa vai reter seus dados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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