Tópicos | Intenção de Voto

A presidente Dilma Rousseff disse que seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva "não vai voltar porque não saiu" da vida pública e que os dois são "indissociáveis". "Esse tipo de coisa não gruda, não cola. Falar em 'Volta, Lula' e tal... eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi."

Em entrevista publicada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, Dilma afirmou que tentativas de usar o ex-presidente como crítica a seu estilo não a incomodam "nem um pouquinho". Desde que pesquisas começaram a registrar queda de popularidade do governo, após as manifestações de rua de junho, ressurgiram no PT defensores de que Lula volte a disputar a Presidência.

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Questionada sobre o resultado dos últimos levantamentos de intenção de voto e avaliações do governo, a presidente desconversou e disse saber "perfeitamente que tudo o que sobe, desce, e tudo o que desce, sobe".

A presidente negou que esteja pensando em cortar o número de ministérios, medida defendida por aliados de peso, como o PMDB. Dilma garantiu ainda a permanência do ministro Guido Mantega na Fazenda.

Com um forte discurso de defesa da política econômica do governo, a presidente afirmou que sua equipe tomou todas as medidas para a "redução de custeio" e, ao falar de inflação, criticou o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso: "Cumpriremos a meta de inflação pelo décimo ano consecutivo. Sabe em quantos anos o Fernando Henrique não cumpriu a meta? Em três dos quatro anos dele (em que a meta vigorou)".

Para Dilma, a inflação está "cadente" e o desemprego, sob controle. A presidente disse ainda que é "tolice meridiana falar que o País não cresce puxado pelo consumo", mas concordou que é preciso investir mais.

Um ministro próximo à presidente disse que a entrevista deixou um recado: "Ela (Dilma) quer dizer que os cabeças ocas que falam 'Volta, Lula' vão ficar falando sozinhos".

Para o ex-governador de São Paulo e vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman, Dilma está certa ao dizer que é "indissociável" de Lula, pois ela seria uma "criatura" do ex-presidente, "sem vida própria". Goldman também critica o fato de a presidente afirmar que a inflação está sob controle: "Essa é uma atitude de quem desconhece a realidade e tenta fugir do momento difícil pelo qual o País passa". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Equipe AE e Ricardo Brito)

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O socialista Geraldo Julio lidera com 38% das intenções de voto a corrida eleitoral da capital pernambucana. É o que aponta a pesquisa “os sentimentos do eleitor recifense” divulgada neste domingo (23) pelo IPMN. Além de estar à frente no cenário estimulado, o candidato apoiado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) também lidera o cenário espontâneo com 36%, segundo o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

 

 

 

 

 

No entanto, o dado novo da pesquisa, é que o prefeiturável do PSDB, Daniel Coelho desbanca a segunda colocação do oponente do PT, Humberto Costa. O tucano, no cenário estimulado aparece com 22%, enquanto Humberto cai para a terceira posição com 16% das intenções de voto e Mendonça Filho está em quarto com 6%. Na espontânea, Daniel também é o segundo colocado com 21%, Humberto é o terceiro com 15% e Mendonça Filho permanece na quarta posição com 6%.

 

 

 

 

 

 

 

O IPMN ainda contabilizou os votos válidos, que foram gerados a partir dos valores de intenção de voto de cada candidato na pergunta estimulada, descontados os votos brancos, nulos e indecisos. Neste cenário, o percentual de intenções de voto de Geraldo é ampliado para 46%, resultado que o garante a liderança, mas não a vitória no primeiro turno. Daniel Coelho fica na segunda colocação com 27%. Humberto sobe para 19%, Mendonça para 7% e percentual de “outros” se mantém na casa de 1%, assim como na estimulada e espontânea.

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau ouviu 1079 pessoas com idade superior a 16 anos, entre os dias 20 e 21 de setembro. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) no dia 18 deste mês sob o número 00138/2012.

Coordenada pelo cientista político Adriano Oliveira, o economista Maurício Romão e o estatístico Carlos Gadelha, a pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiabilidade corresponde a 95%.

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Militantes de João da Costa lançam abaixo assinado de apoio ao recurso que ele encaminhou ao Diretório Nacional para anular a escolha do nome do senador Humberto Costa, como candidato do PT à Prefeitura da Cidade do Recife. O abaixo assinado será  oficialmente anexado ao recurso. O ato aconteceu neste sábado (16), no auditório do Centro Social Nossa Senhora da Soledade, localizado no bairro da Boa Vista.

Ao discursar, o prefeito João da Costa (PT) comentou a 5º rodada de pesquisa do Instituto de Pesquisa Mauricio de Nassau (IPMN), divulgada hoje (16) pelo LeiaJá, que registra o nome de Humberto Costa e Mendonça Filho liderando o ranking das eleições municipais na cidade.“A pesquisa espontânea mostra um resultado meu muito pequeno e o do companheiro Humberto muito grande. Não tenho nada contra isso, não é menosprezo, mas a gente que anda nas ruas todo dia, percebe que isso não corresponde a realidade. Então por isso que estamos aqui conversando com a militância para colher essas assinaturas e fortalecer o nosso recurso no Diretório Nacional”, defendeu João da Costa.

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 Ao falar sobre a pesquisa do IPMN, o presidente municipal do PT, Oscar Barreto argumentou que toda pesquisa tenta influenciar o eleitorado. “O prefeito aparece no lugar errado, querem influenciar na política, companheiros do próprio partido querem a derrota do PT, Acontecem erros políticos que tentam desconstruir nosso projeto, é preciso refletir sobre a nossa responsabilidade nesse processo que define o futuro político da nossa cidade”, declarou Barreto.

No voto espontâneo, caso a eleições fossem realizadas hoje, João da Costa aparece em terceiro lugar com 6% das intenções dos votos, ficando atrás do senador Humberto Costa (PT)que está em primeiro com 30% e Mendonça Filho em segundo lugar com 12%. Já no quesito administração, 36% dos entrevistados consideram uma gestão regular; 26% péssima; 20% ruim; 14% boa e 3% ótima. 2% não souberam ou não quiseram avaliar. 

O Portal LeiaJá, em parceria com o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, divulga, com exclusividade, na próxima terça-feira(20), a inédita pesquisa “os sentimentos dos eleitores recifenses”, com o objetivo primordial de mostrar os sentimentos dos eleitores em relação aos possíveis candidatos à prefeitura do Recife.

Através das variáveis Admiração, Medo, Merecimento, Confiança e Crença, a pesquisa procura não só apresentar as intenções de voto, mas também avaliar as reações dos eleitores diante dessas variáveis emocionais, o que enseja elementos complementares para prognosticar resultados eleitorais.

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A pesquisa “os sentimentos dos eleitores recifenses” tem como premissa que eleitores possuem sentimentos, os quais moldam suas percepções e opiniões sobre fatos e pessoas. Tais sentimentos são construídos a partir das emoções, as quais antecedem os sentimentos, e também da cultura dos indivíduos. Neste sentido, a identificação dos sentimentos dos eleitores em relação aos candidatos e à variável intenção de voto possibilita a construção de prognósticos eleitorais, além de permitir uma análise robusta do contexto eleitoral.

A pesquisa foi realizada na cidade do Recife, nos dias 13 e 14 de dezembro, entrevistou 816 pessoas, e tem margem de erro de 3,5%, e nível de confiança de 95%.

Para comentar a metodologia, os objetivos e os resultados da pesquisa, o Portal LeiaJá convidou o economista Mauricio Costa Romão, o cientista político Adriano Oliveira e o estatístico Carlos Gadelha. 

Em razão da aproximação do pleito eleitoral 2012, candidatos e outros atores realizam fartamente pesquisas eleitorais com o objetivo de verificar a posição dos candidatos. Diante da pesquisa, os competidores decidem se serão ou não candidatos. O candidato que está na frente é previamente encorajado a se candidatar, pois as chances de vitória são reais.

Na dinâmica eleitoral, a posição do candidato nas pesquisas orienta basicamente as ações dos atores. Candidato na frente é candidato vitorioso. Se o candidato perder, após, obviamente, a abertura das urnas, foi a pesquisa que errou. Infelizmente, este raciocínio tão costumeiro no cotidiano da política, é falso.

Intenção de voto importa. Mas a intenção de voto analisada desprovida dos sentimentos dos eleitores não diz quase nada. Eleitores possuem sentimentos. Ou seja: eleitores sentem aflição, tem desejos, admira o outro, tem necessidades e sentem medo. Além disto, campanhas, ou melhor, estratégias eleitorais, mudam as escolhas dos eleitores. A conjugação das estratégias com os sentimentos representa a ação diante do sentir.  

O candidato X tem 42% das intenções de voto. Diante disto, alguém diz: “O nosso candidato é este”. Porém, 38% dos eleitores desejam mudança; 48% sentem medo do passado; 21% admiram o candidato Y, pois o consideram trabalhador; e 43% desejam um candidato que vem a representar o futuro da cidade.

Diante dos números sugeridos, constato que o candidato X, o favorito, representa o passado, apesar de ser bastante conhecido. Ele tem o apoio do atual prefeito, o qual não representa para os eleitores o futuro. Sendo assim, e em razão de que campanhas eleitores importam, assevero que o candidato X não é favorito. O favorito é Y, pois as circunstâncias lhe são favoráveis.  

Quando a pesquisa se resume a intenção de voto, ela é um engodo.     

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