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Uma granada fabricada durante a Segunda Guerra Mundial, na Inglaterra, foi arremessada de um carro na madrugada desta quinta-feira (24) em uma avenida de Regente Feijó, oeste do Estado de São Paulo. Um homem de 31 anos viu quando o artefato foi jogado de um veículo escuro e acionou a polícia.

Segundo a Polícia Civil, a granada foi lançada por criminosos assim que eles observaram uma viatura da PM. Ao ver o que era, Deividi Francisco de Lima, morador da região, fez um sinal para que a viatura parasse.

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Os policiais isolaram a área e, para evitar explosão, um oficial travou o pino da granada com fita isolante. Por volta das 3 horas, eles levaram o objeto para a delegacia, que ficou guardado num cofre.

A polícia ainda não tem pistas do carro e dos ocupantes. "Eles podem ser ladrões ou traficantes", disse Claudinei Alves, de 47 anos, delegado titular de Regente Feijó.

Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi chamada para explodir a granada numa área isolada. "Como ela veio parar aqui ainda é um mistério", afirmou o policial.

Os varejistas com lojas no interior do Estado de São Paulo estão se saindo melhor do que os da capital paulista neste ano, apesar de o cenário de retração nas vendas do comércio prevalecer para ambos. De janeiro a maio, o volume de vendas das lojas do interior paulista caiu 4,7% na comparação com o mesmo período de 2013. Enquanto isso, a retração nas lojas da capital foi mais que o dobro, 10,4%. Na média do Estado, houve um recuo de 6,5% nas vendas do comércio varejista no mesmo período.

Em 12 meses até maio, o movimento foi semelhante. O volume de vendas do varejo do interior cresceu 0,4%, enquanto as lojas da capital tiveram retração de 4,8% e o Estado como um todo teve queda de 1,3%. Os resultados fazem parte de uma pesquisa inédita que, a partir de agora, será feita mensalmente pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com base em informações sobre a arrecadação de impostos (ICMS) da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. A intenção é monitorar o desempenho do comércio da capital e do interior, com a possibilidade de destacar o resultado de diferentes regiões administrativas do Estado.

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"O comércio da capital tem tido um retração significativa comparado ao desempenho das lojas do interior", afirma o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo.

Salários

Ele atribui o melhor resultado das lojas do interior em relação às da capital ao processo de interiorização da economia que ocorre no Estado, com a migração de empresas, especialmente as indústrias, que pagam salários maiores, para cidades menores. Com isso, houve uma migração do emprego e da renda da capital para o interior e o consumo acompanhou esse movimento.

"A cidade de São Paulo está ficando cada vez mais cara e difícil", diz o economista. Ele destaca que a capital paulista concentra hoje empresas de serviços, que normalmente pagam salários inferiores aos das indústrias. Também o bom desempenho do agronegócio nos últimos anos, com a capitalização dos produtores rurais, impulsionou o resultado do varejo do interior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Serviço de Vigilância Epidemiológica de Bebedouro, no interior de São Paulo, descartou na quinta-feira que o surto de diarreia e vômito que atingiu 1,5 mil pessoas nas últimas duas semanas tenha sido causado pela contaminação da água distribuída à população. De acordo com o órgão, a contaminação foi causada pelo norovírus.

Desde o fim de maio, moradores de diferentes faixas etárias em diversas regiões da cidade começaram a apresentar sintomas de gastrointerite. O surto assustou a população e se levantou a suspeita de que a contaminação pudesse ser pela água.

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Mas, de acordo com a vigilância, exames feitos em amostras de fezes pelos laboratórios do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo e Ribeirão Preto confirmaram que o agente causador do surto era o norovírus. Exames também constataram que a água consumida pelos moradores estava dentro dos padrões de normalidade.

Segundo a vigilância, a situação na cidade praticamente se normalizou. Faz cerca de 10 dias que a procura nos postos parou e todas as 1,5 mil pessoas que contraíram os sintomas passam bem. Entre elas, está o metalúrgico Pedro Paulo Bernardes Simão, de 45 anos. "Fiquei quase uma semana passando mal, com cólicas e diarreia, parecia que eu ia morrer. Perdi uns três quilos", contou. "Agora que a gente descobriu que não é a água, dá para ficar mais tranquilo", disse.

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