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Dublin, 28 - A maioria dos eleitores da Irlanda está prestes a aprovar o novo tratado de disciplina orçamentária da União Europeia (UE) por meio de um referendo em 31 de maio, embora o apoio tenha diminuído ante o mês passado, informou uma pesquisa de intenção de voto a ser publicada neste domingo.

De acordo com a pesquisa do jornal Sunday Business Post, os irlandeses vão aprovar o tratado da UE por uma maioria de 58% a 42%, excluindo-se os votos dos indecisos. O número é ligeiramente inferior à maioria de 60% a 40% do mês passado.

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Controvérsias políticas sobre novos impostos sobre propriedades e água nas últimas semanas não devem atrapalhar a campanha de apoio ao tratado por parte do governo de coalizão do primeiro-ministro Enda Kenny.

A publicação também mostra que 47% dos eleitores disseram que vão votar pelo "sim"; 35%, pelo "não", enquanto 18% continua em dúvida. As informações são da Dow Jones. (Paula Moura)

O primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, disse neste domingo, durante discurso televisionado, que o referendo sobre o tratado de disciplina fiscal da União Europeia é uma grande oportunidade para os irlandeses mostrarem que acreditam no futuro do euro.

"Nesse referendo, temos uma oportunidade brilhante de dizer ao mundo que a Irlanda acredita no futuro do euro, que a Irlanda é crucial para o futuro da zona do euro, que a Irlanda está 100% com a Europa, e que juntos vamos construir um sistema que trará responsabilidade fiscal para governos e países em toda a zona do euro', disse.

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O referendo acontece no dia 31 de maio, mas o programa de austeridade exigido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional em troca de ajuda à Irlanda pode gerar uma reação negativa na população, já que envolve regras fiscais mais rigorosas, segundo analistas.

Em discursos a membros de seu partido na sexta-feira e no sábado, Kenny detalhou os planos de campanha de seu governo. Um voto pelo sim sustentará a recuperação econômica, eliminará dúvidas quanto ao comprometimento da Irlanda com a zona do euro e ajudará o país a obter acesso novamente aos mercados internacionais de dívida. Um voto negativo, disse, eliminará a garantia de que o país poderá acessar no futuro o fundo permanente de ajuda da zona do euro, em caso de necessidade.

No final de 2010, a Irlanda fechou um acordo para receber 67,5 bilhões de euros em empréstimos internacionais. Mas a queda nos gastos dos consumidores tem pesado sobre a economia, enquanto a crise da dívida na zona do euro tem afetado as várias empresas do país voltadas à exportação. As informações são da Dow Jones.

Duas pesquisas de opinião sugerem que a maioria dos eleitores da Irlanda deve apoiar o tratado fiscal da União Europeia (UE) em referendo a ser realizado neste ano. Uma pesquisa publicada pelo jornal Sunday Independent mostrou que 37% dos eleitores pretendem votar "sim" e 26% devem votar "não", enquanto o restante ainda não tem certeza. Já uma pesquisa do jornal Sunday Business Post apresenta 44% dos votos a favor, 29% contra e o restante de indecisos. Ambas as consultas têm margem de erro de 3 pontos porcentuais.

Os levantamentos divulgados neste domingo são os primeiros desde que a Irlanda anunciou, na semana passada, que vai realizar um referendo para ratificar o pacto que visa a impor novas regras e limites de gastos públicos para países membros da zona do euro. A Irlanda é o único membro entre os 17 da zona do euro que está submetendo o tratado ao voto popular. O país ainda não anunciou a data do referendo. As informações são da Associated Press.

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) autorizou nesta quinta-feira que a tocha olímpica passe também pela Irlanda durante a corrida de revezamento que irá percorrer os quatro países do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales) antes da Olimpíada de Londres. Assim, a capital irlandesa Dublin receberá a simbólica chama no dia 6 de junho.

Depois dos protestos políticos que marcaram a corrida de revezamento da tocha olímpica antes dos Jogos de Pequim, em 2008, quando o artefato percorreu o mundo inteiro, o COI tinha decidido que o evento ficaria restrito ao país que fosse sede da Olimpíada. Mas, diante do pedido britânico, aprovou a inclusão da Irlanda no trajeto que será feito pelo Reino Unido em 2012.

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As negociações para levar a tocha olímpica na Irlanda duraram meses, mas a proposta contou com apoio de dirigentes esportivos, políticos e forças de segurança. "Essa histórica ocasião reconhece a amizade, a paz e a cooperação que agora existe na Irlanda e demonstra o poder unificador do esporte", disse o ministro irlandês do Esporte e Turismo, Michael Ring.

A corrida de revezamento da tocha olímpica começará no dia 19 de maio e irá passar por cerca de mil localidades do Reino Unido, percorrendo quase 13 mil quilômetros, até chegar à cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, marcada para 27 de julho. Ao todo, ela será carregada por cerca de 8 mil pessoas, que ainda foram escolhidas pelo Comitê Organizador da Olimpíada de 2012.

O príncipe William se juntou hoje a uma missão de resgate, após um navio de carga ter naufragado no mar da Irlanda, deixando vários membros da tripulação desaparecidos. Segundo na linha de sucessão do trono britânico, ele estava a bordo de uma aeronave que resgatou dois tripulantes, depois que a embarcação teve um casco rachado pela força de um vendaval na costa norte do País de Gales.

O Ministério de Defesa da Grã-Bretanha informou que o príncipe William foi o co-piloto do helicóptero de resgate. Autoridades afirmaram ainda que cinco pessoas continuam desaparecidas. A embarcação que naufragou tinha oito pessoas a bordo e transportava milhares de toneladas de calcário, segundo fontes.

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Única dentre as principais forças do futebol europeu a não se classificar diretamente à Eurocopa de 2012, Portugal espantou a zebra bósnia nesta terça-feira e finalmente carimbou seu passaporte para a competição que será jogada no ano que vem na Ucrânia e na Polônia. Precisando vencer depois de empatar em 0 a 0 no jogo de ida da repescagem, o time português contou com ajuda providencial de Cristiano Ronaldo para golear a Bósnia Herzegovina por 6 a 2 no Estádio da Luz, em Lisboa.

A grande partida de Cristiano Ronaldo começou aos 6 minutos, quando ele exigiu ótima defesa de Begovic. Mas o goleiro nada podia fazer, dois minutos depois, para impedir que a falta muito bem batida pelo craque do Real Madrid colocasse Portugal à frente do placar.

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Principal coadjuvante, Nani também brilhou. Acertou um belo chute de fora da área, no ângulo, aos 24 minutos, e fez 2 a 0. A vitória que parecia fácil foi posta em risco aos 41, quando Coentrão cometeu pênalti que Misimovic converteu.

Cristiano Ronaldo voltou a fazer a parte dele aos 8 da segunda etapa, quando recebeu passe de João Moutinho e colocou Portugal em vantagem por 3 a 1. Como havia dúvida quanto a uma possível posição de impedimento do craque português, os bósnios reclamaram muito. Mas exageraram, tanto que Lulic foi expulso.

Apesar de ter um homem a menos, a Bósnia descontou aos 20, com Spahic. Bastava mais um gol para os bósnios para eles vingarem a eliminação na repescagem da Copa e avançarem à Eurocopa. E foi na busca por esse gol que a Bósnia permitiu que Portugal matasse o jogo no contra-ataque. Dos 27 aos 37 minutos, foram mais três: dois de Hélder Postiga e um de Miguel Veloso, fechando o placar em elásticos 6 a 2.

IRLANDA TAMBÉM AVANÇA - Desta vez não houve que impedisse a Irlanda a voltar a disputar uma grande competição após uma década. Se nas Eliminatórias da Copa do Mundo do ano passado os irlandeses foram prejudicados pela arbitragem que validou o ilegal gol de classificação da França, na repescagem, nesta terça não havia o que impedisse a festa em Dublin.

Jogando em casa, a Irlanda podia perder por até três gols de diferença, graças à vantagem conquistada com os 4 a 0 sobre a Estônia na sexta, no jogo de ida da repescagem. Ainda assim saiu na frente, com Ward, ampliando a vantagem. No segundo tempo, Vassiljev empatou para os estonianos. O resultado de 1 a 1 foi mais do que suficiente para levar Irlanda à sua segunda Eurocopa. Em 1988, na Alemanha, ficou em quinto.

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