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O ex-candidato a presidente, Fernando Haddad (PT), usou o Twitter para criticar a política externa do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com o político, a "imagem do Brasil no exterior, em toda sua história, nunca esteve tão comprometida".

Haddad citou os conflitos protagonizados pelos EUA e Irã. Na semana passada, o Itamaraty emitiu uma nota do governo federal em apoio aos Estados Unidos na disputa com o Irã, alinhando-se na "luta contra o terrorismo". No domingo, a chancelaria do Irã cobrou explicações do comunicado. 

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Outros políticos também se manifestaram sobre o posicionamento de Jair Bolsonaro em favor dos EUA. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), tuitou que a política externa brasileira é subalterna aos EUA e que isso está empurrando o Brasil para os conflitos alheios.

"A absurda política externa subalterna aos Estados Unidos está empurrando o Brasil e os brasileiros para conflitos alheios, trazendo riscos econômicos e sociais. Eventuais simpatias ou afetos pessoais não podem prejudicar o papel do governo brasileiro: cuidar do Brasil", declarou. 

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) se referiu ao ataque dos EUA contra o Irã como "criminoso". Sobre a postura do governo brasileiro, o parlamentar disse que é preciso repudiar, pois o Brasil está sendo inconsequentemente exposto. 

"A escalada de violência no Oriente Médio é consequência direta do ataque criminoso de Trump. É preciso repudiar o alinhamento ideológico do Itamaraty aos EUA. A postura inconsequente expõe o Brasil, limita a capacidade de ação internacional e pode ter impacto econômico".

O Itamaraty informou na tarde de hoje (26) que está prestando apoio nas providências necessárias para viabilizar o traslado do corpo do brasileiro Adélcio Cândido, encontrado morto em Luanda, capital de Angola, onde residia há oito anos. Professor universitário de artes cênicas e ator, ele foi encontrado já sem vida, na última quarta-feira (24), nas dependências do condomínio onde morava.

Em redes sociais, amigos da vítima levantam suspeitas de que ele tenha sido assassinado. “A dor e a saudade são intensas, mas a minha indignação diante de um quadro tão brutal de violência não me deixa esquecer que nossa luta por uma sociedade justa e fraterna se faz urgente”, escreveu uma prima da vítima em perfil no Facebook.

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Sem compartilhar detalhes sobre o caso, o Itamaraty, em nota, comunicou que a embaixada do Brasil no país africano tem mantido contato constante com os familiares da vítima, auxiliando-os na emissão de documentos exigidos para a liberação do corpo e nos demais procedimentos cabíveis. “A embaixada mantém contato com as autoridades policiais angolanas, que investigam as circunstâncias do ocorrido”, acrescentou no informe.

Segundo o secretário da Superintendência de Assuntos Internacionais de Goiás, Armando Melo, o estado vai pagar o serviço de traslado e tem trabalhado em conjunto com o governo federal para que o corpo da vítima seja trazido de volta ao Brasil o mais rápido possível. “A mãe do falecido não tem condições de arcar com os custos”, disse, por telefone, à Agência Brasil.

“Não temos como falar em previsão [de data para a transferência do corpo]. Em casos semelhantes que já acompanhamos, com todos os trâmites burocráticos do país e os processos administrativos de Goiás, o prazo médio é de duas semanas.”

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