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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, informou nesta quinta-feira (11), durante visita ao Itaquerão, que a emissão da segunda remessa de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs) para a obra do estádio de abertura da Copa do Mundo de 2014 será feita até o mês de junho. Ele não revelou o valor, mas a reportagem apurou que será de R$ 68 milhões.

Haddad fez o anúncio logo após confirmar que já foi feita a liberação dos R$ 156 milhões da primeira remessa de CIDs. "A gente acredita que essa liberação vai ajudar na liberação do empréstimo BNDES", disse. De acordo com o prefeito, os CIDs serviriam como um reforço nas garantias oferecidas pela Odebrecht, empresa responsável pela construção do estádio, ao banco repassador do empréstimo do BNDES.

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também presente à visita desta quinta-feira, assim como o governador Geraldo Alckmin, afirmou que a liberação do empréstimo da linha de crédito do BNDES "está marchando para um desfecho favorável". "O estádio do Corinthians será com certeza palco de abertura da Copa", prometeu. Ele também descartou qualquer paralisação da obra.

Outro que mostrou otimismo foi o ex-presidente do Corinthians e atual responsável pela obra do estádio, Andrés Sanchez. Ele garantiu que no último mês as negociações para a liberação do empréstimo do BNDES evoluíram em cerca de 60% e que acredita que nas próximas semanas tudo estará resolvido. "Estamos negociando com vários bancos e tudo caminha para um bom final."

As obras do Itaquerão alcançaram 70% de conclusão e o estádio deverá ser entregue em dezembro deste ano. Antes da visita, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad estiveram em uma cerimônia que marcou o início das obras da alça de acesso que vai ligar a Radial Leste com a Jacu Pêssego.

Brasília poderá ficar com a abertura da Copa do Mundo de 2014 se o impasse no financiamento do estádio do Corinthians não for resolvido nas próximas semanas. A crise nas obras do Itaquerão já chegou ao governo federal que, nos próximos dias, convocará uma reunião de emergência entre o presidente do Corinthians, a Odebrecht, Andrés Sanchez, o prefeito Fernando Haddad e até o governo estadual de São Paulo. A meta é a de tentar salvar o projeto, no que seria a última cartada.

Mas, no Palácio do Planalto, funcionários de alto escalão do governo de Dilma Rousseff revelaram que a possibilidade de Brasília ser a nova sede da abertura já é falada abertamente pela cúpula do governo e pelos organizadores do Mundial.

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Para as autoridades, há muito em jogo nessa crise: a imagem do Brasil, prejuízos com contratos já assinados e mesmo custos para compensar a quebra de acordos. Nos últimos dias, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tratou do assunto com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e com o secretário-geral Jérôme Valcke. Aldo teria prometido que uma solução seria encontrada.

Mas pessoas próximas ao ministro garantem que ele não esconde a preocupação com a falta de financiamento e a possibilidade real de transferir a abertura para Brasília. Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e hoje responsável pelo Itaquerão, afirmou nesta semana que é preciso receber o empréstimo do BNDES "em poucas semanas" para manter o cronograma das obras do estádio. "Chegamos no limite", disse.

O BNDES já liberou o dinheiro, que seria repassado pelo Banco do Brasil ao Corinthians e Odebrecht. O problema é que a construtora não quer dar seus ativos como garantia para receber o dinheiro do BNDES, conforme exige o banco. E o Corinthians, por ser um clube, não pode receber o empréstimo diretamente. Dentro do governo, já se fala inclusive na possibilidade de que, sem a abertura da Copa, o estádio do Corinthians nem sequer seja utilizado no Mundial.

A exclusão do Itaquerão não teria apenas consequências para a Copa. O Corinthians poderia acabar pagando caro. Isso porque o governo federal havia dado isenções tributárias de quase R$ 90 milhões na compra de material de construção para as obras. Mas a condição era de que o local fosse usado no torneio. Caso isso não ocorra, o contrato seria violado e o Corinthians teria de devolver aos cofres públicos o dinheiro da isenção.

Nesse cenário, quem aparece com força é Brasília. Os autores da obra do Estádio Nacional sempre tiveram em mente a possibilidade de que o local fosse usado na abertura e, de fato, será o palco do primeiro jogo da Copa das Confederações, em junho. A arena ainda cumpre as exigências da Fifa para receber um jogo de abertura.

Agora já estão atuando nos bastidores para garantir que, se o projeto do Itaquerão fracassar, a capital federal seja escolhida para substituir São Paulo. "Brasília já deu sinais claros de que está disposta a assumir o papel de abertura da Copa", declarou um alto funcionário do governo.

A Fifa não quer nem ouvir falar em mudar uma vez mais o calendário e ainda aguarda uma definição para São Paulo. Mas não descarta que, se a crise não for resolvida, o jogo de abertura simplesmente terá de mudar de local.

A mudança não precisaria ocorrer no calendário da Copa, mas apenas no local da primeira partida. A Copa começa no dia 12 de junho, uma quinta-feira. Pela agenda, o primeiro jogo em Brasília ocorreria no dia 15, tempo suficiente para deixar a grama descansar. Outro jogo que poderia passar para Brasília seria a semifinal (9 de julho), originalmente programada para São Paulo.

Palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e sonho da torcida corintiana, as obras do Itaquerão podem parar no fim deste mês devido à burocracia dos documentos que liberam o dinheiro investido no estádio. A informação foi dada pelo ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, em entrevista à TV Gazeta.

Sanchez revelou que o financiamento prometido pelo BNDES e o pacote de melhorias na região, acertados quando o obra foi idealizada, ainda não foi liberado e isso pode obrigar o clube e a construtora a paralisar o trabalho imediatamente.

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"Todo mundo sabe que o Corinthians dependia do financiamento do BNDES e da garantia sobre investimentos de melhoria para a zona leste para tocar a obra. Se não saírem nas próximas semanas, nós vamos parar as obras no Itaquerão. Não saiu nem o financiamento nem o pacote. Se não sair em um mês, a obra para", disse o ex-dirigente, que é consultor informal do atual presidente Mário Gobbi para assuntos relativos ao estádio.

Sem o dinheiro do financiamento, a construtora Odebrecht foi obrigada a fazer empréstimos em bancos para que tudo corresse de acordo com o prazo estipulado pela Fifa, que é fevereiro de 2014. Nesses empréstimos, o Corinthians se comprometeu a pagar os juros, estimados em R$ 30 milhões até agora.

"Se não fossem as medidas da Fifa, o estádio do Corinthians já estaria pronto com o dinheiro que foi investido até agora. O Corinthians gastou R$ 30 milhões, a Odebrecht está fazendo empréstimos e o Corinthians é responsável pelos juros destes empréstimos", explicou. Sanchez mostrou-se preocupado, mas também disse acreditar que o documento possa sair em breve.

O pacote de melhorias para a região do Itaquerão inclui a construção de uma Etec e de uma Fatec (escolas e faculdades técnicas do governo), a extensão da Radial Leste, principal acesso à região e ao estádio, a construção de uma rodoviária e a revitalização das estações de trem e metrô. Os moradores do bairro já sentem os reflexos da valorização da região - preços de aluguéis e serviços básicos sofrem grandes alterações.

 

As obras do estádio do Itaquerão, palco paulista da Copa do Mundo de 2014, chegaram, no fim de fevereiro, a 66% do cronograma previsto, segundo revelou o Corinthians nesta terça-feira. Com isso, a construção do novo estádio atinge dois terços do total após 21 meses do início dos trabalhos no bairro de Itaquera, na zona leste da capital.

De acordo com o Corinthians, no dia 28 de fevereiro as obras bateram em exatos 66,18% de conclusão, um aumento de três pontos percentuais com relação ao fim de janeiro, quando havia sido divulgado o último balanço. A evolução mantém a média mensal registrada no estádio.

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Atualmente, os trabalhos concentram-se na montagem das estruturas metálicas da cobertura do prédio oeste, após a conclusão dessa fase no lado contrário. Também já está praticamente pronta a montagem na última laje de concreto do edifício, que cobre o 11º pavimento.

Em ritmo acelerado, os serviços de escavação da área da implantação do campo, onde será montado o gramado, estão quase no fim, abrindo caminho para o início da montagem das tubulações dos sistemas de drenagem e resfriamento da grama. Trabalham hoje na obra mais de 1.730 profissionais, em três turnos.

O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, disse nesta quinta-feira que espera "para ontem" a liberação do empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do Itaquerão, que está sendo negociado com a intermediação do Banco do Brasil. O impasse persiste por causa das garantias para o financiamento de R$ 400 milhões dentro da linha de crédito especial para a Copa do Mundo de 2014, que foram apresentadas pela construtora, responsável pela obra do estádio do Corinthians, e ainda não foram aceitas pelo BNDES.

Marcelo Odebrecht disse que, até agora, a empreiteira bancou sozinha cerca de R$ 500 milhões na construção do estádio - o custo total é de R$ 820 milhões -, avisando que aguarda o financiamento para dar prosseguimento à obra. "É uma negociação entre o fundo que tem os direitos da arena e esse fundo é que tem de buscar o financiamento e tem essa discussão toda", comentou o empresário, sem querer detalhar o impasse que está impedindo a liberação do empréstimo.

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Dos 12 estádios brasileiros que receberão jogos na Copa de 2014, 11 pediram financiamento do BNDES - a exceção foi Brasília. Todas as operações já estão aprovadas pelo banco, totalizando R$ 3,8 bilhões. Mas duas delas ainda não estão com contrato assinado e, portanto, não tiveram o dinheiro liberado pelo banco: o Itaquerão, em São Paulo, e o Beira-Rio, em Porto Alegre.

As nove operações aprovadas e já contratadas pelo BNDES são Arena da Amazônia (R$ 400 milhões), Castelão (R$ 351,5 milhões), Arena Pernambuco (R$ 400 milhões), Arena das Dunas (R$ 396,5 milhões), Arena Pantanal (R$ 393 milhões), Arena Fonte Nova (R$ 323,6 milhões), Arena da Baixada (R$ 131,1 milhões), Mineirão (R$ 400 milhões) e Maracanã (R$ 400 milhões).

Presente à visita que as delegações da Fifa, do Comitê Organizador Local (COL) e autoridades fizeram nesta quarta-feira (28) pela manhã ao Itaquerão, que receberá o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, exibiu grande satisfação com a evolução das obras no estádio. Empolgado, ele ainda destacou o impacto positivo que a construção da arena de São Paulo para o Mundial está tendo para a Zona Leste da cidade.

"Já visitei Itaquera algumas vezes, e é com satisfação que constato uma evolução impressionante rumo à conclusão das obras em dezembro de 2013. E, sobretudo, fico contente de ver a evolução das obras sociais que têm transformado todo o entorno do estádio. Fico orgulhoso de ver que termos um palco à altura para um evento como a abertura da Copa", afirmou Rebelo.

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As palavras do ministro, por sinal, foram endossadas pelas de José Maria Marin, presidente da CBF e do COL, na visita ao Itaquerão. "Esse é um dos grandes motivos de orgulho que temos: a diferença que o projeto da Copa do Mundo fará para uma região tão importante e que há tanto tempo tem demanda por mais desenvolvimento", disse.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também presente ao evento desta quarta pela manhã, foi outro que exaltou o impacto positivo que a construção do Itaquerão está tendo para a uma das regiões da capital paulista. "Assim como o estádio, as obras de infraestrutura ao redor da região leste estão todas dentro de seu cronograma. Além desse incrível palco para grandes jogos, esse é mais um legado que o evento deixará para a cidade", enfatizou.

A questão da mobilidade para se chegar ao estádio também foi elogiada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que gostou do pequeno tempo levado para percorrer o trajeto entre a Estação da Luz, no centro de São Paulo, até o Estação Corinthians/Itaquera, realizado de trem no chamado "Expresso da Copa" nesta manhã de quarta. O veículo de grande porte funcionará durante o Mundial para os torcedores que forem assistir aos jogos pelas linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

"É incrível, numa cidade destas, chegarmos do centro até o estádio em apenas 19 minutos (na verdade foram 17), como fizemos. Tudo funcionou à perfeição. É um grande estádio e, como um todo, um projeto impressionante. São Paulo está de parabéns", elogiou o dirigente.

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, esteve presente no Itaquerão na manhã desta quarta-feira (28), em São Paulo, durante visita de comitiva da entidade, de autoridades e de membros do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, e garantiu a alegria de operários que trabalham nas obras do estádio que receberá o jogo de abertura da competição no Brasil.

O dirigente dividiu as atenções com Ronaldo e Bebeto, ex-jogadores que são membros do COL, ao prometer dar entradas do Mundial para funcionários que trabalham no local. "Vocês vão receber dois ingressos para um jogo da Copa", disse Valcke, para em seguida ser bastante aplaudido, durante a visita de mais de meia hora de duração que contou com representantes da Fifa, do governo federal e do COL no Itaquerão.

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O futuro estádio do Corinthians, por sinal, recebeu elogios de Valcke pelo bom andamento das suas obras, sendo que a data prevista para que o local esteja pronto é dezembro do ano que vem. "Vimos o comprometimento de cada um nesta obra, esse estádio é um grande projeto e está dentro do cronograma", ressaltou o dirigente.

Para completar a alegria dos operários, que puderam ocupar uma área destinada a autoridades nesta quarta, eles tiraram fotos com Bebeto e Ronaldo. E os dois ex-jogadores também exibiram orgulho com o bom andamento das obras do Itaquerão, que será um dos principais palcos da Copa de 2014.

"É a primeira vez que estou aqui, e fico muito feliz e orgulhoso, acho que vamos conseguir realizar o melhor Mundial da história", afirmou Bebeto. "Esse é o último estádio que estamos visitando e para mim é o mais especial. O Corinthians foi minha casa nos últimos anos de carreira e dá pra ver que isso é um projeto social muito importante para a Zona Leste (de São Paulo), que ganhará muito com o estádio. Os operários são os grandes protagonistas, o estádio está lindo", completou Ronaldo.

O Corinthians afirmou, por meio de nota oficial nesta quarta-feira, que o Governo do Estado manterá o acordo de pagar pelas arquibancadas temporárias para adequar o Itaquerão às exigências da Fifa e sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014.

O clube, no entanto, diz que está aberto à soluções alternativas, como uma parceira do Governo com o setor privado para bancar a ampliação do estádio. O custo da obra gira em torno de R$ 70 milhões - a arena está orçada em R$ 820 milhões.

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As arquibancadas móveis são necessárias para ampliar a capacidade do estádio de 48 mil para 68 mil lugares, capacidade exigida pela Fifa para realizar a abertura do Mundial. O Corinthians mantém a postura de não pagar por esse custo adicional.

Confira a íntegra da nota oficial:

A direção do Sport Club Corinthians Paulista vem a público afirmar ter certeza de que o Governo do Estado manterá seu compromisso de prover as arquibancadas temporárias para a adequação da Arena Corinthians às necessidades da Fifa, para que lá se realize a abertura da Copa.

Caso a solução definida pelo Governo seja a de buscar apoio no setor privado para as despesas correspondentes, o Corinthians estará empenhado em apoiar a iniciativa, colaborando para fazer do empreendimento uma oportunidade atraente de exposição de marcas.

Torcedores que forem aos jogos da Copa do Mundo de 2014 no "Itaquerão", na zona leste, só vão conhecer a Estação Itaquera do Metrô, a mais próxima do futuro estádio do Corinthians, do lado de fora. Segundo a São Paulo Transportes (SPTrans), a Fifa, organizadora do Mundial, recomendou que o acesso do público ao estádio seja feito pela Estação Artur Alvim, distante cerca de 1 quilômetro do equipamento.

O motivo da preferência por Artur Alvim é a segurança. Segundo técnicos da SPTrans, a experiência repassada pela Fifa mostra que há problemas com a aglomeração das torcidas se o acesso ao metrô for muito próximo da entrada do estádio. Daí a organização recomendar uma parada mais distante.

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O secretário municipal adjunto de Transportes, Pedro Luiz de Brito Machado, cita como exemplo o estádio de Munique, na Alemanha. A Allianz Arena, inaugurada em 2005 para a Copa de 2006, realizada naquele país, foi feita propositalmente a cerca de 800 metros dos meios de transporte mais próximos.

O Metrô, porém, evita confirmar a preferência por Artur Alvim. Em nota, diz que vai operar as estações normalmente nos dias de jogos em 2014, mas afirma que "o comitê organizador do evento em São Paulo vai apontar qual a melhor rota para entrar e sair do estádio. Nos demais jogos, o Metrô seguirá a orientação do órgão que cuida da segurança pública".

A caminhada entre Itaquera e Artur Alvim é feita em cerca de 15 minutos. Nesse tempo, a multidão, que deixa o estádio em bloco, no fim das partidas, será dispersada, o que minimizaria eventuais tumultos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Justiça liberou na terça-feira o pacote de obras viárias nos arredores do Itaquerão, estádio na zona leste da capital paulista, prometido para a Copa de 2014. Com isso, os trabalhos na área devem ser iniciados nas próximas semanas pelo consórcio Vizol, formado por OAS e S/A Paulista, que venceu a licitação.

O custo das obras foi orçado em R$ 257,7 milhões. A suspensão havia sido conseguida há um mês, por empresas integrantes do consórcio que ficou em segundo lugar na licitação. As empresas alegavam que o vencedor praticava preços abaixo do valor de mercado. A Dersa, responsável pelas obras, afirma que a diferença de preço entre o primeiro e o segundo colocado foi de 0,6%.

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De acordo com o projeto, serão construídas novas alças de ligação entre as Avenidas Jacu-Pêssego e José Pinheiro Borges, a extensão da Radial Leste. Serão criadas duas avenidas: uma de ligação norte-sul, entre as Avenidas Itaquera e José Pinheiro Borges, e outra que fará a articulação com a Avenida Miguel Ignácio Curi. "O projeto inclui a construção de quatro viadutos", diz o presidente da Dersa, Laurence Lourenço.

Lourenço afirma ainda que as obras são parte do projeto do polo institucional de Itaquera, que prevê a construção de vários órgãos públicos naquela região.

"Durante a semana, a chegada ao polo institucional será mais fácil e, nos fins de semana, para o jogo de futebol (no Itaquerão)", afirma. Apesar da melhoria de chegada ao estádio, ele lembra que o Metrô continuará sendo o melhor jeito de ir até o equipamento. "Foi por isso que aquele local foi escolhido para a Copa."

Lourenço garante que os novos acessos serão feitos em áreas que já são da Prefeitura e que não haverá necessidades de desapropriações na região. "A obra não atinge área de favela."

O polo de Itaquera prevê a construção de uma Faculdade Técnica (Fatec), uma Escola Técnica (Etec), uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), uma base da Polícia Militar e um fórum.

Há previsão de construção de várias melhorias viárias na zona leste. A Prefeitura pretende construir corredores de ônibus na Radial Leste, na Avenida Aricanduva e em Itaquera.

Além disso, também foi anunciada a construção de uma Rodoviária em Itaquera. O espaço deverá servir pessoas que vêm do litoral norte, Vale do Paraíba e Belo Horizonte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O governo vai financiar a construção do estádio do Corinthians. A Arena de São Paulo, que será construída no bairro de Itaquera, na capital paulista, vai receber R$ 400 milhões em financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11). Os recursos são oriundos do Programa ProCopa Arenas.

Esse é o nono projeto aprovado pelo BNDES para os estádios que sediarão os jogos da Copa. No Itaquerão, como está sendo chamado o estádio, será jogada a partida de abertura da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

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Já foi aprovado financiamento para as arenas de Belo Horizonte (R$ 400 milhões), Cuiabá (R$ 393 milhões), Fortaleza (R$ 351,5 milhões), Manaus (R$ 400 milhões), Natal (R$ 396,5 milhões), Salvador (R$ 323,7 milhões), Recife (R$ 400 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 400 milhões).

O estádio terá capacidade para 48 mil pessoas. Durante a Copa, o governo do estado de São Paulo vai acrescentar 20 mil assentos temporários para atender a capacidade mínima definida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), para os jogos de abertura da competição.

A obra tem previsão de conclusão em dezembro de 2013. O agente repassador de recursos do BNDES na operação é o Banco do Brasil.

As obras do Itaquerão completam um ano nesta quarta-feira, mas o "presente" foi recebido na tarde desta terça. A ameaça de suspensão imediata dos incentivos fiscais de R$ 420 milhões e da isenção de tributo municipal (ISS), estimada em R$ 42 milhões, foi afastada com a decisão da juíza Laís Helena Bresser Lang Amaral de indeferir o pedido do promotor Marcelo Milani, feito na semana passada por meio de ação de improbidade administrativa.

A arena corintiana foi escolhida pela Fifa como palco da partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, entre outras da competição. Sua entrega está prevista para dezembro do próximo ano, mas pode ser antecipada. O clube pretende inaugurá-la em 1.º de setembro de 2013, quando completa 113 anos.

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Na ação indeferida nesta terça, o representante do Ministério Público Estadual requeria, também, que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o Corinthians e a Construtora Odebrecht, entre outros citados, fossem obrigados a pagar R$ 1,742 bilhão aos cofres públicos, por prejuízos causados ao erário.

Milani alegou inconstitucionalidade da concessão dos benefícios, por causar prejuízos ao erário público e por violar "flagrantemente princípios constitucionais, tais como moralidade, legalidade e, especialmente, impessoalidade".

No entanto, em sua decisão, a juíza da 2.ª Vara da Fazenda Pública afirma que a ação "sequer comportaria tutela antecipada". Diz não existir prova inequívoca da alegação feita pelo MPE e alerta para o fato de ser necessária o princípio da ampla defesa.

A juíza Laís Helena também elogia a realização do Mundial no Brasil, um "evento de porte e repercussão sem antecedentes na história brasileira recente, com consequências positivas ao desenvolvimento e qualificação em âmbito nacional".

A reportagem do Estado de S. Paulo tentou nesta terça falar com Marcelo Milani, da promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, mas não obteve respostas de seus contatos.

O governo federal oficializou nesta sexta-feira um incentivo fiscal ao futuro estádio do Corinthians, o Itaquerão, ao incluí-lo, em portaria publicada no Diário Oficial da União, entre os contemplados pelo governo federal com benefícios tributários no âmbito do chamado Recopa. O ato foi assinado pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

O regime de benefícios tributários para a construção de estádios para a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014 foi instituído em dezembro de 2010. Em julho do ano passado, a Receita Federal regulamentou o programa, possibilitando assim o acesso aos interessados. Quem for aceito pelo programa terá suspensa a cobrança de Cofins, PIS/Pasep, Imposto de Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre máquinas e equipamentos importados.

O Itaquerão é o quarto estádio a conseguir acesso ao benefício. Antes, já foram incluídos no programa o Mineirão, de Belo Horizonte; o Maracanã, do Rio de Janeiro; e a Arena das Dunas, de Natal (RN).

Segundo o Ministério do Esporte, está em análise a inclusão de outros quatro estádios no programa: Estádio Nacional, de Brasília (DF); Castelão, de Fortaleza (CE); Arena da Baixada, de Curitiba (PR); e Arena Pernambuco, de Recife (PE).

O Sport Club Corinthians Paulista assumiu os custos e responsabilidades pela remoção e realocação dos dutos da Petrobras que passam pelo terreno onde está sendo construído o estádio do clube, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O estádio vai sediar a abertura da Copa de 2014.

A informação é do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, que recebeu na última segunda-feira (7) o termo de ajuste assinado entre o Corinthians e a Petrobras Transporte S.A. (Transpetro). De acordo com o documento, além da remoção dos dutos – por onde passa óleo combustível – o clube também vai arcar com a transferência dos cabos de fibra ótica da Petrobras.

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A empresa que fará a remoção deverá seguir as condicionantes estabelecidas nas licenças e autorizações emitidas pelos órgãos públicos e ambientais. A Transpetro vai acompanhar a transferência.

O termo de ajuste também prevê que qualquer prejuízo ou danos a terceiros causados durante as obras de remoção serão de responsabilidade exclusiva do Corinthians. Segundo o MPF, as responsabilidades civil, administrativa e penal por malefícios à saúde, à segurança pública e ao meio ambiente serão atribuídas unicamente ao clube.

O Corinthians terá que pagar a Transpetro cerca de R$ 130 mil pelos gastos com a elaboração dos estudos e análise técnica da remoção e para pagamento de pessoal para acompanhamento da obra. O valor deverá ser quitado em parcelas até o fim dos trabalhos.

Qualquer novo custo decorrente do termo de ajuste, como taxas, licenças, tarifas e tributos serão pagos pelo Corinthians.

O ex-atacante Ronaldo roubou a cena, nesta sexta-feira pela manhã, em evento realizado em São Paulo que serviu para marcar os mil dias para o início da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O ex-jogador participou do "Expresso da Copa", uma viagem de trem da estação da Luz a Itaquera, que teve o objetivo de mostrar que o transporte de torcedores não será problema para quem quiser ir ao futuro estádio do Corinthians para acompanhar jogos do Mundial.

A viagem estava marcada para começar às 10h15, mas foi iniciada apenas às 10h32. O trajeto entre as estações foi percorrido em 19 minutos, sendo que o cálculo inicial era de que ele ocorresse em 23 minutos. O trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) transportou jornalistas, convidados e as principais autoridades do Estado, entre elas o governador Geraldo Alckmin e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

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Na chegada à estação de Itaquera, porém, quem canalizou as atenções foi Ronaldo. Ele foi o mais assediado pelas pessoas que transitavam pelo local, onde o Fenômeno tirou fotos com fãs e deu autógrafos. Empolgado com o passeio de trem, o ex-jogador chegou a escrever uma mensagem em sua página no Twitter para destacar a eficiência do meio de transporte.

"Para quem diz que o estádio é longe do centro, levamos 19 minutos da Luz até aqui (Itaquera)", disse, depois de lembrar que reviveu um tempo distante de sua vida nesta sexta. "Eu não andava de trem desde os tempos Bento Ribeiro - São Cristóvão", acrescentou, se referindo ao bairro do Rio de Janeiro em que morava e ao clube em que começou a trilhar a sua carreira no futebol.

Além de Ronaldo, outro ex-jogador consagrado da seleção brasileira e do Corinthians que esteve presente no evento desta sexta foi Roberto Rivellino. No canteiro de obras do Itaquerão, será inaugurado um relógio que fará a contagem regressiva até o Mundial de 2014, iniciativa que foi elogiada pelo tricampeão do mundo na Copa de 1970. Ele acredita que o relógio será uma boa forma de acompanhar e cobrar os avanços dos preparativos para a Copa.

"Eu acredito no Itaquerão. Ele vai ficar pronto e uma cobrança pode até ser boa. Acho que vai dar tudo certo", afirmou Rivellino. Na avaliação dele, o projeto da arena corintiana reúne excelentes características. "O estádio será maravilhoso, o projeto é fantástico e o acesso é muito bom. Tenho certeza de que teremos uma bela Copa. Se não acontecer, será uma decepção para o mundo todo", disse. E, na opinião do ex-jogador, o estádio deverá receber o jogo de abertura do Mundial. "O povo de São Paulo merece", enfatizou.

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