Tópicos | JALSER RENIER

Uma sessão que havia sido marcada pela Assembleia Legislativa de Roraima para cassar o mandato do deputado Jalser Renier (Solidariedade), terminou com ele sendo reconduzido à presidência da casa. 

Isso porque o deputado conseguiu uma liminar expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que o reconduziu à presidência e determinou a suspensão do processo de cassação até o julgamento do mérito.  

##RECOMENDA##

Renier foi afastado do comando da Assembleia Legislativa de Roraima no ano passado, justamente com base em uma determinação do próprio STF que permitia apenas uma reeleição para o posto e o deputado ocupava o posto pela quarta vez seguida, ou seja, por oito anos.  

Segundo a assessoria da Assembleia, Jalser foi reconduzido juntamente com os demais membros da Mesa Diretora que ocupavam as cadeiras antes do afastamento de Renier. 

Em coletiva de imprensa, Jalser Renier se comprometeu a seguir com a análise e votação de projetos de lei. “Vamos procurar o Tribunal de Contas, o Tribunal de Justiça, o Governo do Estado, todas as instituições para que a gente mantenha sempre uma relação cordial entre as instituições”, declarou o presidente. 

Renier chegou a ser preso em outubro do ano passado, acusado de ter mandado sequestrar e torturar o jornalista Romano dos Anjos, seu opositor em 2020. Um relatório da Comissão de Ética apontou que Jalser praticou omissão, ameaçou autoridades públicas e tentou atrapalhar as investigações do caso Romano.  

 

O deputado estadual Jalser Renier (Solidariedade), de Roraima, foi preso preventivamente na Operação Pulitzer II nesta sexta-feira, 1, em Boa Vista. Ele é suspeito de ser o mandante do sequestro do jornalista Romano dos Anjos, em outubro do ano passado.

Renier é ex-presidente da Assembleia Legislativa de Roraima. Ele deixou o cargo em 2020. O deputado estava em seu escritório político quando foi preso.

##RECOMENDA##

A ordem de prisão é da juíza convocada Graciete Sotto Mayor Ribeiro, do Tribunal de Justiça de Roraima. A decisão atende a um pedido do Ministério Público do Estado. As investigações da Operação Pulitzer estão sob sigilo.

Em nota, a Promotoria informou que cerca de 70 policiais civis e militares, e agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumprem 4 mandados de prisão preventiva e 8 mandados de busca e apreensão na capital Boa Vista.

De acordo com o Ministério Público de Roraima, 7 prisões temporárias da primeira fase da investigação foram convertidas em preventivas. A Pulitzer I foi deflagrada em 17 de setembro.

COM A PALAVRA, O DEPUTADO

Até a publicação desta matéria, a reportagem tentou contato com a defesa do deputado, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando