Tópicos | Johan Cruyff

Kobe Bryant na capa do jogo de basquete NBA 2K24, Pelé e Johan Cruyff entre os ícones do novo EA FC24. Os editores de videogames esportivos estão apostando em velhos ídolos para atingir um público "intergeracional".

Bryant, lendário jogador do Lakers (1996-2016) que morreu em um acidente de helicóptero em 2020, é o atleta capa do NBA 2K24. E dois dos melhores jogadores de futebol do mundo, Pelé e Johan Cruyff, recebem uma homenagem póstuma com suas figuras estampadas na capa do FC24 da EA Sports, junto com rostos novos como Erling Haaland e Alexia Putellas.

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Suas respectivas editoras americanas, Take-Two e Electronic Arts, há tempos usam nomes de celebridades para promover seus jogos, às vezes até dedicando uma modalidade de jogo específica a eles. No ano passado, por exemplo, Michael Jordan foi a estrela de NBA 2K23.

Julien Pillot, economista especializado em indústrias culturais, explica à AFP que o endosso de grandes lendas é uma poderosa ferramenta de marketing.

Na sua opinião, o custo, muitas vezes enorme, de obter autorização para usar suas imagens é "mais do que compensado" pelas vendas que geram, tanto dos próprios jogos como das "cartas" necessárias para desbloquear conteúdos adicionais.

As empresas de videogames aproveitam o "aspecto intergeracional" e acrescentam "um toque de nostalgia", diz Pillot.

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Para além do aspecto financeiro, aparecer nessas simulações é uma forma de ex-atletas manterem contato com o público mais jovem.

A lenda do futebol francês Zinédine Zidane disse à AFP em junho que muitas crianças agora conhecem-no, em grande parte, por sua aparição no EA Sports FC, antes conhecido como FIFA.

"Os garotos de oito a dez anos não me conhecem, a menos que seus pais tenham-lhes contado o que eu fiz na época deles", disse o vencedor da Copa do Mundo de 1998.

"É mais através do PlayStation [que eles me conhecem], é meio engraçado. Estou acostumado", comenta.

Essa é uma estratégia que os executivos não se cansam de destacar.

"Meu filho de sete anos só sabe quem é Pelé por causa de suas incríveis estatísticas no FC", disse o vice-presidente da marca EA Sports FC, David Jackson, à AFP.

Segundo ele, este jogo permitiu que os torcedores sentissem um pouco da magia de jogar com estrelas das gerações anteriores. E funciona nos dois sentidos, de acordo com algumas das estrelas envolvidas, mesmo aquelas que não têm uma classificação tão alta quanto a de Pelé.

"As pessoas de uma certa geração me conhecem pelo que fiz em campo. O interessante é que hoje elas te conhecem através [dos videogames]", disse Robert Pires, também campeão mundial em 1998, na última quinta-feira, na festa de apresentação do jogo da EA, em Paris.

Um menino de 12 anos disse recentemente a Pires que só descobriu quem era jogando o videogame.

"Eu perguntei a ele: 'Sou bom?' Ele me disse: 'Você é bom, mas é lento'", contou o francês, ex-jogador do Arsenal.

Johan Cruyff foi um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos e brilhou com as camisas do Ajax e do Barcelona, além da seleção holandesa. Sua morte na manhã desta quinta-feira aos 68 anos, após uma batalha contra um câncer no pulmão, gerou repercussão imediata nos dois clubes e na federação nacional, que prestaram homenagens.

"Sempre te amaremos, Johan. Descanse em paz", publicou a página do Barcelona no Twitter logo após o anúncio da morte. "O Barcelona expressa sua dor pela morte de Johan Cruyff, que foi jogador, treinador e sempre estará na história do clube", completou depois em nota oficial o clube.

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Cruyff atuou no clube catalão por cinco temporadas, entre 1973 e 1978, nas quais conquistou o Espanhol de 1973/1974 e a Copa do Rei de 1977/1978. Voltou ao Barcelona em 1988 como treinador e permaneceu por lá até 1996, levando o time à primeira conquista da Liga dos Campeões de sua história, em 1991/1992.

"O Barcelona quer transmitir seus mais sentidos pêsames à sua família, com a qual compartilha estes momentos de dor, com os sócios, os torcedores e o mundo do futebol e do esporte. Obrigado, Cruyff", escreveu o clube. "Tanto como jogador quanto como técnico, você mudou a história do clube. Obrigado, Johan", completou o presidente do Barça, Josep Maria Bartomeu, através do Twitter.

Como o clube catalão, o Ajax não poderia deixar de lembrar um de seus maiores ídolos da história. Cruyff foi formado nas divisões de base do time nos anos 60 e lá atuou até 1973, conquistando três Ligas dos Campeões e oito Campeonatos Holandeses. Também treinou a equipe entre 1985 e 1988.

"Johan Cruyff morreu hoje com 68 anos. Nossas mais profundas condolências vão para sua família e entes amados", anunciou o clube holandês em seu site. "O maior jogador do Ajax em todos os tempos sofria desde outubro do ano passado de um câncer no pulmão."

A outra camisa com a qual Cruyff brilhou foi a da seleção holandesa. Ele ficou marcado por ser o principal nome da equipe que trouxe para o futebol a "Laranja Mecânica" e se sagrou vice-campeã da Copa do Mundo de 1974, que ficou com a Alemanha. Se aposentou da seleção em 1977, um ano antes de o país ser novamente o segundo colocado de uma Copa, desta vez vencida pela anfitriã Argentina.

"A morte de Johan Cruyff afeta todos nós, todos os amantes do futebol e toda a Federação Holandesa de Futebol", disse o diretor da entidade Bert van Oostveen. "Estamos entristecidos pela morte de um fenômeno sem precedentes em nosso futebol, nosso país e nosso mundo. Johan foi e é indiscutivelmente o melhor jogador que o futebol holandês já revelou."

O holandês Johan Cruyff, um dos maiores ídolos da história do Barcelona, do Ajax e da seleção de seu país, morreu nesta quinta-feira na Espanha, aos 68 anos, depois de travar uma difícil luta contra um câncer no pulmão. A informação do falecimento foi anunciada pelo site oficial do ex-jogador.

"Em 24 de março, Johan Cruyff morreu pacificamente em Barcelona, rodeado por sua família, após um dura batalha contra o câncer. É com grande tristeza que pedimos respeito à privacidade da família durante seu período de luto", informava a publicação.

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A batalha de Cruyff com o câncer foi rápida e a doença o atingiu de forma fulminante. O ex-jogador revelou estar doente já na reta final do ano passado, em outubro, e menos de seis meses depois, não resistiu.

O câncer de Cruyff pode ter sido causado pelo cigarro, já que ele era fumante até precisar passar por uma cirurgia de ponte de safena emergencial em 1991, quando era técnico do Barcelona. De lá para cá, inclusive chegou a participar de campanhas contra o tabagismo.

Cruyff foi revelado nas divisões de base do Ajax na década de 60 e se sagrou tricampeão da Liga dos Campeões com o clube, além de ter conquistado oito vezes o Campeonato Holandês. Negociado com o Barcelona em 1973, faturou o Espanhol de 1973/1974 e a Copa do Rei de 1977/1978. Atuou ainda no futebol dos Estados Unidos, no Levante, da Espanha, e voltou à Holanda para uma nova passagem pelo Ajax e encerrar a carreira no Feyenoord.

Mas Cruyff ficou marcado mesmo por ser o principal nome da seleção holandesa que trouxe para o futebol a "Laranja Mecânica" e se sagrou vice-campeã da Copa do Mundo de 1974, que ficou com a Alemanha. Se aposentou da seleção em 1977, um ano antes de o país ser novamente o segundo colocado de uma Copa, desta vez vencida pela anfitriã Argentina.

Cruyff também fez carreira como técnico. Comandou o Ajax, o Barcelona e a seleção da Catalunha, tendo levado o time espanhol ao seu primeiro título da Liga dos Campeões, em 1991/1992. Estava afastado de qualquer função no futebol desde que deixou o cargo de consultor do Chivas Guadalajara em 2012.

Uma das maiores lendas da história do futebol mundial, Johan Cruyff afirmou ter ficado "emocionado e comovido" com o apoio que vem recebendo do seus fãs após ser diagnosticado com câncer no pulmão. A notícia da doença do astro holandês foi revelada na semana passada e o ex-jogador falou sobre o assunto na coluna publicada nesta segunda-feira no jornal holandês De Telegraaf, no qual também comentou as manifestações que ocorreram em toda a Holanda no último final de semana.

Nos estádios de futebol do país, os torcedores fizeram ovações de 14 minutos em homenagem a Cruyff, em alusão ao fato de que o ex-craque fez história com a camisa do Ajax usando o número 14 em sua camisa. Ele também envergou este número no Barcelona e no Feyenoord, outro clube holandês que defendeu.

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"Estou imensamente orgulhoso pelo apreço que tem sido evidente de toda a reação à notícia", escreveu Cruyff, de 68 anos de idade, em sua coluna semanal no De Telegraaf, na qual não forneceu maiores detalhes sobre a sua doença e se limitou a dizer que ainda está sendo submetido a exames que determinarão que tipo de câncer ele tem.

O ex-jogador e também grande ídolo da história do Barcelona preferiu escrever de forma breve sobre o seu problema, preferindo abordar as análises habituais que faz sobre futebol em sua coluna, sendo que nesta desta segunda-feira ele falou sobre o desempenho ruim dos clubes holandeses em jogos da semana passada na Liga Europa, que ocorreram pouco depois de a Holanda ter sido eliminada nas Eliminatórias da Eurocopa de 2016, competição que surpreendente o país não disputará.

Cruyff acabou confirmando o câncer de pulmão depois de ter passado por uma consulta médica em Barcelona, onde vive, e agora ele não esconde que não será fácil passar por este momento difícil de sua vida. "Agora vem a espera", disse, ao escrever sobre o próximo passo na luta contra a doença, que acabou sendo confirmada inicialmente pela porta-voz do craque, Carol Thate, na quinta-feira. Antes disso, o diagnóstico teria sido passado a ele na última terça.

"Foi realmente decepcionante que vazou (a informação) porque a única coisa que eu sei agora é que eu tenho câncer de pulmão. Nada mais", escreveu Cruyff, que é um ex-fumante que precisou ser submetido a uma cirurgia cardíaca em 1991, quando era técnico do Barcelona. De lá para cá, inclusive chegou a participar de campanhas contra o tabagismo.

Cruyff foi tricampeão da Liga dos Campeões com o Ajax, além de oito vezes campeão do Campeonato Holandês. Pelo Barcelona, faturou o Espanhol de 1973/1974 e a Copa do Rei de 1977/1978. Foi também o principal nome da seleção holandesa que trouxe para o futebol a "Laranja Mecânica" e se sagrou vice-campeã nos Mundiais de 1974 e 1978.

Como técnico, comandou o Ajax, o Barcelona e a seleção da Catalunha, tendo levado o time espanhol ao seu primeiro título da Liga dos Campeões, na temporada 1991/1992. Estava afastado de qualquer função no futebol desde que deixou o cargo de consultor do Chivas Guadalajara, em 2012.

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