Tópicos | John John Florence

O havaiano John John Florence ganhou pela primeira vez o Billabong Pipe Masters ao superar o brasileiro Gabriel Medina na final. "Sempre quando enfrento o Gabriel é uma disputa incrível. Conseguiu realizar um sonho de criança e estou muito feliz", disse o surfista. Já Italo Ferreira ficou na terceira posição, assim como Tatiana Weston-Webb no feminino.

O Pipe Masters foi a primeira etapa do ano do Circuito Mundial de Surfe, já valendo pela temporada de 2021. No feminino, o Maui Pro também terminou neste domingo (20), com as últimas baterias sendo realizadas em Pipeline. E apesar de todos os problemas que os dois eventos tiveram no início, o encerramento foi bom e com ótimas ondas.

##RECOMENDA##

O calendário de 2020 da WSL (Liga Mundial de Surfe, da sigla em inglês) foi cancelado por causa da pandemia de covid-19. Então no Havaí foram realizadas as aberturas do campeonato. Só que o evento em Maui foi paralisado após um surfista amador ser mordido por um tubarão próximo do local de competição - ele veio a morrer depois.

A organização optou então por realizar as baterias finais do evento em Pipeline, algo inédito para as mulheres. Já entre os homens, alguns casos de coronavírus nos primeiros dias de disputa suspendeu a competição em um momento em que o mar estava bom. Depois desse período, o torneio retornou e foi realizado no último dia possível da janela de competição.

Na disputa masculina, as semifinais foram realizadas com quatro campeões mundiais. Kelly Slater (11 títulos) encarou o havaiano John John Florence (2 títulos) enquanto na outra chave houve uma repetição da final de 2019, entre os brasileiros Gabriel Medina (2 títulos) e Italo Ferreira (1 título).

Medina levou a melhor sobre seu compatriota, que entrou machucado na bateria após sofrer uma queda em disputa anterior. Sem tanta mobilidade e com muita proteção nas costelas, Ferreira acabou perdendo. No outro lado, Florence deu show e tirou o veterano Slater.

Na final, Medina começou melhor e abriu uma pequena diferença, mas logo o havaiano reduziu a vantagem e deixou a disputa acirrada até os últimos minutos, quando pegou duas ondas e virou a bateria. A vitória de John John foi apertada, por 11,77 a 11,10, e ao mesmo tempo teve um gostinho especial porque pela primeira vez ele, considerado um dos maiores especialistas nas ondas de Pipeline, ganhou esta etapa.

Já no feminino, a brasileira Tatiana Weston-Webb fez uma boa competição no Maui Pro e ficou na terceira posição. O título do evento ficou com a australiana Tyler Wright, que na final ganhou da havaiana Carissa Moore por 8,34 a 7,23, com uma virada nos últimos segundos. "Ter essa oportunidade de surfar em Pipeline é algo incrível. Não conheço tanto essa onda, foi desafiador, sei o quanto é perigosa essa onda, mas estou feliz com o resultado final", disse.

A próxima parada do Circuito Mundial de Surfe será no Sunset Open, também no Havaí, entre os dias 19 e 28 de janeiro, tanto no masculino quanto no feminino. Nesta edição, o campeonato será definido com uma final em Trestles, na Califórnia, entre os dias 8 e 17 de setembro, com os cinco surfistas mais bem colocados na temporada. Antes, haverá a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos, quando o Brasil terá boas chances de subir ao pódio.

John John Florence tinha tudo para coroar seu bicampeonato no Circuito Mundial de Surfe com uma vitória na tradicional etapa de Pipeline, no Havaí, nesta segunda-feira (18) (quase madrugada de terça, no horário de Brasília). Mas, na final da disputa, o surfista local levou uma virada do francês Jeremy Flores, que faturou o troféu da etapa.

Flores bateu John John, que já havia entrado na semifinal como campeão, por 16,23 a 16,16. O francês conquistou a vitória somente em sua última onda, ao pegar belo tubo de direita, surpreendendo o público local, que queria o triunfo absoluto do havaiano. Foi a segunda vez que Flores venceu a etapa de Pipeline - a primeira foi em 2010.

##RECOMENDA##

O surfista francês havia sido o algoz de Gabriel Medina nas quartas de final. A derrota acabara com as chances de título do brasileiro, que também precisava de um tropeço de John John antes da final para chegar ao bicampeonato.

Na semifinal, Flores despachara o norte-americano Kanoa Igarashi por 12,20 a 11,33. No outro duelo desta fase, o brasileiro Ian Gouveia foi derrotado justamente por John John, num equilibrado confronto, por 12,56 a 12,33.

Gouveia havia entrado na disputa em Pipeline com a meta de ir longe para se garantir na elite do surfe mundial em 2018. Para tanto, precisava chegar à final, o que não aconteceu. Assim, vai depender de um convite da organização para competir no Circuito Mundial novamente no próximo ano.

COMEMORAÇÃO - Mesmo com o vice da etapa de Pipeline, John John celebrou e muito o bicampeonato. Diferentemente do ano passado, quando faturou o título com antecedência, desta vez ele festejou a oportunidade de sacramentar a conquista diante de sua torcida, no Havaí. "Vencer em casa era o meu sonho", desabafou o surfista. "Foi uma disputa muito tensa, mas foi incrível", comemorou.

O havaiano tratou de elogiar o desempenho de Medina, que cresceu forte na segunda metade da temporada. "Gabriel estava tão bom lá na água. As últimas baterias foram assustadoras", admitiu John John, que disse ter evoluído bastante neste ano. "Aprendi muito sobre mim mesmo neste ano, diante de toda a pressão [de defender o título]", declarou.

Faltando ainda uma etapa para o fim da temporada 2016, o Circuito Mundial de Surfe já tem um novo campeão. Trata-se do havaiano John John Florence, uma das referências da nova geração. Aos 24 anos, ele faturou seu primeiro título nesta terça-feira (25) ao avançar à final em Peniche. Na decisão, não decepcionou e conquistou também o troféu da etapa portuguesa da competição. Com o resultado, John John adiou o sonho do brasileiro Gabriel Medina de buscar o bicampeonato.

"Toda a minha vida me levou na direção deste título. Não consigo acreditar que sou o campeão mundial. Essa era o meu objetivo, o meu sonho. Estou amarradão", celebrou o havaiano, na manhã desta terça.

##RECOMENDA##

Com o resultado obtido em Peniche, John John chegou aos 56.400 pontos na temporada e não pode ser mais superado por mais nenhum rival. Gabriel Medina segue na vice-liderança do campeonato. Porém, com 45.450 pontos, não conseguirá alcançar o havaiano mesmo se vencer a última etapa, em Pipeline, em dezembro (janela de competição entre os dias 8 e 20).

John John encerrou um recente domínio brasileiro no Circuito Mundial. Medina faturara o título em 2014 e Adriano de Souza, o Mineirinho, foi o campeão do ano passado. Com uma eliminação precoce em Peniche, Medina acabou abrindo caminho para o primeiro triunfo do havaiano no Circuito.

Para tanto, John John só precisou chegar à final nesta terça, uma vez que o sul-africano Jordy Smith foi eliminado na semifinal - se Smith tivesse avançado, o havaiano precisaria da vitória na decisão para assegurar o título antecipado da temporada. No entanto, Smith caiu diante do norte-americano Conner Coffin por 15,00 a 14,37.

John John fez mais bonito e derrotou outro americano, Kolohe Andino, por 13,84 a 8,47. E, na final, foi ainda melhor, ao superar Coffin por 16,67 a 9,93, com direito a tubos perfeitos, rasgadas e até um aéreo, com a confiança de quem já era o novo campeão mundial.

Maior surfista de todos os tempos, o norte-americano Kelly Slater continua a impressionar o mundo do surfe. Nesta terça-feira, o veterano de 44 anos derrotou o havaiano John John Florence, de 23 anos, e conquistou a etapa de Teahupoo do Circuito Mundial.

A sétima etapa da temporada não teve nem de longe as clássicas e gigantes ondas do local, mas mesmo assim Slater demonstrou que não é 11 vezes campeão do mundo à toa. Embalado por duas notas 10 em disputas anteriores no dia (e quatro no total durante o campeonato), ele não deu chances ao novo líder do ranking na decisão.

##RECOMENDA##

Logo no início da bateria, conseguiu uma nota 9 e outra 8,57. O havaiano não encontrou as melhores ondas e permaneceu sempre atrás do placar. Slater ainda obteve um 9,90 e garantiu a 54ª vitória de uma etapa do Circuito Mundial em sua carreira, sendo assim, disparado, o maior vencedor do surfe de todos os tempos. Tom Curren, que aparece na segunda colocação, tem 33 vitórias em etapas.

Apesar do vice-campeonato, John John Florence assumiu a liderança do campeonato nesta etapa, ultrapassando o australiano Matt Wilkinson. Nas semifinais, o havaiano eliminou o brasileiro Gabriel Medina, que também tinha chances de assumir a ponta.

MEDINA NOTA 10 - Medina deixou a vaga para a decisão escapar nos minutos finais da bateria. Depois de conseguir uma nota 10, o brasileiro viu o havaiano alcançar duas boas notas no fim e finalizar com um média de 19,66 pontos, contra 19,23 de Medina.

Outro destaque da etapa foi o veterano brasileiro Bruno Santos. Após vencer a triagem no Taiti, onde já ganhou o título em 2008, o carioca teve ótimo desempenho e tirou o ex-líder do ranking Matt Wilkinson da disputa. No entanto, caiu nas quartas de final diante de Kelly Slater, que fechou a bateria com uma nota dez.

Nas semifinais, o norte-americano bateu o australiano Adrian Buchan com uma de suas piores médias da competição, com 18,40. O adversário, no entanto, somou apenas 16,10. O excelente desempenho de Slater rendeu ainda o troféu Andy Irons, entregue ao surfista de melhor performance no evento.

A próxima etapa será realizada em Trestles, na Califórnia, entre os dias 7 a 18 de setembro. A disputa pelo título mundial da temporada deve se acirrar em sua reta final e Medina tem boas chances na luta pelo bicampeonato, depois de ter se consagrado campeão em 2014.

O havaiano John John Florence venceu com folga a etapa brasileira do Circuito Mundial de Surfe. Na final, ele marcou incríveis 18,97 pontos no duelo com o australiano Jack Freestone, que ficou com 16,13. Foi a segunda vez que Florence venceu no Rio de Janeiro - a primeira fora em 2012.

O havaiano foi o grande nome da manhã nublada - e, por vezes, chuvosa - de disputas. Ele derrotou o compatriota Dusty Payne nas quartas de final, superou o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, nas semifinais e venceu a decisão sem ser ameaçado. "Gosto de competir no Rio, me sinto bem aqui", afirmou Florence, ao receber o troféu.

##RECOMENDA##

Freestone, por sua vez, foi a surpresa - e o algoz dos brasileiros nesta quinta-feira. Na terceira bateria da manhã, eliminou Miguel Pupo nas quartas de final. Nas semifinais, largou atrás de Gabriel Medina, mas conseguiu uma virada nos minutos finais e se classificou diante de um público incrédulo, que acompanhou em bom número a competição das areias do Postinho, na Barra da Tijuca.

A final sem brasileiros decepcionou a torcida, mas mesmo assim o público não arredou o pé da praia. No fim, a torcida foi praticamente unânime para Florence. Chamado de "King of Rio" (Rei do Rio) pelo locutor oficial do evento, o havaiano teve o nome gritado em coro.

Com o resultado, John John Florence subiu para o terceiro lugar na classificação da temporada, com 17.500 pontos. A disputa ainda é liderada pelo australiano Matt Wilkinson, que venceu duas das quatro etapas já realizadas e soma 24.500. Logo atrás, na vice-liderança, está o brasileiro Italo Ferreira, com 18.750 pontos.

O Brasil ainda tem outros três surfistas no Top 10. Caio Ibelli é o quinto colocado, com 17.200 pontos, logo à frente de Mineirinho, com 15.200. Já Medina ocupa a nona posição, com 14 mil pontos.

A próxima etapa do Circuito Mundial de Surfe, a quinta das 11 previstas para o campeonato de 2016, será disputada no Fiji, a partir de 5 de junho.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando