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Para incentivar a rede automobilística, foi divulgada a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) junto ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para crédito a pessoas físicas. O anuncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega na última segunda-feira (21).

Para os carros de até 1.000 cilindradas, a taxa que era de 7% cai para zero, já os veículos entre 1.000 e 2.000 cilindradas o tributo de 11% cairá para 6,5%. “Essa redução vai atingir a indústria automobilística como um todo e vai ser uma abertura muito boa para os consumidores”, explicou o economista José Eduardo.

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Vai haver uma redução de 4% para 1% nos utilitários, para automóveis bicombustível, fabricados no Brasil ou no Mercosul, incluídos no Regime Automotivo. Além da redução do IPI, Mantega também falou da diminuição do IOF do crédito a pessoa física que cai para 1,5%.

Mantega também anunciou que a indústrias de automóveis vai se comprometer em oferecer descontos. Nos carros populares, de até 1.000 cilindradas, a redução vai ser de 2,5%, já para os entre de 1.000 até 2.000 cilindradas o desconto será de 1,5% e os utilitários 1%. Mas a redução também requer cuidados. “Há um tempo os bancos estavam facilitando a compra de veículos e com isso cresceu a inadimplência”, contou o economista visando um futuro problema.

O governo estima que até o fim de agosto, prazo dado para o fim da redução, o benefício do IPI deve ultrapassar R$ 1 bilhão e R$ 900 milhões no caso do IOF, que não tem um tempo determinado para acabar. “Como a indústria de carros é uma linha muito forte o governo resolveu facilitar a compra de um veículo, promovendo um reaquecimento na cadeia automobilística”, enfatizou.

Mantega acredita que esses estímulos vão facilitar as compras de automóveis e principalmente aquecer a economia brasileira. E a ação já garantiu um aumento do movimento nas consessionárias. 

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