Tópicos | Juan Antonio Pizzi

Abatido e com poucas palavras, o técnico da seleção do Chile, Juan Antonio Pizzi, não conseguiu achar explicações para a equipe campeã das duas últimas edições da Copa América não ter conseguido se classificar para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Depois da derrota por 3 a 0 para o Brasil, pela rodada final das Eliminatórias Sul-Americanas, nesta terça-feira à noite, no Allianz Parque, o treinador preferiu se apontar como o maior responsável pelo fracasso.

O Chile começou as Eliminatórias com o otimismo causado por uma vitória por 2 a 0 sobre o Brasil em Santiago e terminou o qualificatório na sexta colocação, sem chance até mesmo de lutar por uma vaga no Mundial por meio da repescagem. "Eu sou o máximo responsável pelo resultado. Eu tenho a liberdade de escolher os jogadores em cada convocação. Vou deixar que os dirigentes e demais pessoas de federação façam suas avaliações sobre isso", disse.

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Pizzi assumiu a equipe nacional há dois anos e levou o Chile às finais da Copa América Centenário, vencida diante da Argentina, e da Copa das Confederações, na qual os chilenos foram derrotados pela Alemanha na decisão. Ao longo deste período, o Chile acumulou tropeços nas Eliminatórias, como derrotas em casa para a Argentina e para o Paraguai, e só ganhou como visitante de Peru e Venezuela.

"Estamos desiludidos. Fizemos tudo o que era possível. Não nos restou uma gota de esforço. Não podemos reclamar. A vida é dessa forma, cheia de alegrias e tristezas", comentou Pizzi. O treinador argentino disse não saber se continuará no cargo e afirmou que essa decisão caberá aos dirigentes da federação de futebol do país.

O treinador também se esquivou de comentar sobre o futuro da geração chilena. O volante Arturo Vidal, por exemplo, havia planejado se despedir da seleção depois do Mundial. Já jogadores como Medel, Valdivia e Bravo têm no mínimo 30 anos.

"O tempo vai avaliar esses títulos que o Chile conquistou. A torcida ficou orgulhosa. Eu não sou a pessoa indicada para planejar ou decidir sobre a situação de jogadores que integraram esse processo. Acho que os dirigentes, quando fizerem a lista de projetos, terão as melhores opções", afirmou.

Na véspera de enfrentar Portugal pelas semifinais da Copa das Confederações, o volante chileno Marcelo Díaz avaliou nesta terça-feira que Cristiano Ronaldo é o principal responsável pela classificação da equipe europeia ao mata-mata do torneio e reconheceu que pará-lo será a prioridade da sua seleção no confronto agendado para Kazan.

"Ele jogou uma temporada maravilhosa na Espanha e acho que está jogando aqui com a mesma força. Esse é o motivo pelo qual eles também estão nas semifinais", afirmou o jogador do Chile. "Vamos tentar detê-lo e reduzir o espaço que ele tem para se movimentar, evitar que pegue a bola e marque", acrescentou.

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Mas se Portugal tem Cristiano Ronaldo, o Chile também conta com suas armas ofensivas, sendo a principal delas Alexis Sánchez, autor de um gol na Copa das Confederações, na partida contra a Alemanha. E o atacante disputa o torneio na Rússia ao mesmo tempo em que está envolvido em especulações sobre uma possível saída do Arsenal.

Na avaliação do técnico do Chile, Juan Antonio Pizzi, a situação não tira a concentração do jogador, com o interesse de outros clubes até servindo como estímulo para o atacante brilhar na Copa das Confederações com a camisa chilena.

"Suponhamos que ele esteja muito feliz porque está passando por uma situação muito especial e acho que todos gostariam de estar nessa situação porque os melhores clubes do mundo desejam tê-lo em seus elencos", afirmou, em opinião compartilhada por Díaz. "Ele poderá se manter desenvolvendo durante este verão (europeu) e acho que sua situação pessoal vai ajudá-lo a crescer", acrescentou.

Além de enfrentar Cristiano Ronaldo, Pizzi vai se reencontrar o técnico Fernando Santos, que o dirigiu há 17 anos no Porto. "Ele merece nosso maior respeito, sua experiência é incrível e acho que todos os que conhecem futebol o respeitam. Ele é

Ótimo para o futebol português", disse.

Juan Antonio Pizzi herdou uma situação difícil na seleção do Chile: campeã da América com o seu antecessor, Jorge Sampaoli, a equipe tinha perdido sua última partida nas Eliminatórias da Copa do Mundo e estava em crise pela saída do argentino.

Pizzi assumiu o cargo em janeiro de 2016, depois de passagens por León, do México, e Valencia, da Espanha, entre outros clubes, e agora colocou o Chile em sua segunda final consecutiva de Copa América, desta vez da edição Centenário, que será disputada no domingo contra a Argentina. É o mesmo oponente que o time dirigido por Sampaoli superou no ano passado na disputa dos pênaltis para conquistar o seu primeiro título da história.

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"Sem dúvida é o jogo mais importante da minha carreira", disse Pizzi em entrevista coletiva neste sábado. "Estou aproveitando com o resto do elenco. Eu tenho o entusiasmo e a esperança de que podemos fazer uma boa partida e ganhar novamente a Copa".

Pizzi foi questionado depois de perder em sua estreia com o Chile, um revés para a Argentina por 2 a 1, na quinta rodada das Eliminatórias sul-Americanas. Ele também perdeu pelo mesmo placar no primeiro jogo na Copa América Centenário, contra os mesmos adversários.

Mas o Chile cresceu no campeonato, e depois da derrota inicial ganhou todas as partidas, incluindo a histórica goleada de 7 a 0 sobre o México pelas quartas de final.

"Nossa característica na hora de disputar as partidas se baseia principalmente no ritmo, intensidade e agressividade que queremos apresentar desde o início", disse Pizzi. "Na maioria das vezes nós conseguimos, outras a equipe rival usa armas para combater o que propomos, mas vamos continuar a insistir com isso, porque é mais confortável quando conseguimos".

Além do aumento do nível do Chile, a outra grande diferença entre a final e a partida pela primeira rodada é a presença de Lionel Messi, o astro argentino que esteve ausente do duelo em Santa Clara, na Califórnia, por lesão nas costas que sofreu em um amistoso.

Já recuperado, Messi tem cinco gols no campeonato, em segundo na lista de artilheiros, atrás dos seis do chileno Eduardo Vargas. "Acho que estamos estatisticamente diante do jogador mais significativo da história", disse Pizzi. "Será muito difícil para nós para voltarmos a ver serem batidas as estatísticas que Messi está quebrando, e mesmo com estas estatísticas, acreditamos que podemos competir contra a Argentina. Nós somos capazes de superá-los e vamos fazer todos os esforços para assim ser".

Uma das contratações que gerou mais expectativa no Sport em 2016, mas que até agora não conseguiu render o esperado, chegando, inclusive, a ficar no banco por opção técnica em algumas partidas, o chileno Mark González recebeu uma boa notícia nesta quarta-feira (1º). Fora da primeira lista de convocados da Seleção Chilena para a edição do centenário da Copa América, o meia acabou sendo chamado para integrar o elenco após o corte do volante Matías Fernandez, da Fiorentina-ITA.

Aos 32 anos, Mark vinha sendo nome constante nas convocações do Chile, tendo até disputado a Copa do Mundo de 2010 pela seleção, contudo nesta temporada não havia sido lembrado nenhuma vez pelo técnico Juan Antonio Pizzi. O início ruim de temporada no Sport contribuiu para seu afastamento da seleção, e o atleta acabou se lesionando na sua segunda partida com a camisa do Leão e após isso ficou no departamento médico por dois meses.

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O meia rubro-negro deve se apresentar a seleção Chilena já nesta quinta-feira (2), já que a Copa América se iniciará no sábado (4). Ao lado dele estará outro jogador que atua no Brasil, o lateral Eugenio Mena, do São Paulo. O Chile está no grupo D da competição junto com Argentina, Bolívia e Panamá. A estreia será contra a Argentina, na segunda-feira (6).  

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Dez dias após demitir o sérvio Miroslav Dkukic, a diretoria do Valência anunciou nesta quinta-feira o nome do seu novo treinador. Será o argentino Juan Antonio Pizzi, que acabou de levar o San Lorenzo ao título do Torneio Clausura, da Argentina. O time ganhou relevância mundial recentemente por ser o time do papa Francisco.

O Valencia não informou os valores envolvidos na negociação e nem o tempo de contrato. A expectativa é que Pizzi seja apresentado ainda neste ano. Ele chega ao clube espanhol acompanhado do preparador físico Alejandro Richino e do auxiliar Manuel Suárez.

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No comando da equipe espanhola, Pizzi terá a missão de por fim à irregularidade apresentada pelo time na atual temporada europeia. Com 20 pontos, o Valencia ocupa o 11º lugar da tabela do Campeonato Espanhol, cada vez mais distante da zona de classificação para as competições europeias.

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