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O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país no último dia 23, denunciou hoje (31) a invasão de sua casa por militares. Em sua conta pessoal no Twitter, ele afirma que a invasão foi promovida por agentes da Força de Ação Especial da Polícia Nacional Bolivariana (FAES).

Antecipando-se a futuros acontecimentos relacionados à mulher e à filha, Guaidó responsabilizou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, por qualquer ato que venha a ocorrer com sua família.

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“Neste momento a FAES está na minha casa, da minha família. Eu torno o cidadão Nicolás Maduro responsável pela integridade da minha filha que está lá”, ressaltou Guaidó.

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Há oito dias, Guaidó se autoproclamou o presidente interino da República da Venezuela. A iniciativa contou com o apoio de boa parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil.

Nesta quinta-feira, o Parlamento Europeu reconheceu a legitimidade de Guaidó, o que foi destacado pelo venezuelano em suas redes sociais. “O Parlamento Europeu reconhece @jguaido como o legítimo presidente interino da Venezuela. Primeira instituição europeia a reconhecer”, disse o interino.

Guaidó disse que conversou com o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, sobre parcerias com a Venezuela.

“Eu acabei de conversar com @EP_President. Hoje iniciamos processos de cooperação entre a Europa e a Venezuela, com vistas à proteção de bens e ajuda humanitária. Esperando pelos países da Europa.”

O líder oposicionista Juan Guaidó se declarou presidente interino da Venezuela nesta quarta-feira. Atualmente presidente da Assembleia Nacional, Guaidó realizou o ato diante de milhares de manifestantes, em dia de protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro no país.

O parlamentar de 35 anos levantou sua mão direita e disse que estava "assumindo formalmente a responsabilidade do Executivo nacional". Dezenas de milhares de pessoas marcham no país pedindo a queda de Maduro, que assumiu um novo mandato duas semanas atrás. Fonte: Associated Press.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu nesta quarta-feira o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país. Em comunicado, Trump afirma que, fazendo uso de seu posto "legítimo" eleito pelo povo venezuelano, a Assembleia Nacional invocou a Constituição local para declarar o presidente Nicolás Maduro como "ilegítimo", o que deixaria a presidência vaga. "O povo da Venezuela tem se pronunciado de modo corajoso contra Maduro e seu regime e exigido liberdade e o Estado de Direito", afirma a nota da Casa Branca.

Trump afirma que continuará a usar "todo o peso do poder econômico e diplomático dos Estados Unidos para pressionar pela restauração da democracia venezuelana". Ele diz ainda que encoraja outros governos do Hemisfério Ocidental a reconhecer Guaidó como presidente interino e trabalhar de modo construtivo com eles em apoio aos esforços do parlamentar para "restaurar a legitimidade constitucional".

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"Nós continuamos a considerar o ilegítimo regime de Maduro como diretamente responsável por quaisquer ameaças que possam se apresentar à segurança do povo venezuelano", afirma Trump. A nota termina citando declaração anterior do próprio Gaidó, segundo a qual a "violência é a arma do usurpador" e há apenas uma ação clara a ser feita: "seguirmos unidos e firmes por uma Venezuela democrática e livre".

O parlamento da Venezuela, controlado pela oposição, abriu sua primeira sessão do ano com um novo líder, que adotou um tom desafiador em relação ao presidente Nicolás Maduro. Em seu primeiro ato, a Assembleia Nacional nomeou neste sábado Juan Guaidó, de 35 anos, como seu novo presidente. Ele assume um parlamento despojado de poder por Maduro, cujo governo é acusado de levar a nação outrora rica a uma crise política e humanitária.

A Assembleia Nacional declarou a ilegitimidade de Maduro poucos dias antes do início de seu segundo mandato, enquanto a pressão internacional se intensifica para que sejam convocadas novamente eleições no país sul-americano.

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A rejeição de Maduro foi anunciada por Guaidó, que ratificou, no início da nova sessão, o repúdio do órgão legislativo às eleições presidenciais de maio passado, nas quais o governante de esquerda se reelegeu, e disse que, a partir de 10 de janeiro, quando um novo mandato presidencial começar, Maduro estará "usurpando" a presidência.

Em seu discurso, Guaidó disse que a Venezuela está vivendo um momento sombrio, mas transitório, de sua história. Ele afirmou ainda que a Assembleia Nacional assumirá, entre suas primeiras ações, a criação de um órgão de transição para restituir a ordem constitucional e renovar e designar o que ele chamou de "poderes usurpados", mas não deu detalhes.

A instalação da nova presidência do parlamento ocorre um dia depois do duro pronunciamento do Grupo de Lima, que inclui 14 países da região, que pediram a Maduro que não assuma o segundo mandato em 10 de janeiro e que transfira o poder para a Assembleia Nacional até que novas eleições sejam convocadas. Fonte: Associated Press.

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