Tópicos | Júlio Silva

Escolher uma pós-graduação é um processo que gera dúvidas e incertezas. Muitos encaram a formação como um passo importante para a sua carreira profissional e, por isso, fazem pesquisas de instituições e currículos que se encaixem no perfil de trabalho. Mesmo assim, corremos o risco de frustração. 

De acordo com Simone Bérgamo, Diretora Acadêmica do Grupo Ser Educacional, o primeiro passo para escolher bem uma pós-graduação é saber o seu objetivo profissional. “Pensar, especificamente, em algum caminho, normalmente, faz com que você busque determinado objetivo, determinada especialização", explica. Ela ressalta a necessidade dos alunos saberem que a pós-graduação não é uma formação, mas um aprofundamento de alguma temática, que tenha relação ou não com a graduação.

##RECOMENDA##

Um ano após concluir a graduação em Letras, na Universidade de Pernambuco (UPE), o professor Júlio Silva optou por ingressar em uma pós-graduação Lato Sensu. Após algumas pesquisas de instituições de ensino e ementas dos cursos, ele iniciou a qualificação de Cultura Pernambucana, em uma faculdade particular do Recife. “Comecei a especialização para enriquecer o meu currículo e para compreender a diversidade cultural do Estado”, explica.

Após alguns meses de aula, Júlio trancou o curso. “Por mais que eu gostasse da temática, percebi que, para minha área [educação], ela não teria validade, por exemplo, em concursos. Então, optei por outra pós, a de Docência no Ensino Superior que está relacionada a minha realidade profissional”, comenta. Atualmente, o professor tenta ingressar no mestrdo.

Para Simone, quando o aluno não se identifica com o curso ou percebe que ele não vai contribuir para a carreira profissional é melhor buscar alternativas, como capacitações de curta duração. "É natural que em um primeiro momento, o estudante não se familiarize com a pós-graduação, mas isso não deve ser motivo de desistência. No entanto, se o sentimento persistir e ficar forte, a melhor opção é sair", observa. 

"A pós-graduação deve ser vista pelo ser profissional de uma forma bem ampla, porque é uma momento de aprofundar diversos temas que vão enriquecer a prática. A verdadeira aprendizagem só se torna significativa, quando temos um propósito. Então, quando você procura uma especialização, mestrado ou doutorado - que são importantes para quem deseja seguir na carreira acadêmica -, deve-se levar em consideração a sua área de atuação para que a teoria seja colocada em na prática, nas tarefas do cotidiano", pontua Simone Bérgamo. 

LeiaJá também

--> Entenda a diferença entre pós, MBA, mestrado e doutorado

Na manhã desta terça-feira (22) o tenista brasileiro Júlio Silva, número 150 do mundo, perdeu por 2 sets a 0, com duplo de 6/4, para o espanhol Daniel Munoz-De La Nava (130ª). Com a derrota o brasileiro está fora do Grand Slamm de Roland Garros, em Paris.

Júlio chegou em alguns momentos a estar melhor que o adversário, que soube aproveitar melhor as chances e saiu com a vitória. Este ano, o melhor resultado do tenista, de 32 anos, foi chegar à final do Challenger de São Paulo, no saibro, quando foi derrotado por Blaz Kavcic, da Eslovênia, por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 7/5.

##RECOMENDA##

Ainda nesta terça outros brasileiros entrarão nas quadras de Paris. Rogério Dutra Silva, número 121 do ranking, enfrentará o alemão Dustin Brown (162º) valendo uma vaga na semifinal do quali de Roland Garros. Na sequência, Thiago Alves, número 148 do mundo, que fará sua estreia contra o sul-africano Izak Van Der Merwe. Na chave principal, que começa no domingo (27) o Brasil já tem dois tenistas, Thomaz Bellucci e João Souza.

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando