Tópicos | Junaid Hussain

O Pentágono confirmou oficialmente nesta sexta-feira (28) que matou na Síria Junaid Hussain, um militante islamita que utilizava as redes sociais para incitar simpatizantes a realizar ataques como "lobos solitários".

Junaid Hussain, um cidadão britânico, "foi morto em um ataque militar dos Estados Unidos em 24 de agosto em Raqa, na Síria", declarou o coronel Patrick Ryder, porta-voz do comando militar americano no Oriente Médio (Centcom). O extremista "recrutava simpatizantes do grupo Estado Islâmico no Ocidente para realizar ataques do tipo lobo solitário", segundo Ryder.

"Ele também era responsável pela publicação de informações que permitiram identificar 1.300 militares e funcionários do governo dos Estados Unidos e de tentar provocar ataques" contra esses trabalhadores, de acordo com a Ryder.

Sua morte permitiu "suprimir um responsável chave" do grupo Estado Islâmico indicou, estimando que Junaid Hussain era "muito perigoso" e tinha "experiência significativa". De acordo com autoridades americanas, Junaid Hussain também estava envolvido na criação e difusão de uma lista de 100 nomes de militares americanos a serem mortos.

Segundo o Site, especializado no monitoramento de páginas jihadistas na internet, o homem estava ligado ao ataque a um festival de caricaturas do profeta do Islã Maomé em Garland (Texas, sul), em 3 de maio.

Seu nome também aparece ligado a casos de pirataria de contas do Twitter, como a do comando militar americano no Oriente Médio em janeiro de 2015. Mas os ataques de Junaid Hussain "não eram os mais importantes", segundo um funcionário da Defesa.

Em 2012, Hussain, que ainda não tinha um perfil jihadista, foi condenado na Grã-Bretanha a seis meses de prisão por colocar informações pessoais do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair que havia hackeado.

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