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A franquia de filmes Kick-Ass voltou aos holofotes nas últimas semanas. Esse retorno de popularidade se deu após comentários da atriz Chloë Grace Moretz (Hit-Girl) e do diretor do filme, Matthew Vaughn. Ao que tudo indica, a franquia de filmes receberá um Reboot.

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Febre nos cinemas e na TV nas últimas duas décadas, filmes e séries de super-heróis, sendo adaptações de quadrinhos ou não, vêm arrebatando legiões de fãs. Algumas obras, no entanto, tentam fugir dos estereótipos. São histórias que buscam dar um tom mais realista, mesmo que o roteiro envolva gente que voe, atire raios e tenha força sobre-humana. O LeiaJá separou seis exemplos para montar essa lista.

Watchmen (2019)

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Considerado por muitos como uma verdadeira obra de arte, os quadrinhos de Alan Moore e David Gibbons, lançados em 1986, tenta imaginar um mundo em que os heróis mascarados mudaram os fatos históricos. A trama aborda desde a Guerra do Vietnã, até a Guerra Fria, passando pela morte de John F. Kennedy e o Caso Watergate. O gibi virou filme em 2009, pelas mãos de Zack Snyder, e esse ano ganhou uma série na HBO, que é uma continuação da história original e mostra um 2019 mudado pelos eventos daquela época.

Heroes (2006 - 2010)

Criada por Tim King, a série da NBC conta a história de pessoas comuns que descobrem ter habilidades especiais, como telepatia, capacidade para voar e fator de cura. Esses indivíduos percebem que estão conectados e que têm a missão de evitar um desastre alertado por um homem que prevê o futuro. O programa teve quatro temporadas e trazia no elenco Zachary Quinto, Hayden Panettiere e Milo Ventimiglia.

Hancock (2008)

Antes de interpretar o Pistoleiro em Esquadrão Sucidia, Will Smith encarou uma produção que misturava história de super-herói e comédia. Hancock era um cara com super poderes, muita vontade de salvar as pessoas, mas que tinha sérios problemas com bebida. Tudo muda quando ele arruma um relações públicas que tenta colocar sua vida nos eixos. O filme não fez muito sucesso, não ganhou uma continuação e o personagem caiu no esquecimento.

Kick-Ass (2010)

A série de quadrinhos escrita por Mark Millar e ilustrada por John Romita Jr mostrava jovens americanos que se fantasiavam e saiam de casa para combater o crime. Mas esqueça qualquer tom juvenil. A história, pra lá de violenta, mostrava que na vida real os heróis não teriam vida fácil nas mãos dos criminosos. Em 2010, a obra foi adaptada para o cinema com Aaron Taylor-Johnson, Chloë Grace Moretz e Nicolas Cage no elenco. A continuação, produzida 3 anos depois, também é muito boa e traz a participação de Jim Carrey.

Shyamalanverso (2000 - 2019)

Conhecido por seus longas de terror, o diretor M. Night Shyamalan também é lembrado por aquele que é considerado o filme que mais se aproxima de uma realidade em que super-heróis existem. Corpo Fechado traz Bruce Willis no papel de um homem que descobre ter força sobre humana e intuição para identificar criminosos. A obra foi tão elogiada que Shyamalan nunca escondeu o desejo de fazer uma continuação. O diretor, porém, acabou fechando uma trilogia, com Fragmentado (2016) e Vidro (2019). O popular “Shyamalanverso” tem ainda James McAvoy e Samuel L. Jackson como vilões.

Powerless (2017)

A comédia estrelada por Vanessa Hudgens foi cancelada ainda na primeira temporada, pela baixa audiência, mas trazia uma ideia interessante e cheia de easter eggs. A série mostrava uma empresa que construía equipamentos de segurança para pessoas que viviam em cidades onde lutas entre super-heróis e super-vilões viviam provocando acidentes. O elenco tinha ainda Danny Pudi e Alan Tudyk (que interpretava um primo de Bruce Wayne, o Batman).

The Boys (2019)

A série da Amazon Prime foi uma das melhores desse ano. Baseado na HQ de Garth Ennis e Darick Robertson, The Boys mostra super-heróis que tiveram seus valores morais corrompidos pela fama e se comportam mais como celebridades esnobes do que como mocinhos. É aí que um grupo de vítimas desses poderosos se juntam para uma vingança. O elenco conta com Jack Quaid, Karl Urban e Elisabeth Shue e o roteiro traz um monte de paródias com Superman, The Flash, Aquaman e toda a Liga da Justiça.

O ator canadense Jim Carrey não participará da promoção de seu último filme, a comédia de ação "Kick-Ass 2", porque decidiu que não pode "apoiar este tipo de violência" após o massacre ocorrido em uma escola do nordeste dos Estados Unidos.

A sequência de "Kick-Ass" (2010) estreará em setembro deste ano, com Jim Carrey vivendo o coronel Stars and Stripes.

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Apesar disso, no momento em que o filme entra em sua etapa de promoção, Carrey, de 51 anos, anunciou no domingo no Twitter: "Gravei Kick-Ass um mês antes do massacre na (escola primaria) Sandy Hook e agora, honestamente, já não posso apoiar este nível de violência".

Em dezembro do ano passado, um jovem matou vinte crianças e seis adultos a tiros na escola localizada em Newton, Connecticut, reavivando o debate sobre o controle de armas e a violência nos meios de comunicação nos Estados Unidos.

"Peço desculpas aos outros envolvidos no filme. Não sinto vergonha, mas os acontecimentos recentes me fizeram mudar de ideia", tuitou a estrela de filmes como "Ace Ventura" e "O Show de Truman".

O produtor do filme, Mark Millar, pediu que o ator reconsidere sua decisão: "Estou aturdido com este súbito anúncio, porque tudo o que há neste filme já estava no roteiro há 18 meses", escreveu em seu blog.

"Uma sequência deste filme, logicamente, ia ter algum sangue, mas isso não deveria ser uma surpresa para alguém que curtiu tanto fazer a primeira parte", acrescentou Millar.

Muitos fãs do Twitter exigiam nesta segunda que Carrey doe seu salário em vez de se retirar da promoção.

A revista ComicBook.com considerou: "Se Jim Carrey sente que sua consciência não lhe permite promover o filme, como justifica ficar com o salário que obteve dele?".

Os representantes de Jim Carrey foram procurados pela AFP, mas não se manifestaram até o momento.

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