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A preparação das urnas eletrônicas do polo 1, que engloba os municípios do Recife, Olinda, Camaragibe e São Lourenço da Mata inicia nesta terça (20). O processo de carga e lacração das mesmas acontece, no bairro da Iputinga, na Avenida Camarão. O procedimento inclui os equipamentos destinados à votação, justificativa e contingência. 

A operação insere dados sobre o pleito como os programas de votação, a relação de eleitores da respectiva seção eleitoral, os dados de partidos, coligações e os nomes e fotos de todos os concorrentes aptos a disputar a eleição, inclusive os que têm registros indeferidos e aguardam julgamento de recursos. Após essas informações, as urnas são lacradas e prontas para serem utilizadas nas eleições em dias e horários já estabelecidos. 

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O Polo 1 conta com 3.600 urnas eletrônicas. Na quarta (21), o processo será realizado nas 3º, 5º e 6º Zes. Na quinta (22), acontece na 3º, 5º e 6º Zes e, na sexta-feira (23), na 9º, 149º e 150º. O sábado (24), será o último dia de preparação das urnas do Recife com as 7º e 103º ZEs. A lacração das urnas do município de Olinda acontecerá nos dias 24, 26 e 27 de setembro. 

"Fechar um museu é andar na contramão da história." Este foi o comentário de um dos mais de 7 mil signatários - até esta terça-feira (25) - da moção pública de apoio ao Museu Nacional do Automóvel, em Brasília. A instituição, que ocupa um imóvel do Ministério dos Transportes, foi lacrada na manhã de quinta-feira passada (20). O fato provocou comoção entre os fãs de carros e deve ter novos capítulos nos próximos dias.

A lacração foi feita pela Secretaria do Patrimônio da União, cumprindo uma decisão judicial para que o galpão fosse devolvido ao ministério - que alega que o imóvel é utilizado pelo museu de forma irregular desde o ano 2000. Em 2010, uma ação de posse do imóvel foi ajuizada, estabelecendo prazo de 180 dias para a desocupação da área - decisão, entretanto, não cumprida até o momento. "O imóvel foi lacrado para viabilizar o cumprimento de uma decisão judicial", explica o ministério, em nota.

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Em 1994, o Museu do Automóvel e a União assinaram convênio para que a instituição funcionasse em imóvel do Ministério dos Transportes. Idealizada pelo advogado Roberto Nasser, colecionador de carros e dono de boa parte dos 50 modelos do acervo, a instituição, uma fundação privada, começou a funcionar em 1996, nos fins de semana. De 2004, quando passou a abrir diariamente, até este ano, foram registradas 120 mil visitas. "Nosso foco é contar a história da indústria automobilística do Brasil", conta Nasser.

De acordo com o Ministério dos Transportes, entretanto, o convênio foi rescindido em 2000. "Desde então, o museu ocupa o espaço de forma irregular, sem o pagamento das despesas referentes ao imóvel, como luz, água, segurança", informou o ministério, em nota.

Segundo o ministério, a área será usada como espaço de atendimento do Passe Livre - política pública que dá gratuidade de transporte interestadual de ônibus a pessoas carentes - e como depósito do acervo documental.

Além dos 50 carros, o museu tem uma biblioteca de 8 mil volumes e 10 mil itens documentais. O órgão cobrava taxa de entrada de R$ 10, com isenção para estudantes de escolas públicas e instituições sociais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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