Tópicos | Larry Flint

O produtor americano de filmes pornô Larry Flynt pediu às autoridades do estado do Missouri que revoguem a ordem de execução do homem que o deixou paraplégico. A execução está marcada para 20 de novembro.

Em carta publicada nesta quinta-feira no site Hollywoodreporter.com, o produtor, de 71, faz um vibrante apelo contra a pena de morte, diante da iminência da execução de seu agressor. Flynt vive em uma cadeira de rodas desde os 35 anos.

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Partidário da supremacia branca, Joseph Paul Franklin foi condenado à morte em 1997, após confessar ter atirado no cineasta, em 1978, diante de um tribunal da Geórgia (sudeste dos EUA). Flynt respondia a uma acusação por obscenidade. "Ele atirou em mim por causa de uma foto", na qual um negro tinha relações sexuais com uma branca, lembra Flynt.

"Na minha opinião, a única motivação, na qual a pena de morte se baseia, é a vingança, e não a justiça. E eu acredito, firmemente, que um governo que proíbe a morte entre seus cidadãos não deveria se dedicar a matar pessoas", acrescenta.

Franklin foi condenado à morte por ter disparado no estacionamento de uma sinagoga, provocando a morte de uma pessoa, além de ter ferido outras duas no Missouri. Também foi declarado culpado da morte de dois afro-americanos em Utah, de um casal inter-racial em Wisconsin e de um atentado contra uma sinagoga no Tennessee.

Se a execução for mantida, será a primeira nesse estado do centro-oeste americano desde 2011.

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