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O presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou nesta sexta-feira (19) que seu governo perdoou quase US$ 5 bilhões em dívida estudantil para aproximadamente 74 mil pessoas, em comunicado divulgado pela Casa Branca. O alívio da dívida estudantil foi uma das promessas da campanha eleitoral de 2020 de Biden, que se prepara para concorrer à reeleição este ano.

De acordo com a nota, as dívidas perdoadas pertenciam a pessoas com mais de dez anos de serviços públicos ou em processo de pagamento dos empréstimos há mais de 20 anos. "Apesar da decisão da Suprema Corte sobre nosso plano de cancelamentos de dívidas estudantis, continuamos a buscar um caminho alternativo para oferecer alívio ao maior número possível de mutuários, o mais rápido possível", afirmou Biden.

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Luisa Sonza participou do De Frente com Blogueirinha e não fugiu das perguntas ousadas da apresentadora. Durante a conversa, a cantora contou que Whindersson Nunes pediu desculpa após o fim do casamento e que fará uma nova música sobre Chico Veiga, com quem teve um término polêmico.

Ao comentar sobre o ex-marido, a artista disse que hoje mantém uma boa relação com ele.

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- Às vezes, a gente é ruim para o outro e a gente não quer ser. Aconteceu, a gente está bem com isso. Ele já me pediu desculpa.

Ela ainda declarou que não há comparação entre o casamento com o comediante e o namoro com Chico.

- Não dá para comparar. São coisas diferentes, mas obviamente esse último não é importante.

Ao ser questionada se pretende lançar uma nova música sobre o influenciador, Luísa deu risada ao responder:

- Falando mal? Vai. Com toda certeza. Vou citar o álbum inteiro.

A famosa também surpreendeu ao revelar que recebeu uma proposta de parceria após expôr a traição de Chico:

- Sabia que chegou uma publi, uma marca querendo entrar no clipe de Penhasco 3. Tipo assim, eu fui traída...

Na entrevista, Blogueirinha ainda quis saber o que a cantora acha da prática de banheirão. Vale lembrar que o influenciador supostamente a teria traído no banheiro de um bar com uma moça.

- Depende. Se você for solteiro ou ter um relacionamento aberto que permite isso, que estava combinado, acho que cada um faz o que quiser. Está tudo certo.

Em seguida, ela esclareceu:

- Não fiz banheirão, dei uns beijinhos só. Não fiz, mas tenho várias amigas que sim.

Luana Piovani usou o Instagram para comentar a polêmica envolvendo Neymar. Nesta quarta-feira (21), no Instagram, a atriz ironizou o pedido de perdão do jogador direcionado para a namorada dele, Bruna Biancardi. Morando atualmente em Portugal, Luana não se conteve ao falar brevemente do assunto.

"Vi no documentário dos Racionais a frase genial: 'Depois que inventaram a desculpa, nunca mais morreu ninguém!'", escreveu ela. A crítica da loira foi feita nos stories da rede social. Em meio aos rumores de traição, Neymar foi à internet para pedir perdão a Bruna.

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Sem citar o disse-me-disse da infidelidade, o craque do PSG abriu o coração. "Vi o quanto você foi exposta, o quanto você sofreu com tudo isso e o quanto quer estar ao meu lado. E eu ao seu lado. Errei", disse o atleta. Neymar fez questão de ressaltar que o amor irá sempre fortalecer a vida deles e do bebê. Bruna está grávida do primeiro filho dele.

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quarta-feira, 10, o julgamento sobre o decreto editado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para perdoar a pena imposta ao ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), seu aliado político, por ataques antidemocráticos. Os ministros derrubaram a medida que pretendia anistiar a condenação do ex-deputado.

O plenário concluiu que houve desvio de finalidade no decreto. O placar foi de 8 votos a 2. Apenas os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques, ambos indicados por Bolsonaro, divergiram. A maioria já havia sido formada na semana passada.

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Havia expectativa de que o STF escolhesse um caminho intermediário e reconhecesse a validade do decreto para perdoar a pena, mas não para os efeitos civis da condenação, como a multa e a suspensão dos direitos políticos. O tribunal, no entanto, decidiu derrubar integralmente a medida.

Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo STF por defender pautas golpistas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2021, o então deputado atacou e ofendeu ministros, falou em dar uma 'surra' nos magistrados, defendeu o golpe militar de 1964 e o AI-5 (ato mais duro da ditadura).

Silveira está preso preventivamente por violar a tornozeleira eletrônica e descumprir outras medidas cautelares, como a proibição de participar de eventos públicos.

O STF julgou em conjunto ações propostas por quatro partidos de oposição - Rede Sustentabilidade, PDT, Cidadania e PSOL.

A maioria seguiu o voto da ministra Rosa Weber, presidente do STF e relatora dos processos, para quem o decreto presidencial foi editado sem respeitar o interesse público. Ela também defendeu que a concessão de indulto é um ato administrativo e, portanto, passível de controle pelo Judiciário.

"Não se pode aceitar a instrumentalização do Estado, de suas instituições e de seus agentes para, de modo ilícito, ilegítimo e imoral, obter benefícios de índole meramente subjetivos e pessoais, sob pena de subversão dos postulados mais básicos do estado democrático de direito", ressaltou a ministra ao votar na abertura do julgamento no último dia 3. "A verdade é que o fim almejado com o decreto de indulto foi beneficiar aliado político de primeira hora, legitimamente condenado pelo STF."

Na sessão de hoje votaram apenas os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes. Fux defendeu que crimes contra a democracia são políticos e impassíveis de anistia.

"A parte relativa à inelegibilidade talvez seja o ponto mais importante desse voto para conjurar políticos que não mereçam integrar o Congresso Nacional", apontou Fux.

Decano do STF, Gilmar Mendes lembrou que é a primeira vez, desde a redemocratização, que o presidente concede a graça e que não há 'qualquer razão idônea' que justifique a medida.

O julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a graça concedida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao aliado Daniel Silveira foi palco de um impasse envolvendo os ministros André Mendonça e Alexandre de Moraes. Após votar pela validade do 'perdão', o primeiro citou 'vozes na sociedade' que consideraram 'excessiva' a pena imposta ao ex-deputado condenado pelo STF. A fala, no entanto, acabou interpelada por um questionamento do relator da ação penal na qual Silveira foi condenado, o ministro Alexandre de Moraes: 'É jurista?'.

Os magistrados estavam sentados lado a lado na sessão plenária desta quinta-feira (4). Mendonça citava uma entrevista concedida pelo pesquisador Fernando Abrucio ao Estadão. Após o questionamento do colega, respondeu que tal pesquisador não era jurista. Em seguida, Alexandre emendou: "Só para que conste nos anais".

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Mendonça seguiu: "Cito também Fernando Capez, um consultor jurídico, que foi colega de Vossa Excelência". Alexandre, mais uma vez, interviu: "E à época candidato a deputado pelo partido do presidente".

Mendonça ainda citou o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews. Alexandre mais uma vez afirmou: "Também não jurista". Mas, nesse caso, o ministro indicado por Bolsonaro ao STF seguiu, fazendo referência a um texto que o jornalista dizia que uma ala do Supremo consideraria a pena imposta Silveira 'pesada', apesar de condenação 'correta'.

"Não sei que parte é essa. Minha avaliação foi feita nos autos então não toquei nesse assunto. O fato é que surgiram vozes na sociedade, o que a meu juízo, diante de um instituto político, autoriza, à luz da Constituição - não estou dizendo que eu concorde com o instituto ou como a forma que o instituto seja organizado. Mas entendo, até pelo contexto do momento, a concessão da graça teve um efeito de pacificação, ainda que circunstancial e momentâneo. Não excluo eventuais finalidades que nós possamos questionar, mas também não posso excluir razões políticas que em tese justificariam a concessão do instituto", indicou Mendonça.

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quinta-feira, 4, o julgamento sobre a validade do indulto concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira.

Primeiro a votar na sessão de hoje, o ministro André Mendonça já antecipou que votará para manter a validade do indulto.

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Ontem, a ministra relatora, Rosa Weber, votou para derrubar o decreto de Bolsonaro. Ela acolheu o pedido dos autores da ação, que alegaram desvio de poder e de finalidade na medida.

MC Guimê está voltando aos poucos a movimentar suas redes sociais após sua saída polêmica do BBB23. Na noite da última quinta-feira, dia 23, o brother abriu uma caixinha de perguntas para bater um papo com os fãs.

E é claro que ele acabou recebendo muitas dúvidas sobre seu relacionamento com Lexa. Os dois ainda não falaram abertamente sobre o status atual de seu casamento, apesar dos muitos rúmores envolvendo um possível término dos dois.

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Sem dar muitos detalhes sobre sua atual situação, Guimê comentou o apoio que recebeu da cantora após as acusações de importunação sexual no reality.

"Bem, graças a Deus, feliz na medida do possível. Também quero [ficar com Lexa]. Lexa não largou a minha mão nesse momento tão complexo. Mesmo eu errando com ela, ela escutou o que eu tinha para dizer e me passou muita força e coragem para eu lidar com as consequências dos meus próprios erros. Agora, ela está no tempo dela. Eu sigo buscando o perdão e sendo muito grato a tudo que ela já fez por nós, não só enquanto eu estava na casa do BBB, mas por tudo até aqui."

Guimê também revelou que mantém contato com Cara de Sapato, participante que também foi eliminado por sua conduta com Dania Mendez na casa.

Enquanto isso, no BBB23

Com a eliminação de Guimê e Sapato, Boninho resolveu fazer uma repescagem e colocar na casa dois eliminados. Com isso, o público votou e decidiu dar uma nova chance para Fred Nicácio e Larissa - que já entraram contando tudo que rolou aqui fora,

Um dos pontos mais falados durante a madrugada, foi justamente a eliminação dos dois brothers. Larissa contou que chegou a ser procurada por Lexa após o ocorrido com Guimê na casa.

Segundo Larissa, no entanto, Lexa estaria tentando dar uma nova chance para o casamento com Guimê.

Depois da troca no comando do Exército, nesta segunda-feira (23), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, indicou que os golpistas não serão perdoados e a chegada do general Tomás Miguel Ribeiro Paiva deve fortalecer a apuração em torno dos militares que participaram a depredação à Praça dos Três Poderes do último dia 8.

O ministro encontrou hoje com o novo comandante do Exército, o general Tomás Ribeiro Miguel Paiva, e disse que não fez recomendações sobre como o comandante deve guiar a tropa.

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Após a reunião, Múcio foi categórico ao apontar que "Lula não vai perdoar golpistas" ao comentar sobre o envolvimento de militares nos atos golpistas, seja nas cenas de vandalismo ou na tentativa de evitar a prisão dos criminosos. "Vamos identificar os culpados. Não vamos trabalhar em cima de suspeições e vamos investigar", afirmou ao G1.

Menos de um mês à frente do Exército, o general Júlio Cesar da Arruda foi demitido pelo presidente Lula (PT) nesse fim de semana. O ex-comandante teria protegido extremistas acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, inclusive atrasando a prisão para a manhã do dia seguinte aos ataques. A demora teria garantido a saída de familiares de militares que estavam no local.

Preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o indígena José Acácio Serere Xavante, que se apresenta como cacique do Povo Xavante, divulgou, nesta quinta-feira (5), uma carta com uma série de pedidos de perdão. Na carta, Serere diz que nunca defendeu uma "ruptura democrática" e que não acredita na violência como método de ação política. "Entendo que o amor, o perdão e a conciliação são os únicos caminhos possíveis para a vida em sociedade", afirma.

A prisão do cacique desencadeou atos de vandalismo em Brasília no último dia 12. Extremistas tentaram invadir a sede da Polícia Federal, depredaram uma Delegacia de Polícia Civil e atearam fogo em carros e ônibus. Pelo menos 40 manifestantes envolvidos nos protestos violentos já foram identificados pelas autoridades.

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Ele também deixa avisado que, para evitar "qualquer atuação leviana" e a "divulgação de mentiras" a seu respeito, apenas os advogados Jéssica Tavares, Pedro Coelho e João Pedro Mello estão autorizados a falar em nome dele.

O cacique reconhece ainda que errou ao defender a tese infundada de risco de fraude nas urnas eletrônicas. Ele afirma que encampou a narrativa com base em "informações erradas fornecidas por terceiros" e "inteiramente desvinculadas da realidade".

"Na verdade, não há nenhum indício concreto que aponte para o risco de distorção no resultado às urnas, ou na vontade do eleitor brasileiro", escreve.

Há, por fim, pedidos de desculpas dirigidos ao "povo brasileiro", ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ministro Alexandre de Moraes, que mandou prendê-lo, ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O perdão da dívida do Neymar com a Fazenda Nacional e com a União pode deixar de ter efeito depois do recurso impetrado pelos órgãos, no dia 10 de novembro. A informação foi publicada pelo Notícias da TV nesta quinta-feira (24).

De acordo com o site, o recurso foi colocado pela Fazenda Nacional e pela União na 3ª Vara Cível de Santos (SP). Neymar foi perdoado de pagar 88 milhões de reais, mas com o recurso pode acabar tendo que desembolsar o valor. Ele já foi notificado para apresentar a defesa. 

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O processo em questão se refere a uma acusação de que Neymar e suas empresas sonegaram mais de 60 milhões de reais em negócios dos anos 2011 a 2013. O período também engloba a negociação dele com o Barcelona. 

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, em 2019, fez um pedido para bloquear os bens do Neymar, mas foi julgado improcedente. De acordo com a Fazenda Nacional e a União, que colocaram o recurso, as provas da culpa do jogador são contundentes.

Como você acompanhou por meses, a família de Gabriel Medina ficou estremecida com ele após o início do namoro com Yasmin Brunet. Mas, agora que o casal terminou há algum tempo, parece que existe o interesse de uma reaproximação. Tanto é que, recentemente, Simone Medina, mãe do surfista, correu para abraçá-lo após ele avançar para as quartas de final do Challenger em Saquarema, no Rio de Janeiro.

As imagens do momento foram televisionadas pela WSL, Liga Mundial de Surfe. No vídeo, Medina parece ficar surpreso ao ver a mãe se aproximando para um abraço. O carinho foi tão inesperado, que até o segurança do surfista parece querer afastar Simone do atleta - sem saber de quem se tratava. Quando os dois se abraçam, a matriarca fala alguma coisa para o filho, mas não é possível escutar a conversa.

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Um pouco antes, Simone usou as redes sociais para compartilhar um textão sobre a importância do perdão.

"Não permita que ninguém limite seu espaço, diminua seu valor, roube seus sonhos, atrapalhe seu sorriso, estreite seu caminho e nem te impeça de avançar. Não permita que o barulho ao seu redor seja mais alto que a voz de Deus ao seu coração. Os outros só acham, mas Deus tem certeza de quem você é, e isso já basta. Conserve o bem que você tem. Esqueça o que dói. Perdoe os que te feriram. Desfrute dos que te amam. Uma pessoa feliz não tem tudo de melhor, ela torna tudo melhor", dizia o texto.

Como você vem acompanhando, a vida de Britney Spears continua dando o que falar mesmo após a saída do pai da cantora da tutela e recentemente a mãe dela, Lynne Spears, pediu publicamente perdão para a filha.

Mas parece que a princesinha do pop não anda querendo saber muito da família não e usou também a suas redes sociais para responder o pedido de perdão da mãe. A cantora de 40 anos de idade foi bem enfática em seu post lembrando dos 13 anos da tutela e insistiu em suas alegações de abuso emocional e financeiro contra a família.

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"Mamãe, pega as suas desculpas e vai se f***r !!! E para todos os médicos que fud***m com a minha cabeça. Rezo para que queimem no inferno!!! Beijem a p***a da bunda da minha mãe", desabafou.

E esse trecho do longo desabafo veio junto com algumas fotos bem naturais de Britney Spears aproveitando um dia na praia.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (27) que assinou o perdão ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) para "dar exemplo" ao Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro concedeu a graça ao parlamentar em 21 de abril, menos de 24 horas após Silveira ser condenado pela Corte a 8 anos e 9 meses de prisão por atentar contra a democracia.

"Exerci meu poder para dar exemplo ao Supremo Tribunal Federal, assinando a graça. Devemos respeitar os outros Poderes, mas nunca temer. É com a força de Deus que governamos para mostrar onde podemos ir", disse Bolsonaro em evento da Assembleia de Deus em Goiânia (GO).

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Apesar de pregar respeito entre os Poderes, o chefe do Executivo voltou a dizer que pode descumprir decisão do STF se a Corte decidir pela revisão do marco temporal, o que tem o potencial de ampliar o número de terras indígenas no País. "Se isso acontecer, só tenho duas alternativas: pegar a chave da Presidência, me dirigir ao presidente do Supremo, e dizer 'olha, administre o Brasil', ou não cumprir", declarou, afirmando que não se trataria de uma ameaça.

Descumprir decisões judiciais pode configurar crime de responsabilidade passível de abertura de processo de impeachment.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se antecipou para conceder o perdão presidencial ao deputado Daniel Silveira (PTB) e não esperou pela análise feita pelo Palácio do Planalto para embasar juridicamente o seu indulto.

O documento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo via Lei de Acesso à Informação mostra que a análise da Subchefia de Assuntos Jurídicos, responsável por embasar tecnicamente os decretos presidenciais, foi liberada após as 22h51.

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No entanto, o indulto foi publicado no Diário Oficial da União por volta das 18h do dia 21 de abril, um dia depois que o parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão após ataques à democracia.

Mesmo não se opondo ao indulto, o parecer da Subchefia fez ressalvas. "Diante de todo o exposto, ressalvados os aspectos atinentes à conveniência e à oportunidade presidencial, opina-se pela possibilidade jurídica de prosseguimento da proposta de indulto individual", diz o documento.

Em manifestação enviada nesta terça-feira, 10, ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu a "ampla discricionariedade" do perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

O posicionamento do governo é o de que o indulto, seja individual ou coletivo, é um "ato privativo" do presidente e não pode ser revisto pelo Judiciário nem pelo Legislativo.

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"Por ter discricionariedade ampla para a sua concessão, o mérito do indulto não pode ser questionado", diz a pasta.

De acordo com a AGU, as únicas restrições ao decreto são aquelas previstas na Constituição - que veda o perdão a crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo.

A análise dos efeitos do perdão concedido pelo presidente é uma das últimas pendências no processo em que Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques antidemocráticos. Enquanto o plenário do STF não analisar a medida, o deputado deve continuar sujeito a medidas cautelares impostas na ação, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Outro ponto de indefinição é sobre a cassação do mandato e a perda dos direitos políticos, o que o deixaria inelegível.

A defesa da Daniel Silveira pediu ontem ao ministro Alexandre de Moraes, com quem o deputado tem antagonizado desde que passou a ser investigado, que reconheça o decreto e encerre a ação.

A advogada afirma que o ministro "posterga" o desfecho do processo e, com isso, "perpetua a manutenção das medidas cautelares em uma ação penal, no tempo presente, sem objeto, sem interesse de agir e, consequentemente, sem justa causa".

A pesquisa XP/Ipespe revelou, nesta sexta-feira (6), que mais da metade dos brasileiros discordam da graça concedida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para livrar o deputado federal Daniel Silveira (PTB) da prisão. Condenado a oito anos de reclusão por agredir ministros do STF verbalmente e estimular a crise institucional, o correligionário está solto após receber o perdão presidencial.  

Conforme o levantamento, 56% dos entrevistados desaprovam o benefício concedido por Bolsonaro. Para 29%, o presidente agiu certo, e 15% não responderam. 

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Reflexo negativo

Sobre o impacto negativo que a determinação levaria à candidatura do atual presidente, 35% responderam que as chances de reeleição diminuem. Outros 31% indicaram que o perdão não vai influenciar os eleitores e 20% afirmaram que Bolsonaro pode receber mais apoio. 14% não souberam responder. 

A pesquisa XP/Ipespe aponta que entrevistou 1.000 eleitores entre os dias 2 e 4 de maio, e o estudo tem a confiança de 95,5%. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A Procuradoria-Geral da República defendeu, no Supremo Tribunal Federal (STF), que sejam mantidas as restrições impostas ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), incluindo o monitoramento por tornozeleira eletrônica, que já foi determinado em outras ocasiões. A primeira vez foi após a prisão em flagrante do parlamentar, no âmbito das investigações sobre atos antidemocráticos. Após a suspensão, em março deste ano, o ministro Alexandre de Moraes determinou o uso do aparelho novamente.

O parecer foi assinado pela vice-procuradora-geral Lindôra Araújo e enviado ao ministro Alexandre de Moraes.

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"O Ministério Público Federal ratifica a manifestação apresentada em 24 de março de 2022, para que sejam mantidas as cautelares de (1) proibição de ausentar-se do Estado em que reside, salvo para Brasília/DF; (2) proibição de frequentar e participar de evento público; e (3) monitoração eletrônica", disse Lindôra.

A medida, no entanto, tem sido descumprida pelo deputado. De acordo com cálculos feito pelo O Globo, o aparelho esteve desligado em mais da metade do tempo desde que foi instalado. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, a última recarga da tornozeleira foi feita em abril e o utensílio está descarregado desde o feriado de Páscoa.

Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques à Corte e estímulos a atos antidemocráticos. Um dia após o julgamento, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o indulto individual (perdão da pena) do deputado. Em relação ao decreto que concedeu a graça a Silveira, Lindôra optou por não comentar neste momento. Segundo ela, a PGR irá opinar sobre o decreto nas ações que tramitam com Rosa Weber, que questionam a constitucionalidade do ato.

"Quanto aos efeitos do Decreto Presidencial de 21 de abril de 2022, a Procuradoria-Geral da República reserva-se ao direito de manifestar-se sobre suas repercussões jurídicas por ocasião da abertura de vista nas ADPFs 964, 965, 966 e 967, todas de Relatoria da Min. Rosa Weber, nos termos do artigo 5º, §2º, da Lei 9.882/1992, na medida em que o exame da constitucionalidade do aludido decreto é prejudicial à análise de seus respectivos consectários legais", diz o documento ao Supremo.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (28) que se sentiu "orgulhoso e feliz" ao garantir o indulto ao deputado federal Daniel Silveira (PTB). A declaração foi feita durante evento do Governo Federal, em uma cerimônia de entrega de títulos de terra, no Parque de Exposições de Paragominas, no interior do Pará. 

“Vocês viram, durante a semana, um ato do Presidente de República com uma pessoa que estava sendo injustiçada. Isso que eu fiz não é apenas para aquele deputado, é para todos vocês. A nossa liberdade não pode continuar sendo ameaçada. Dizer a vocês que me senti orgulhoso e feliz comigo mesmo pela decisão tomada”, declarou. Confira o momento exato da declaração no vídeo: 

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O mandatário não abordou as eleições deste ano diretamente, mas sugeriu que não se importa com os resultados de outubro. “Não interessa o meu futuro particular, mas o destino da nossa nação”, prosseguiu, nos momentos finais do evento. 

No palanque ao lado do presidente estão os deputados federais Éder Mauro e Joaquim Passarinho, bem como o senador Zequinhas Marinho. Fazem parte da comitiva do presidente o ministro da Agricultura, Marcos Montes, e Walter Braga Neto, que deixou o ministério da Defesa em março deste ano e é apontado como provável candidato a vice de Bolsonaro nas eleições.  

No caminho entre o aeroporto do município e a sede do evento, Bolsonaro desceu em um ponto onde diversos motoqueiros estavam concentrados e parou para falar e abraçar apoiadores. Aliado de Bolsonaro, o prefeito de Paragominas-PA, Lucídio Paes (PSD), decretou ponto facultativo nos órgãos públicos da cidade em razão da visita presidencial nesta quinta-feira (28). 

 

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) defendeu nesta quarta-feira, 27, o perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) menos de 24 horas após o parlamentar ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques à democracia e às instituições. "O presidente agiu dentro daquilo que a Constituição lhe faculta", afirmou o vice-presidente a jornalistas no Palácio do Planalto.

Ciente da crise causada pelo indulto na relação entre os poderes, Mourão avaliou que é preciso "manter a calma". "Agora, o Supremo julga aí o que ele achar. Na minha visão, acho que tem que se manter a calma e vamos evitar que algo que é muito pequeno se torne uma onda gigantesca."

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No mesmo tom de pacificação, o general evitou reiterar críticas ao ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que declarou no final de semana que as Forças Armadas estão sendo usadas para desacreditar o sistema eleitoral no Brasil. "Esse assunto já considero virado. O ministro Barroso fez a observação dele, houve a resposta do Ministério da Defesa, apenas comentei que as Forças Armadas não estão metidas nessa questão, estão fora", afirmou Mourão.

Na segunda-feira, 25, em entrevista à Gaúcha Zero Hora, o general da reserva reagiu a Barroso e disse que as Forças Armadas não eram crianças para receber orientações. "O ministro sabe da minha posição. Tá encerrada. Aquilo que eu falei, temos que manter a calma, vamos evitar que as coisas pequenas se transformem num tsunami", acrescentou o vice-presidente há pouco.

França

Aos jornalistas no Planalto, Mourão ainda minimizou as tensões entre Bolsonaro e o presidente reeleito da França, Emmanuel Macron, e seus impactos para os dois países. "Não acho que a relação entre a França e o Brasil seja uma relação ruim, né? Você pode até dizer que não temos amizade entre os mandatários. Ok. Mas a França tem 'ene' interesses aqui no Brasil. Acho que os interesses de ambos os países estão acima das vontades pessoais de cada um."

Viagem

O vice-presidente também revelou que vai viajar para o Uruguai na semana que vem, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) estiver na Guiana. Como mostrou reportagem do Broadcast Político, o vice-presidente não pode assumir o comando do País até as eleições, ou fica impedido pela lei eleitoral de disputar o Senado pelo Rio Grande do Sul. Por isso, toda vez que Bolsonaro se ausentar da Presidência, Mourão terá de viajar.

Representantes da cúpula do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) delimitaram publicamente nessa terça-feira a atuação de cada um dos dois Poderes no caso do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), após o presidente Jair Bolsonaro perdoá-lo de condenação imposta pela Corte. Presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) disseram que cabe ao Legislativo a palavra final sobre cassações. Em despacho na ação penal contra o parlamentar, o ministro-relator, Alexandre de Moraes, afirmou que Silveira, apesar do ato presidencial, está inelegível.

As manifestações refletem uma negociação iniciada entre os chefes das Casas Legislativas e ministros do STF para buscar uma solução à crise institucional. Ela passa por um entendimento acerca da prerrogativa da Câmara de avaliar a manutenção do mandato do deputado, enquanto seria mantida a decisão do STF de torná-lo inelegível. A Corte reconheceria a prerrogativa de Bolsonaro de conceder o perdão, deixando-o livre da cadeia.

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O primeiro a defender ontem o protagonismo do Congresso no caso foi Pacheco. Segundo ele, a cassação de Silveira precisa passar pela análise da Câmara. "(Em) Uma situação de decretação de perda de mandato por parte do Judiciário, há a necessidade de se submeter à Casa Legislativa, para que a Casa Legislativa decida sobre isso", disse o presidente do Senado a jornalistas após participar de seminário do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

No dia em que Bolsonaro publicou perdão à pena de oito anos e nove meses de prisão de Silveira, Pacheco afirmou, em nota, que o ato não poderia ser revogado, mas deputado não poderia se candidatar. A declaração vai ao encontro do posicionamento de Moraes, que tratou do assunto no despacho em que mandou anexar o decreto presidencial à ação penal na qual o parlamentar foi condenado por incitar a violência contras ministros do STF e atacar a democracia.

A Corte mandou também a Câmara cassar Silveira - há questionamentos se a decisão deve ser automaticamente cumprida ou submetida ao plenário, e se o perdão atinge as punições além da pena de prisão. Por se tratar de condenação em órgão colegiado, o deputado não poderia se candidatar, de acordo com a Lei da Ficha Limpa. Bolsonaro concedeu ao aliado a chamada graça, com perdão irrestrito, e disse que a medida será cumprida.

De acordo com Pacheco, "a melhor inteligência da Constituição" indica que a apreciação de cassação cabe a "maioria dos pares" no Legislativo. "Mandato outorgado pelo voto popular só pode ser retirado pela própria Casa Legislativa através da votação de seus pares", afirmou Pacheco.

Prerrogativa

Cinco dias após Bolsonaro conceder o perdão, Lira se manifestou sobre o caso do colega. O presidente da Câmara disse que cassação é prerrogativa do Congresso. Enquanto o STF julgava Silveira, Lira recorria para que o Legislativo tenha a palavra final após decisões da Corte, que tem defendido que o Congresso Nacional tem apenas de cumpri-las.

"O recurso que nós fizemos não se trata, absolutamente, de nenhum caso específico, é para que a gente ratifique, claramente, o entendimento que as duas Casas (Câmara e Senado) têm. Em detrimento de condenação, a cassação do mandato parlamentar só pelo Congresso Nacional", disse Lira, ao ressaltar que a Casa "não abre mão" dessa prerrogativa constitucional.

Segundo ele, o entendimento da assessoria jurídica da Câmara dos Deputados é de que o Supremo tem a competência para julgar, o presidente da República tem a prerrogativa de conceder o perdão e o Congresso é que tem de decidir sobre mandato parlamentar.

No seu despacho, Moraes afirma que o decreto em favor de Silveira não alcança a inelegibilidade, conforme entendimento pacificado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele escreve que o ato foi anexado para analisar se o perdão pode ser concedido antes do trânsito em julgado - antes de esgotados todos os recursos da defesa e da acusação - e para definição dos efeitos secundários, como não poder se candidatar.

A decisão de Alexandre não tem relação com a análise da constitucionalidade do decreto, a qual será feita pelos ministros da Corte durante o julgamento de ações que questionam o perdão concedido e estão sob relatoria da ministra Rosa Weber. A magistrada deu dez dias para que o Planalto se manifeste. Ainda não há data para que o Plenário da Corte analise o caso.

Respeito

No entanto, Moraes escreve que, apesar de a concessão da graça ser ato discricionário e privativo do chefe do Poder Executivo, ela "não constitui ato imune ao absoluto respeito à Constituição Federal". Dessa forma, o decreto é passível de controle pelo Judiciário, que se incumbe de analisar se as normas contidas na medida "estão vinculadas ao império constitucional".

O ministro ainda intimou a defesa de Silveira a se manifestar, em 48 horas, sobre o perdão e também o descumprimento de medidas cautelares por parte do deputado. Como mostrou o Estadão, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou ao Supremo anteontem que a tornozeleira eletrônica do deputado está descarregada desde 17 de abril, domingo de Páscoa. Ontem, ele foi ao Congresso e disse que estava sem o equipamento. Após a manifestação da defesa, a Procuradoria-Geral da República terá 48 horas para se manifestar sobre o assunto.

Tensão

Bolsonaro manteve a tensão elevada no embate com o Judiciário. Ontem, ele fez novas críticas ao Supremo, sem citar explicitamente o caso de Silveira. "Não podemos admitir que alguns de nós, que podem ter certos poderes, interfiram no destino da nossa Nação", afirmou o presidente ao participar da abertura da 23.ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

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