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Uma mulher libanesa assaltou um banco em Beirute nesta quarta-feira (14) e aparentemente escapou com milhares de dólares que ela disse que financiariam o tratamento hospitalar de sua irmã doente.

Sali Hafiz transmitiu um vídeo ao vivo do assalto no qual ela grita com os funcionários do banco para que entreguem o dinheiro enquanto as portas do banco estão trancadas.

"Meu nome é Sali Hafiz, vim hoje (...) recolher os depósitos da minha irmã que está morrendo no hospital", diz no vídeo.

"Não vim para matar ninguém ou iniciar um tiroteio (...) vim reivindicar meus direitos", acrescenta.

O Líbano registra uma série de assaltos de clientes cujas economias foram bloqueadas em bancos há quase três anos devido à grave crise econômica do país.

A mulher imediatamente se tornou uma heroína nas redes sociais no Líbano, onde muitos estão desesperados por seu dinheiro e irritados com o setor bancário que consideram corrupto.

Uma segunda mulher que aparece no vídeo afirma ter pego mais de US$ 13.000. Outro homem atrás carregava o que pareciam ser maços de notas enroladas em plástico.

Um correspondente da AFP no local disse que gasolina foi jogada dentro do banco durante o assalto.

Uma arma também foi encontrada no chão, embora não tenha ficado imediatamente claro se era real.

O correspondente disse que Hafiz e seus supostos cúmplices conseguiram escapar por uma vidraça quebrada antes da chegada das forças de segurança. O assalto durou menos de uma hora.

No mês passado, um libanês despertou simpatia depois de assaltar um banco em Beirute com uma arma e reter funcionários e clientes por horas para obter parte de seus US$ 200.000 em ativos congelados para pagar as contas do hospital de seu pai doente. O homem foi preso, mas rapidamente liberado.

Em janeiro, outro cliente deteve dezenas de pessoas no leste do Líbano depois de saber que não poderia sacar suas economias em moeda estrangeira.

A mídia local informou que ele finalmente conseguiu algumas de suas economias e se entregou às forças de segurança.

O Líbano mergulhou em 2019 em sua pior crise econômica. A moeda local perdeu quase 90% de seu valor no mercado paralelo e a pobreza e o desemprego dispararam.

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Os 28 ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia decidiram-se ontem pela inclusão da milícia xiita libanesa na lista europeia das organizações terroristas, uma medida até agora evitada por receio do impacto desestabilizador que pudesse vir a ter na região. Apoiado pelo Irã, o Hezbollah desempenha um papel fundamental na política libanesa, dominando o governo desde 2011.

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