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O exército dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (17) que realizou um ataque com helicópteros no norte da Síria contra um chefe do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), responsável por ataques na Europa e no Oriente Médio, afirmando que ele "provavelmente" morreu.

Esta nova incursão, que faz parte do dispositivo dos EUA para eliminar os líderes do EI após a derrota em 2019 na Síria, foi realizada em uma área controlada por grupos armados pró-turcos no norte do país.

Dois outros "indivíduos armados" morreram no ataque, disse o Comando do Exército dos EUA para o Oriente Médio (Centcom) em comunicado, sem especificar a identidade de nenhum dos três homens mortos.

Nenhum civil ou membro das forças americanas foi morto ou ferido na operação, acrescentou a mesma fonte.

Um grupo turco presente na região de Sweida, onde ocorreu o ataque, afirmou que dois de seus combatentes foram mortos.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), "violentos confrontos eclodiram em um ataque com dois projéteis contra um prédio onde se encontrava um membro do EI".

Este homem e dois outros combatentes morreram, afirmou o OSDH.

O exército americano anunciou no início de abril que matou, na Síria, Khaled Aydd Ahmad Al Jaburi, líder do EI responsável por ataques na Europa.

Em seu apogeu, o EI reivindicou a responsabilidade por uma série de ataques mortais na Europa. Na época, o grupo controlava grande parte da Síria e do Iraque, onde havia proclamado um "califado".

Os Estados Unidos dobraram nesta quarta-feira (24) a US$ 10 milhões a recompensa pela captura do líder supremo do grupo extremista Estado Islâmico, anunciou o secretário de Estado, Mike Pompeo.

Os Estados Unidos já tinham oferecido US$ 5 milhões por Amir Mohammed Abdul Rahman al-Mawli antes de ele ter sido identificado como sucessor de Abu Bakr al-Baghdadi, que foi morto por comandos americanos em outubro na Síria.

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Nascido em 1976, al-Mawli é um estudioso da lei Islâmica e publicou decretos para justificar a perseguição da minoria yazidi, uma campanha que as Nações Unidas descreveram como genocídio.

Os extremistas islâmicos mataram milhares de yazidis, praticantes de uma religião antiga, bem como raptaram e escravizaram milhares de mulheres e meninas desta etnia em seu avanço violento pelo Oriente Médio.

Al-Mawli nasceu na cidade iraquiana de Mossul em uma família turcomena, o que faz dele um dos poucos não árabes a escalar as altas posições do grupo Estado Islâmico, que em seu auge dominou vastas áreas do Iraque e da Síria e atraiu voluntários do Ocidente.

Embora os redutos do grupo tenham sido dizimados, o EI tem inspirado ataques aterrorizantes em todo o mundo, inclusive no Afeganistão e no oeste da África.

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