Luisa Arraes está arrasando como a Manuela de Segundo Sol, novela da Globo. No entanto, mesmo com o papel de destaque, a atriz não é daquelas que gosta de aparecer por conta da fama. Pelo contrário, ela é muito mais tranquila e prefere ficar na sua quando não está debaixo dos holofotes. Em entrevista à próxima edição da revista Glamour, aliás, ela revelou como lida com a fama:
- Taí uma parte que me incomoda, viu? Sou discreta e gosto de me misturar, mas aprendi a lidar. Nunca vou deixar de caminhar e sair por aí porque sou atriz. E sei que tem uma flexibilidade. Há oito meses isso não acontecia na minha vida. Agora, com a novela no ar, é muito intenso, mas sei que daqui um tempo vou deixar de ser reconhecida de novo. É preciso saber surfar na onda.
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Outro ponto bastante importante para ela e que foi abordado no bate-papo é o feminismo, visto que Luisa luta pela causa das mulheres:
- Um dia, aos 14 anos, estava na escola e um amigo perguntou: Tem Einstein, tem Michelangelo, mas quem foram as mulheres que mudaram o mundo?. E eu não sabia o que falar. Aí vi que tinha alguma coisa muito errada. Esta geração está numa vibe linda. As mulheres passam por situações que podem acatar ou pesquisar e combater. Eu não acatei. Acho que feminismo é uma questão de sobrevivência.
É claro que Luisa também falou da novela, revelando o que sua personagem trouxe de bom para sua vida pessoal:
- Já tive algumas personagens fortes, mas esse é o primeiro grande papel que faço em uma novela. É o trabalho que mais me desafia e me torna independente. Um empurrão! E sabe o que é muito legal? A troca que a gente tem com atores já consagrados. Isso é lindo na nossa profissão. A gente trabalha de igual para igual com pessoas muito mais ou menos experientes. Me sinto privilegiada.
E não é só isso. Apesar dos nomes de peso do elenco, como Giovanna Antonelli e Deborah Secco, tem uma leva de atores jovens que vêm se destacando na trama:
- Fico muito feliz por isso. É a terceira ou quarta parceria que faço com o Chay, por exemplo, então a gente bate uma bola incrível. Acho a Lele [Leticia Colin] um fenômeno, sempre admirei e quis trabalhar com ela, assim como com a Giovanna [Lancellotti]. É realmente muito legal estar no time da nova geração de craques.
Namorada de Caio Blat, os dois são bastante contidos e não costumam compartilhar a intimidade nas redes sociais. Sobre a relação, ela disse:
- Brinco que ele é o primeiro famoso que namoro. Tem gente que sabe misturar bem a vida pessoal com os holofotes, mas eu não sou assim. Não gosto de expor meu lado família. Embora curta trabalhar com o Caio, não faço disso uma imagem. E o bom é que ele pensa igual, também é muito discreto.
E por falar em redes sociais, ela ainda falou sobre sua militância nesse universo digital:
- Fico tão feliz quando me falam isso, sabia? Acho sensacional pessoas com voz, como a Bruna [Linzmeyer]. É importante não ficar calado e debater assuntos como a legalização do aborto ou política. A gente vive num país muito louco e retrógrado, com violência, machismo, racismo, então se a gente não usar esses amplificadores para o lado positivo, só vai sobrar o negativo. Eu, inclusive, gostaria de ser muito mais ativa e militante.