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A terceira pessoa a prestar esclarecimento na tarde desta quarta-feira (08), no terceiro dia do julgamento do caso PC Farias, foi o médico legista José Lopes da Silva Filho, que teve participação no laudo feito por Badan Palhares.

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O legista relata que, até o momento em que participou do estudo do caso, em nenhuma circunstância houve discordância da equipe de Maceió. “Paulo César foi atingido à distância e Suzana Marcolino recebeu o tiro com a arma praticamente encostada nela. O estudo constatou que Suzana levou o disparo sentada na cama e logo em seguida caiu e a arma permaneceu distante de seu corpo”, esclareceu José Lopes.

Segundo o médico legista, o tiro que matou Suzana bateu na parede em que foi achado resíduos humanos compatíveis com o DNA de Suzana e logo depois tangeu uma cadeira que estava no local. Sobre a constatação de erros nos laudos, o perito respondeu ser improvável.“Existem provas demais nos laudos”, afirmou José Lopes.

Perita afirma que o local no crime não foi violado

Após José Lopes da Silva Filho, o quarto a depor é o médico legista Gerson Odilon, que participou do primeiro laudo do caso de PC Farias. Segundo ele, a jurisprudência da morte não é trabalho da medicina legal, mas sim do perito criminal, logo, não é trabalho dele constatar a maneira como ocorreu o crime.

Ao ser indagado sobre a não constatação de sangue na arma, já que a defesa alega que Suzana havia se suicidado com ela, o médico relata que é comum isso acontecer. “Não é sempre que resíduos de sangue ficam na arma após um suicídio, é comum a arma não estar suja de sangue”, explica Odilon.

A defesa perguntou ao médico se ele foi pressionado de alguma maneira a assinar o laudo, e Gerson Odilon respondeu que não. “Eu sou uma pessoa de raízes humildes e sempre a minha conduta é tomada de princípios adquiridos através de meus pais. Tenho a consciência tranquila hoje, da mesma maneira que tive na época”, explanou o médico.

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