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Duas explosões mataram mais de dez pessoas neste sábado num movimentado mercado em , a maior cidade do nordeste da Nigéria. A primeira explosão foi provocada por um suicida, que estava num táxi triciclo e detonou os explosivos que levava junto ao corpo na parte do mercado onde são vendidos peixes.

"Vi muitos corpos no chão, muitos mortos, e muitas pessoas gravemente feridas", disse o peixeiro Idi Idrisa.

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Cerca de uma hora depois, uma segunda explosão atingiu a área, na parte onde ficavam os correios, perto do mercado de peixes, segundo Baban Musa, que afirmou que há vários mortos e feridos.

Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelos ataques, mas eles têm características que fazem supor que tenham sido obra do Boko Haram.

O grupo extremista tem aumentado recentemente o número de ataques a vilas e ações suicidas na medida em que forças da Nigéria e do Chade têm expulsado os insurgentes de uma série de cidades ao longo da fronteira nigeriana com Camarões.

O Boko Haram também tem atacado vilas em Camarões e no Níger, enquanto os países vizinhos da Nigéria formam uma força multinacional para conter os insurgentes.

O presidente do Chade, Idris Deby, disse nesta semana que suas forças conhecem o paradeiro do líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, e disseram a ele que deveria se render ou aceitar uma morte certa.

Combatentes do Boko Haram reúnem-se na cidade de Gwoza, numa aparente preparação para um confronto com as forças multinacionais, segundo testemunhas que fugiram da cidade. Cerca de 12 mil pessoas morreram nos quase seis anos de insurgência, concentrado no nordeste da Nigéria. Fonte: Associated Press.

Militantes islâmicos atacaram os principais quartéis militares da cidade de Maiduguri, no norte da Nigéria, nesta sexta-feira, com tiros e explosões, mas o Ministério da Defesa disse que os insurgentes foram repelidos.

Soldados entraram em tiroteio com os rebeldes nos quartéis de Giwa, local que concentra uma da ofensiva de 10 meses das forças de segurança para conter a revolta islâmica no nordeste da Nigéria usando poderes de emergência concedidos pelo Estado.

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De acordo com vária reportagens da mídia local, aviões de combate bombardearam alvos na cidade, mas o Ministério da Defesa se recusou a confirmar isso. O porta-voz do órgão, Chris Olukolade, disse que os militares impediram um ataque destinado a libertar extremistas que estavam detidos nos quartéis.

A instalação militar teria sofrido uma invasão, porque Olukolade disse que os militantes sofreram "fortes baixas", incluindo alguns detidos que foram mortos no tiroteio. Segundo ele, quatro soldados ficaram feridos no embate. Operações de busca por terra e ar estão em curso, afirmou. Fonte: Associated Press.

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