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Depois de ter o nome ventilado como candidato a presidente em 2018, o apresentador Luciano Huck afirmou, nesta sexta-feira (25), que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), apesar de boas ideias econômicas, tem uma concentração grande de pessoas com mais de 60 anos, quando o mote principal da política deveria ser a renovação. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Huck, que esteve no Fórum Econômico Mundial  na Suíça, salientou que a política é o setor de “antigos” com “assuntos antigos”.

“Não é uma crítica, é uma constatação. Se você olhar o gabinete formado neste governo, sem julgamento de mérito da capacidade ou das ideias, a grande maioria tem mais de 60 anos...  A gente tem que formar novos líderes, pessoas com um cabeça mais moderna”, salientou ao periódico.

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Ao participar do Fórum em Davos, Luciano Huck disse que se vê “quão sexy” se trata assuntos econômicos, de investimento, “tentando lapidar um capitalismo 4.0 que se adeque aos novos tempos”. Contudo, ao tratar de política há retrocessos.

“E quando você vai falar de política, você ouve os discursos e vê como ainda são antigos, com assuntos antigos. A gente tem que tentar um esforço grande para fazer discussões políticas, de governo, institucionais de um jeito sexy, mais moderno, e em paralelo formar novas lideranças que possam colocar essas coisas em prática”, observou.

À Folha, Huck também frisou que neste momento a necessidade do país é “diálogo” e aproveitou para alfinetar o PT. “À esquerda falta, nesse momento, a capacidade e boa vontade de dialogar. Graças a Deus o último governo do PT tinha péssima capacidade de execução, porque tinham péssimas ideias, e se tivessem capacidade de execução seria pior ainda, e agora, este novo governo, do ponto de vista econômico, tem boas ideias, claras, e agora vamos ver qual a capacidade de execução daqui para frente”, salientou.

Por fim, o apresentador tentou amenizar a crítica aos petistas dizendo que pretende apontar caminhos onde discordar do governo Bolsonaro. “E nas pautas nas quais a gente não concorda, que não são poucas, a gente vai ter que ficar vigilante e ter capacidade de dialogar, criticar e apontar caminhos”, disse. 

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