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A juíza Elane Brandão Ribeiro do Tribunal do Júri de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, determinou, nessa terça (5), que Marcelo da Silva seja julgado pelo Júri Popular. Ele é acusado pelo assassinato da menina Beatriz Angélica, morta dentro de uma escola em 2015, aos sete anos.

A decisão manteve o julgamento pelo crime de homicídio qualificado e a prisão preventiva de Marcelo, recluso desde o início de 2022.

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A réu foi acusado em novembro do ano passado e a audiência de instrução foi concluída em dezembro, após três dias de trabalho. Ele chegou a confessar a autoria e negou dias depois.

Na ocasião, foram ouvidas oito testemunhas indicadas pelo Ministério Público, entre elas a mãe de Beatriz, a ex-secretária de justiça e direitos humanos de Pernambuco e atual vereadora de Petrolina, Lucinha Mota. A defesa de Marcelo também apresentou oito testemunhas, sendo sete ouvidas e uma dispensada. O agendamento do Tribunal do Júri que vai julgar Marcelo ainda não foi definido pelo Tribunal de Justiça.

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Nesta quinta-feira (15), a audiência de instrução de Marcelo da Silva será retomada. Ele é acusado de matar Beatriz Angélica, na época com 7 anos, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em dezembro de 2015. A sessão deve definir se o réu será levado a júri popular. 

A audiência começou no dia 22 de novembro, com o testemunho da mãe da vítima, Lucinha Mota, e de seis testemunhas de acusação. Ela deveria ser concluída no dia seguinte, com o depoimento de Marcelo depois da oitiva de duas pessoas apresentadas pelo Ministério Público e oito pela defesa. 

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Na ocasião, o advogado do réu solicitou a dispensa depois de duas pessoas não serem ouvidas. Uma foi dispensada e a outra não foi localizada.

Marcelo já estava preso por outro crime quando foi apontado como responsável pela morte de Beatriz, em janeiro deste ano. Ele chegou a confessar a autoria, mas depois escreveu uma carta se dizendo inocente e apontando que havia sido pressionado a confessar o assassinato. 

A mãe de Beatriz Angélica foi às redes sociais no início da manhã para cobrar celeridade do Judiciário na ação penal. 

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