Tópicos | Marcelo Martelote

Após deixar um excelente chance de conquistar uma vitória após 14 jogos, o Náutico não conseguiu comemorar o ponto conquistado diante do Santos, fora de casa. Mesmo com o empate diante de um time grande e longe dos seus domínios, os alvirrubros lamentaram bastante o empate cedido. "Se nós estivéssemos numa situação melhor, com certeza este ponto seria bastante comemorado, pois jogar na Vila não é fácil. Mas diante de tudo, não há nada para comemorar", disse o volante Martinez.

Além do fato de deixar os três pontos escapar, outro fato irritou bastante os atletas do Náutico: a atuação do árbitro alagoano Franscisco Carlos do Nascimento. Segundo os alvirrubros, ele inverteu várias faltas e beneficiou bastante o Santos. "Eu sei que ele é uma pessoa honesta, que tenta fazer seu trabalho da melhor forma, mas ficou claro que ele cede muito fácil à pressão dos jogadores da casa e torcida. Inclusive, a falta que originou o gol deles não foi nada, mas ele não está preparado ainda para aguentar jogos importantes", finalizou Martinez.

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O jejum do Náutico segue aumentando e com requintes de crueldade. Já são 14 partidas sem vencer na Série A do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira (25), na Vila Belmiro, o Timbu empatou em 1x1 com o Santos e segue na lanterna da competição, agora com 11 pontos. Maikon Leite até colocou os alvirrubros na frente, mas Cícero aumentou o martírio alvirrubro. Com o resultado, o Alvirrubro quebou um recorde negativo de 14 partidas sem vencer na Série A nacional.

O próximo compromisso do Timbu será contra o Coritiba, sábado (28), às 18h30, na Arena Pernambuco. Já o Peixe, que subiu para a 6ª colocação com 33 pontos, vai até o Independência encarar o Atlético-MG, no mesmo horário, no domingo (29).  

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Estreia com o pé...

Marcelo Martelotte começou o trabalho no Náutico da mesma forma que fez no Santa Cruz e no Sport: sem inventar. A escalação trouxe poucas novidades, como as entradas de Maranhão e Luiz Eduardo nas laterais e a volta de Maikon Leite ao ataque. Os gringos seguiram no banco de reservas.

O que seguiu 100% igual aos outros jogos foi a postura do time. Acuado, o Timbu foi se encolhendo a cada minuto que passava. Aos 15, Cícero cruzou da direita, Gideão espalmou assustado, mas salvou no rebote após chute de Giva. No segundo rebote, William José e Montillo desperdiçaram.

Com um gol nos últimos sete jogos, o ataque alvirrubro pouco produzia. Nas poucas oportunidades a bola sofria com as finalizações erradas.

Pé... esquerdo!

Quando a bola rolou os homens de frente do Náutico conseguiram piorar tais estatísticas. Com apenas cinco minutos, Maikon Leite driblou o marcador e deixou Rogério livre para marcar, mas o atacante chutou por cima. Em seguida, o próprio Maikon Leite perdeu uma oportunidade batendo desengonçado para fora.

As chances desperdiçadas acordaram o Santos novamente. Aos 21, Cícero cobrou falta com categoria da entrada da área e balançou as redes laterais de Gideão. E por alguns minutos a sorte do Náutico parecia ter mudado. Maikon Leite, em jogada individual, abriu o placar. 1x0.

Entretanto, dois minutos depois, Cícero teve mais uma chance da entrada da área. Essa cobrança de falta morreu no ângulo de Gideão. 1x1.

Ficha do jogo

Estádio da Vila Belmiro, em Santos-SP

Santos 1































































Aranha, Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Eugenio Mena; Alison, Renê Júnior (Léo Cittadini), Cícero e Walter Montillo (Leandrinho); Giva (Gabriel) e Willian José. Técnico: Claudinei Oliveira

Náutico 1































































Gideão; Maranhão, João Filipe, Leandro Amaro e Luiz Eduardo; Elicarlos, Martinez, Derley e Tiago Real; Rogério (Hugo) e Maikon Leite. Técnico: Marcelo Martelotte

Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)































































Assistentes: Thyago Costa Leitão (PI) e Gean Carlos Menezes de Oliveira (RR)

Cartões amarelos: Giva, Leandrinho (Santos); Maikon Leite, Derley, Leandro Amaro, Maranhão (Náutico)

Gols: Cícero (Santos); Maikon Leite (Náutico)

Fim de um ciclo que durou pouco menos de três meses e meio. Após perder por 2x0 para o Icasa, em plena Ilha do Retiro, o treinador Marcelo Martelotte não comanda mais o Sport. O anúncio foi feito pelo gerente de futebol, Marcos Amaral, logo após o revés deste sábado (07). Com uma passagem bastante instável, onde teve boas sequências mas também sofreu contra adversários considerados fáceis, o técnico não resitiu à sua quarta partida sem vencer e foi demitido. O treinador das categorias de base, Neco, irá asumir o posto interinamento, inclusive comandando o time diante do ABC, em Natal.

A trajetória de Martelotte no Sport começou de forma curiosa. Logo após conquistar o Estadual 2013 pelo Santa Crtuz, inclusive vencendo o próprio Leão na final, o técnico recebeu uma proposta "irrecusável", segundo afirmou o próprio na época, e fechou a sua tranferência para o rival.

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A sua estreia no comandado leonino aconteceu no dia 28 de maio, ironicamente contra o mesmo ABC que o time pernambucano encara na próxima rodada. Na ocasião, o Sport venceu o jogo por 1x0, na Ilha do Retiro.

Após passar uma boa sequência de rodadas no G4, a derrocada final de Martelotte começou diante do Paraná, quando o time jogou mal e perdeu por 1x0. Depois disso, um empate contra o Boa, dentro de casa, uma derrota vexatória para o Paysandu, fora, e esse revés contra o Icasa fechou a trajetória dele no Leão. Nem mesmo a classificação emociante diante do Náutico, pela Sul-Americana, serviu para segurar o treinador.

 

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