Tópicos | Maria Aparecida dos Santos Fidelis

A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (1º) Alefy Richardison da Silva, de 22 anos, suspeito de decapitar Maria Aparecida dos Santos Fidelis, conhecida como Dona Cida, de 52 anos. O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2017 na comunidade Suvaco da Cobra, em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes.

Maria Aparecida foi decapitada e teve a cabeça exposta no muro da residência. Na época do crime, a equipe do LeiaJá chegou a fazer uma reportagem com os familiares da vítima, que cobravam justiça e já apontavam Alefy como suspeito do crime. 

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De acordo com a família, o suspeito entrou com Maria Aparecida na casa dela por volta das 22h do sábado (9), mas saiu pouco depois, quando possivelmente deixou o cadeado aberto. Ele teria ido à casa da mãe, onde pediu dinheiro ao padrasto e pegou uma muda de roupa – esse seria o momento em que pegara também o objeto cortante. 

O homem, então, voltou. Maria Aparecida estava em sua cama. Teve a boca tapada com um pano enquanto era cortada no pescoço. Vizinhos contam que ainda escutaram um ganido. “Minha mãe era uma mulher que não queria ter relacionamento sério. Ela pode ter se recusado a deitar com ele, que não aceitou”, arrisca Maurílio.

Maurílio José, filho de Maria Aparecida, informou ao LeiaJá que os familiares já sabiam, desde o início, quem era o autor do crime e onde ele residia. De acordo com a polícia, o suspeito será indiciado por homicídio qualificado (hediondo) e destruição de cadáver.

Os detalhes do caso serão apresentados pelo delegado Osias Tibúrcio, titular da Delegacia de Piedade, às 10h00 desta sexta-feira (02), no auditório da Sede Operacional da Polícia Civil. 

Mais uma semana sem a prisão do responsável por assassinar e decapitar a costureira Maria Aparecida dos Santos Fidelis, conhecida como Dona Cida, de 52 anos. O crime aconteceu no dia 10 de dezembro na comunidade Suvaco da Cobra, em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Após duas semanas, família da vítima segue questionando a falta de providências da Justiça e da Polícia Civil de Pernambuco.

Em entrevista ao LeiaJá.com, Maurílio José, filho de Maria Aparecida, informou que os familiares já sabem quem é o autor do crime e onde ele reside, mas cobram mais empenho e agilidade no trâmite judicial. “Na semana passada eu falei com o delegado e ele me disse que estava aguardando o resultado do pedido de prisão do suspeito. A papelada já havia sido enviado a um juiz”, conta Maurílio.

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O filho da vítima diz que o prazo estipulado pelo delegado responsável pelo caso, Osias Tibúrcio, para ter o mandado de prisão em mãos era até a última sexta-feira (22). Hoje, sábado (23), e o caso segue sem resolução. “O delegado não entrou em contato comigo e eu também não vou telefonar de novo para não ser inconveniente, mas na próxima segunda-feira (25), dia de Natal, voltarei a ligar”, pontua o familiar.

Para ele, a espera é seletiva e dura. “A gente fica com o coração na mão aqui, já até vimos o meliante dando umas voltas de moto enquanto a gente fica aguardando a Justiça”.

--> Família questiona silêncio sobre caso de mulher decapitada

O LeiaJa.com procurou o delegado Osias Tibúrcio, neste sábado (23), para saber quais as novidades na investigação do caso. Ele explicou que ainda não tem em mãos o mandado de prisão do suspeito e aguarda a documentação da Justiça. Tibúrcio frisou que não pode enviar diligências à casa do suspeito sem a papelada. Mais detalhes da investigação devem ficar em sigilo para não atrapalhar o andamento do caso.

Enquanto isso, a família de Cida aguarda por justiça, com a prisão do responsável, e paz para dar seguimento a vida.

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