Tópicos | Mauro César Lourena Cid

O relógio de luxo rolex que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu de presente de autoridades da Arábia Saudita foi vendido nos Estados Unidos e, depois, recomprado para ser entregue o Tribunal de Contas da União (TCU). A informação foi divulgada pelo g1, após acessar documentos da Polícia Federal (PF) que basearam a Operação Lucas 12:2, deflagrada nesta sexta-feira (11). 

A ação policial cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do advogado Frederick Wassef, que representou o ex-presidente perante a Justiça, o general Mauro César Lourena Cid - pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens Jair Bolsonaro, e do próprio Cid. 

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Segundo o blog de Valdo Cruz do g1, o rolex e um outro relógio de luxo foram vendidos por Mauro Lourena Cid por US$ 68 mil. Com o início da apuração sobre os presentes recebidos por Bolsonaro no exercício do cargo, pertencendo assim à União, houve uma orientação para a recompra do rolex e, em seguida, a devolução do bem ao Tribunal de Contas da União, que já estava de posse de outras joias vindas da Arábia Saudita. 

Ainda de acordo com o g1, os advogados Fabio Wajngarten e Frederick Wassef protagonizaram o retorno da peça. Fabio teria orientado a compra do rolex de volta e Wassef, segundo a PF, embarcado para os EUA dia 11 de março com o objetivo de conseguir comprar de volta o relógio.

Caminho de corrupção

Com os detalhes da operação Lucas 12:2 vindo à tona e sem citar nomes, o ministro da Justiça, Flávio Dino, usou as redes sociais para falar sobre venda de joias como caminho clássico da corrupção

“Há muitos estudos que mostram que compra e venda de joias é um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos veem como um crime “seguro”, que ficará escondido para sempre. Por isso, é essencial sempre investigar o assunto, quando há indícios de ilegalidades”, escreveu. 

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