Tópicos | maus-tratos

A avó materna, de identidade não revelada, de 74 anos, ganhou o direito de ficar com as duas crianças, de 10 e 13 anos, que viviam em condições subumanas dentro de um galinheiro, numa comunidade pobre do município de Paulista, Região Metropolitana do Recife. Desde a última quinta-feira (9), os irmãos vivem uma realidade completamente diferente no Litoral Sul do Estado.

A antiga realidade vivida pelas crianças só chegou ao fim depois de uma vizinha ter denunciado o caso a polícia. A situação foi comprovada através de fotografias que mostravam os irmãos dentro do galinheiro. Segundo informações, além de passar o dia no local, muitas vezes os irmãos dormiam lá.

Os maus-tratos eram cometidos pelo pai e a madrasta das crianças, que permanecem presos.  Ele foi conduzido para o Centro de Triagem (Cotel) em Abreu e Lima, e a mulher está na Colônia Penal Feminina, localizada no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.

A partir de agora, o Conselho Tutelar se comprometeu em acompanhar de perto a nova rotina das crianças.

Em nota oficial, divulgada ontem (13), a Secretaria de Saúde do Recife convidou a imprensa pernambucana para conhecer as instalações do Centro de Vigilância Ambiental (CVA), localizado no bairro de Peixinhos, zona norte do Recife. A visita será feira a partir das 9h30, na próxima segunda-feira (16), três dias após o diretor da unidade, Amaro Souza, ter sido autuado em flagrante por crimes contra a administração ambiental e contra o meio ambiente.

Segundo a nota, Amaro esclarecerá dúvidas sobre o tratamento concedido aos animais recolhidos ao local. O gerente também vai se pronunciar sobre as acusações feitas pela Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma), que realizou a “Operação Sexta-Feira 13” na manhã de ontem. A ação tinha como objetivo punir as pessoas suspeitas de maus tratos contra animais.

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Durante a vistoria da operação, a imprensa não teve acesso ao CVA. Segundo a delegada Nely Queiroz, que está a cargo da investigação, desde novembro passado o Centro vem sendo alvo de várias denúncias contra maus-tratos aos animais - a inspeção constatou que eles vinham recebendo um tratamento adequado.

De acordo com a Secretaria de Saúde, tudo será esclarecido na próxima segunda-feira. Após pagar fiança e prestar esclarecimentos, o gerente foi liberado e responderá pelos crimes em liberdade.

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