Tópicos | Maxwell Simões Correa

A Polícia Federal prendeu, nesta segunda-feira (24), o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, na Operação Élpis - primeira fase de uma investigação que apura os assassinatos da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e seu motorista, Anderson Gomes. A ação conjunta com o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro também investiga a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Além da prisão de Suel, como é conhecido o ex-bombeiro, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. O ministro da Justiça, Flávio Dino, comemorou o avanço das investigações no Twitter. 

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Suel foi condenado a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas estava cumprindo pena em regime aberto. De acordo com as investigações, ele era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam com Ronnie Lessa, acusa de ser o autor do crime. O ex-bombeiro também teria colaborado com a ação de jogar o armamento no mar.

Agentes do Ministério Público do Rio de Janeiro, da Corregedoria do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, deflagraram uma operação nesta quarta-feira (10), para prender mais um acusado de obstruir as investigações dos assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O bombeiro Maxwell Simões Correa é alvo de mandado de prisão "por atrapalhar de maneira deliberada" as investigações, junto a outras quatro pessoas já denunciadas ao Judiciário.

Segundo as investigações, no dia 13 de março de 2019, um dia depois das prisões dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, denunciados como autores dos crimes, Maxwell e outros quatro denunciados ajudaram a ocultar armas de fogo de uso restrito e acessórios pertencentes a Ronnie, que estavam armazenados em um apartamento no bairro do Pechincha utilizado pelo ex-policial e em locais ainda desconhecidos.

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Segundo a nota do MP-RJ, Maxwell cedeu o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico pertencente a Ronnie, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse, posteriormente, descartado em alto mar.

Além do mandado de prisão, a operação batizada de Submersus 2 cumpre também mandados de busca e apreensão em dez endereços na cidade do Rio de Janeiro ligados a Maxwell e aos outros quatro investigados, presos durante a operação Submersus: Elaine Pereira Figueiredo Lessa, esposa de Ronnie; Bruno Pereira Figueiredo, cunhado de Ronnie; José Marcio Mantovano e Josinaldo Lucas Freitas.

"A obstrução de Justiça praticada pelo denunciado, junto aos outros quatro denunciados, prejudicou de maneira considerável as investigações em curso e a ação penal deflagrada na ocasião da operação 'Submersus', na medida em que frustrou cumprimento de ordem judicial, impedindo a apreensão do vasto arsenal bélico ali ocultado e inviabilizando o avanço das investigações. A arma de fogo utilizada nos crimes ainda não foi localizada em razão das condutas criminosas perpetradas pelos cinco denunciados, cabendo ressaltar que Maxwell ostentava vínculo de amizade com os acusados dos crimes e com os denunciados Josinaldo Lucas Freitas e José Márcio Mantovano", ressaltou a nota oficial sobre a operação.

A decisão foi proferida pelo Juízo da 19ª Vara Criminal da Comarca da Capital, informou o MP-RJ, em nota.

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