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O Iraque retomou os voos comerciais nesta quinta-feira (23) depois de quatro meses de fechamento para conter a propagação do coronavírus, que afetou a frágil economia do país.

Os aviões decolaram nesta manhã do Aeroporto Internacional de Bagdá com destino ao Líbano e à Turquia, informaram jornalistas da AFP.

Antes do embarque, os passageiros são obrigados a mostrar resultados negativos do teste da Covid-19 aos funcionários do aeroporto, que usam máscaras e luvas.

Os aeroportos nas cidades de Najaf e Basora, ao sul da capital, também reabriram hoje, mas os de Arbil e Sulaimaniyah, na região curda do norte, afirmaram que reabrirão em 1º de agosto.

As autoridades iraquianas levantaram outras restrições no início deste mês, autorizando os centros comerciais e as lojas a reabrirem. Também atrasaram o início do toque de recolher noturno até às 21h30 (15h30 no horário de Brasília).

Restaurantes e cafeterias permanecem fechados aos clientes, mas podem receber pedidos de refeição para buscar ou entregar.

Alguns médicos temem que um retorno à vida normal seja prematuro, já que o número de casos confirmados de Covid-19 continua aumentando, chegando a quase 100.000 com mais de 4.000 mortes.

A pandemia sobrecarregou os hospitais iraquianos, já prejudicados por décadas de conflitos consecutivos e maus investimentos.

Também paralisou o modesto setor privado do Iraque, enquanto as vendas de petróleo - das quais o governo depende pois representam mais de 90% da receita estatal - foram duramente atingidas pelo colapso dos preços do petróleo.

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