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Durante o primeiro dia do desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro, realizado neste domingo (19), a Mocidade Independente de Padre Miguel homenageou o artesão pernambucano Mestre Vitalino. Cerca de 3 mil pessoas se apresentaram, distribuídas em 25 alas na avenida. 

O samba-enredo da escola, com tema "Terra de Meu Céu, Estrelas de Meu Chão”, representou as obras de Vitalino através do figurino com tons de amarelo e marrom, em referência ao barro usado como matéria-prima do artista. Além disso, a agremiação também trouxe paisagens criadas por Vitalino, e reproduziu um presépio desenvolvido por seu filho, Severino Vitalino.  

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Vitalino Pereira dos Santos, ou Mestre Vitalino, nasceu em Caruaru e atuou como artesão, ceramista e músico no agreste do estado. O pernambucano esculpia figuras simbólicas como animais e pessoas fazendo atividades rurais. Dentre suas obras mais famosas, estão: “O boi”, “O violeiro”, e os “Os noivos a cavalo”.

Uma integrante da Comissão de Frente da escola de samba Mocidade Alegre desmaiou ao encerrar o desfile na madrugada deste domingo (19). A Mocidade foi a quinta a entrar na avenida no segundo dia de desfiles do Grupo Especial de São Paulo.

Segundo o g1, a mulher desmaiou de dor ao chegar na dispersão e membros da equipe de apoio de escola carregaram ela no colo até a ambulância.

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A organização da Mocidade afirmou que ela estava com cólica renal e precisou tomar medicação venosa para aliviar as dores.

A Mocidade reuniu Brasil, Japão e Moçambique neste Carnaval com o enredo que contou a história de Yasuke, o primeiro samurai negro do mundo.

 

A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) decidiu na noite desta quarta-feira (5) dividir o título do carnaval de 2017 entre a Portela, declarada campeã ao final da apuração ocorrida em 1º de março, e a Mocidade Independente de Padre Miguel. A escola da zona oeste do Rio havia perdido o título por 0,1 ponto, mas recorreu alegando que um erro burocrático da Liesa levou um jurado a se basear em um documento inválido para tirar 0,1 ponto da agremiação.

Representantes de 13 escolas participaram de reunião na noite desta quarta: sete foram favoráveis à Mocidade, cinco se abstiveram e apenas um, representando a Portela, foi contra o recurso da Mocidade.

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A votação garante o sexto título da Mocidade na elite do carnaval - a escola vivia um jejum de 21 anos. Os outros títulos foram em 1979, 1985, 1990, 1991 e 1996. A Mocidade já anunciou uma grande festa para celebrar a conquista.

A Portela, que não era campeã há 33 anos, mantém o jejum de títulos individuais. A última vez em que conquistou um título sem dividir com outra escola foi em 1970. Em 1984, a escola de Madureira dividiu o título com a Mangueira.

A Mocidade, que apresentou o enredo "As mil e uma noites de uma 'Mocidade' pra lá de Marrakesh", liderava a apuração até o final do penúltimo quesito, Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Embora com a mesma pontuação da Portela (239,9 pontos), a escola de Padre Miguel vencia no critério de desempate.

Mas no último quesito, Enredo, a escola recebeu dois 10 e duas notas 9,9. A menor das quatro notas é descartada - então, se a escola tivesse recebido apenas um 9,9, essa nota seria descartada e a Mocidade seria campeã. Como foram duas notas 9,9, a Mocidade perdeu 0,1 ponto, enquanto a Portela recebeu só notas dez e terminou a apuração com 269,9 pontos, contra 269,8 da concorrente.

Autor de uma das notas 9,9, o jurado Valmir Aleixo escreveu sobre a Mocidade, no caderno de justificativas: "Enredo fantástico de grande densidade cultural, sustentado pela circularidade narrativa dos Halakis. Porém, não apresentou o destaque de chão O Esplendor dos Sete Mares, que executa função narrativa dentro do enredo, comprometendo assim sua leitura".

Esse destaque constava da primeira versão do roteiro que explica o desfile e é produzido pela escola para ser distribuído aos jurados, mas foi retirado da versão final desse documento, que é o que realmente vale. Então, a justificativa alegada pelo jurado para tirar 0,1 ponto não era mais válida no momento do desfile.

O jurado afirmou que estudou o roteiro conforme constava da primeira versão e, embora tenha recebido outro roteiro antes do desfile, não foi alertado pela Liga sobre eventuais mudanças. Por isso, fundamentou sua avaliação no primeiro roteiro. A Liga admitiu uma falha de comunicação.

Ao apresentar recurso administrativo à Liga, em 23 de março, a Mocidade descreveu sua conduta. "No dia 10 de janeiro, às 18h13, foi enviado para a presidência da escola o roteiro do desfile e, ainda no mesmo dia, o vice-presidente encaminhou para a Liesa. A partir daí a Mocidade tinha até dois dias antes do desfile oficial para fazer alterações por meio de erratas", informou a agremiação, em nota. "No dia 2 de fevereiro a Mocidade enviou todas as modificações necessárias. A principal foi a extinção do cargo de destaque de chão para a rainha de bateria (justamente aquele mencionado pelo jurado). A escola grifou em amarelo todas as alterações. A Liesa respondeu que todas foram acatadas", informou a Mocidade.

"No dia 7 de fevereiro, segundo dia de curso de jurados, a Mocidade já tinha entregue todas as modificações. A escola não pode aceitar que o jurado não tenha recebido essas modificações, tendo em vista que ainda teria o terceiro dia de curso na Liga", continua a Mocidade, para em seguida acusar a Liga pela falha: "A Liesa, em decisão interna, quis atualizar o livro. Optou por fazer um novo livro e não identificar que foi feita errata". Segundo a Mocidade, portanto, a Liesa entregou um novo livro aos julgadores sem ressaltar os trechos que haviam sido modificados.

"Não podemos pagar por um erro que não é nosso", afirmou na ocasião o vice-presidente administrativo da Mocidade, Luis Claudio. "Com mais um nota 10 em Enredo, a gente quebraria um jejum de 21 anos. A Portela não tem culpa de nada, mas a Mocidade também não. A divisão é a melhor forma de resolver o problema", concluiu.

O ano de 2016 está sendo muito bom para a Claudia Leitte. A cantora, que lançou um clipe para lá de sensual, e até teve seu bloco como parte de um episódio da série Mister Brau, parece que quer diminuir o ritmo.

Ela fez uma declaração em seu Instagram nesta quinta-feira (11), em que anuncia que não será mais rainha de bateria da escola Mocidade Independente de Padre Miguel, escola para qual desfilou este ano! Claudia postou uma foto com a seguinte legenda: "O desfile foi perfeito! A bateria mais quente, mais linda e mais emocionada entoou um canto de liberdade e alegria. Cada ala espalhou força, beleza e cultura como nenhuma outra. Meus parceiros da Mocidade, vocês não só respeitaram o fato de eu ser uma rainha atípica, mas, escolheram-me, colocaram-me num posto no qual a confiança vale mais que ouro e dura para além de um Carnaval! Jamais esquecerei desse amor! Jamais deixarei de ser Mocidade Independente de Padre Miguel! Foram dois anos de emoções incontáveis e inesquecíveis! Muito obrigada! Hoje eu me despeço em êxtase, mas desejo passar a coroa para a próxima rainha e que ela seja tão feliz quanto eu fui! Deus abençoe minha escola querida!". Agora resta saber quem será a mais nova rainha da Mocidade.

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De um lado, a escola campeã do carnaval de 2015. Do outro, a vencedora de três edições seguidas da festa no Sambódromo do Anhembi. As líderes em títulos Vai-Vai e Mocidade Alegre vão travar uma batalha por mais um troféu. Após fazer uma homenagem à cantora Elis Regina, que lhe rendeu o 15º título no ano passado, a Vai-Vai levará o charme e a beleza da França para a avenida. A viagem começará com a Torre Eiffel. Moda, gastronomia e a aviação estarão entre as influências do país que serão apresentadas no desfile. "No aspecto visual, estamos muito melhores. O enredo exige mais isso. O ano passado foi de muita emoção. Esse ano vai ser mais transpiração", diz Thobias da Vai-Vai, vice-presidente e presidente de honra da agremiação.

Champanhe, pão, perfume e o famoso cabaré Moulin Rouge serão representados pelos integrantes da escola nas alas. A obra O Pequeno Príncipe, do escritor Antoine de Saint-Exupéry, será apresentada pela ala das crianças da saracura. "Vai ser um carnaval luxuoso. A confecção das fantasias foi de alto nível e as pessoas podem ficar atentas às alas coreografadas. O público vai viajar para a França com a Vai-Vai." O encerramento promete uma homenagem às vítimas dos ataques terroristas em novembro de 2015.

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Já a Mocidade Alegre, dona de dez títulos, vai contar a lenda de Ayo, o orixá do som e da música, para celebrar os cem anos do samba. A aposta da agremiação é para a abertura do desfile feita pela comissão de frente, composta por 15 integrantes, que vai mostrar Xangô libertando Ayo com um oxé, tipo de machado de duas lâminas.

O carnavalesco Sidnei França promete um desfile intenso. "Os carros alegóricos estão bastante fiéis à proposta do tema, bem coloridos. É um enredo que deu possibilidade para muita coisa bacana, já que fala da história do samba através de uma energia ancestral, um orixá africano chamado Ayo. Pela carga lúdica, fantasiosa e mitológica do enredo, a escola consegui desenvolver um carnaval bastante vigoroso."

Ele diz ainda que as alegorias e fantasias vão apresentar o tema de forma clara, permitindo a interação com a arquibancada. "Eu zelo bastante para que a estética da escola tenha uma leitura fácil para que as pessoas possam se envolver. O público entende e acaba entrando na viagem da escola", afirma.

Disputa

Mas a disputa pelo título não tem só favoritas. A noite começa com a Unidos do Peruche, que volta ao Grupo Especial após ser a campeã do Grupo de Acesso em 2015. O centenário do samba será o foco do desfile, e a comissão de frente foi inspirada por uma canção de Noel Rosa.

O desconhecido foi terreno fértil para a construção do enredo da Império de Casa Verde, que vai explorar os grandes mistérios da humanidade. A existência da cidade de Atlântida, de vida em outros planetas, as técnicas de construção das pirâmides do Egito e a morte estão entre os questionamentos que serão feitos na avenida.

A Acadêmicos do Tucuruvi vai cantar a fé desde os rituais indígenas até as principais comemorações religiosas do País, como as celebrações para o Padre Cícero, Nossa Senhora Aparecida e os santos das festas juninas. O Natal encerra o desfile.

Desde 2012 na elite do samba, a Dragões da Real quer surpreender o público do Anhembi com um enredo sobre o ato de presentear. Lembrancinhas de viagem, oferendas e presentes que inúteis vão fazer parte do desfile. A X-9 Paulistana encerra o desfile levando o açaí para a avenida. Além falar sobre o fruto, vai mostrar os lugares mais importantes do Pará.

Abertura dos portões

A partir das 19 horas.

Acesso

A São Paulo Transporte (SPTrans) terá duas linhas de ônibus que vão fazer o trajeto entre as estações de Metrô e os Terminais Rodoviários do Tietê e da Barra Funda até o Anhembi. A passagem custará: R$ 3,80. Os táxis vão parar perto da Ponte da Casa Verde com a Avenida Brás Leme. A SPTrans aconselha o uso de transporte público, mas há estacionamento no Pavilhão de Exposições.

O que não levar

São vetados bebidas alcoólicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, papel em rolo, balões, armas de fogo e branca, copo de vidro, caixas térmicas e guarda-chuva com ponta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Paulo Uchôa 

Foi confirmada, na noite desta terça-feira (12), a participação da cantora Claudia Leitte no Carnaval 2015 do Rio de Janeiro. A loira aceitou o convite da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e será rainha de bateria.

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Claudia é carioca, mas ficou conhecida após cantar axé music com a banda baiana Babado Novo. Hoje, em carreira solo, a cantora tem um bloco que desfila todos os anos no Carnaval da Bahia, o Largadinho.  

Para não prejudicar as apresentações em Salvador, a equipe da escola carioca traçou uma estratégia: Claudia Leitte desfila no domingo (15) e, rapidamente, voltará para capital baiana para continuar a rotina de comandar o trio elétrico do seu bloco. 

O carnavalesco Paulo Barros, campeão do Carnaval carioca de 2014, trocou a Unidos da Tijuca pela Mocidade Independente de Padre Miguel. Barros foi campeão pela Tijuca também em 2010 e em 2012. A ida do carnavalesco para a Mocidade coincide com a volta do bicheiro Rogério Andrade, novo patrono da escola.

Na Sapucaí, onde comprou quatro camarotes, regados a champanhe francês, Andrade disse, nos bastidores, que iria "encher a Mocidade de dinheiro para 2015". Depois do carnaval, declarou que daria à escola uma administração empresarial e trocaria o então carnavalesco, Paulo Menezes. A escola ficou em nono lugar entre as doze do Grupo Especial.

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