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A Agência Mundial Antidoping (Wada) baniu a Rússia nesta segunda-feira (9) de todos os torneios esportivos internacionais, incluindo as Olimpíadas e os mundiais, por um período de quatro anos.

Com isso, o país não participará dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, nem das Olimpíadas de Inverno de 2022, em Pequim, e da Copa do Mundo do Catar, no mesmo ano. Segundo o comitê-executivo da Wada, Moscou e a agência antidoping do país, a Rusada, manipularam dados de laboratórios e eliminaram arquivos ligados a exames positivos.

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A agência ainda determinou que a Rússia não poderá organizar ou disputar o direito de sediar torneios internacionais por quatro anos. O veto também atinge funcionários do governo e dos comitês olímpico e paralímpico do país.

O escândalo estourou em 2015, quando a Rússia foi acusada de patrocinar uma rede de fornecimento de substâncias ilícitas para atletas e de fraudes em exames. Por conta disso, acabou proibida de participar das provas de atletismo das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Mais tarde, descobriu-se um esquema de doping nos Jogos de Inverno de 2014, na cidade russa de Sóchi, e o país não pôde participar da edição seguinte, em PyeongChang, em 2018. Na ocasião, atletas da Rússia que comprovaram inocência até conseguiram competir, mas sem o hino, a bandeira e as cores nacionais.

Da mesma forma, quem não estiver envolvido em irregularidades poderá participar das próximas Olimpíadas, porém sob bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). A Rússia ainda pode recorrer contra a punição na Corte Arbitral do Esporte (CAS) e nega ter havido patrocínio estatal ao esquema de doping.

Da Ansa

Treinamentos de segunda a sexta-feira, durante toda a manhã. Séries de musculação e supino. Essa é a rotina da halterofilista Mariana D'Andrea, que integra as equipes de base da modalidade e representa o País em competições mundiais. Com apenas 19 anos, a paratleta já participou dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e agora está de olho em uma vaga para Tóquio.

Mesmo faltando dois anos para o início da competição, os atletas e paratletas brasileiros já estão em contagem regressiva para os Jogos. "Todo atleta sonha em conquistar uma medalha de ouro. Vou dar o meu melhor para ver se a gente consegue", afirma Mariana. 

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Mariana é uma dos 7.586 atletas que recebem o Bolsa Atleta para ter condições de treinar. Esse é o maior programa de patrocínio individual do mundo. O investimento de R$ 125,7 milhões beneficia 291 esportistas na categoria Pódio, que abrange os 20 melhores atletas de suas modalidades no mundo. Estes recebem bolsa de R$ 5 mil a R$ 15 mil. 

"É uma ajuda muito grande. Sem isso, não teria como a gente treinar, a gente gasta muito com equipamentos, suplementos, uniformes. Sem essa ajuda, não teria como", afirmou a paratleta. Cerca de 77% da delegação brasileira na última Olimpíada recebeu o aporte. 

Além disso, o Time Brasil também pode aproveitar os equipamentos construídos para a Olimpíada do Rio e que ficaram de legado para o esporte nacional. É o caso de Centros de Treinamento (CTs) espalhados pelo País. O CT paralímpico oferece estrutura de ponta para 15 modalidades.

Assim como no caso de Mariana, que disputou o Mundial de Halterofilismo, os demais atletas tem participado de competições internacionais para a aclimatação. Representantes do pentatlo moderno, por exemplo, estão a caminho da Bolívia.

Outro apoio à preparação virá no ano que vem, com a seleção de projetos para o desenvolvimento de esporte de alto rendimento. O Ministério lançou uma chamada pública de R$ 7 milhões para o treinamento dos atletas. 

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) também já definiu seis bases de treinamento na capital japonesa, onde os atletas irão treinar. Está prevista a instalação de um refeitório com comida brasileira para os esportistas. 

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