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Brasília – O mundo está “perigosamente” despreparado para lidar com futuros desastres naturais, advertiu a agência de desenvolvimento internacional da Grã-Bretanha. A agência britânica informou que o despreparo é causado pela ausência de contribuição dos países ricos ao fundo de emergência mundial.

O fundo de emergência é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), criada como resposta a tsunamis, com o objetivo de auxiliar regiões afetadas por desastres naturais.

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De acordo com informações de funcionários da ONU, o fundo emergencial sofre com um déficit equivalente a R$ 130,5 milhões para 2012.

A escassez do fundo, segundo especialistas, tem relação direta com a série de tragédias naturais que ocorreram ao longo de 2011, como o tsunami seguido por terremoto no Japão; a sequência de tremores de terra na Nova Zelândia, enchentes no Paquistão e nas Filipinas e fome no Chifre da África.

Ontem (26) peritos japoneses e estrangeiros concluíram que medidas de precaução adequadas poderiam ter evitado os acidentes radioativos, na Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, em 11 de março deste ano. Na ocasião, um terremoto seguido por tsunami causou danos nos reatores da usina provocando explosões e vazamentos.

A conclusão foi divulgada durante um painel de peritos no Japão. Nos debates, os especialistas disseram que os acidentes demonstraram a necessidade de ampliar as medidas de prevenção referentes às ações de emergência relativas à usina. Segundo eles, houve falhas no que se refere às influências de terremotos e tsunamis na estrutura física da usina.

A organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou em seu site, na quarta-feira, um balanço sobre a violência contra jornalistas no ano de 2011. De acordo com a entidade, 66 jornalistas foram mortos pelo mundo este ano, 16% a mais que no ano anterior. Além disso, 1.044 jornalistas foram presos por motivos relacionados à profissão, 1.959 foram fisicamente atacados ou ameaçados e 71 foram sequestrados em 2011.

Setenta e três jornalistas tiveram de fugir de seus países. Segundo o relatório da RSF, 499 meios de comunicação foram censurados, e em 68 países há censura à internet. A entidade destaca que, das 66 mortes, 20 ocorreram no Oriente Médio, foco de grande atenção por causa dos protestos da Primavera Árabe. "Um número similar foi morto na América Latina, que está muito exposta à violência criminal", nota a ONG.

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Pelo segundo ano seguido, o Paquistão é a nação onde mais morreram jornalistas, dez. China, Irã e Eritreia "continuam a ser as maiores prisões para a mídia", por causa da censura imposta por seus governos.

A entidade divulgou, ainda, uma lista das 10 zonas mais perigosas no mundo para o trabalho dos jornalistas: Manama, no Bahrein, Abidjã, na Costa do Marfim, Cairo, no Egito, Misurata, na Líbia, o Estado de Veracruz, no México, Khuzdar, no Paquistão, as regiões metropolitanas de Manila, Cebu e Cagayan de Oro, nas Filipinas, Mogadiscio, na Somália, Deraa, Homs e Damasco, na Síria, e Sanaa, no Iêmen. (Equipe AE)

O acesso ao tratamento para o vírus HIV melhorou muito na África Subsaariana, a região mais atingida pela pandemia da aids, levando a uma queda importante no número de mortes causadas pela doença, informou a ONU nesta segunda-feira. No final do ano passado, havia no mundo 34 milhões de pessoas portadoras do HIV, um número recorde, decorrente do fato de as pessoas estarem vivendo mais tempo com o vírus.

"Os mais dramáticos avanços na cobertura na terapia antirretroviral ocorreram na África Subsaariana, com 20% de aumento entre 2009 e 2010 apenas", afirmou o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids, na sigla em inglês). A entidade notou, porém, que a doença matou 1,2 milhão de pessoas na região no ano passado.

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Foram registrados 2,7 milhões de novos casos de infecções pela doença no ano passado no mundo, aproximadamente o mesmo patamar dos três anos anteriores. Os números confirmam dados anteriores divulgados pela Unaids em junho.

O acesso universal ao tratamento - definido como cobertura acima de 80% - foi alcançado em Botsuana, Namíbia e Ruanda, enquanto Suazilândia e Zâmbia conseguiram níveis de cobertura de entre 70% e 80%.

"Nas cidades e vilas na África Subsaariana, de Harare a Adis-Abeba ao Malavi rural e à província sul-africana de Kwazulu Natal, a introdução de tratamento para o HIV reduziu dramaticamente a mortalidade relacionada à aids", afirma o Unaids.

Além da melhora no acesso ao tratamento, as novas infecções por HIV também estão diminuindo bastante. "Desde o pico da epidemia em 1997, o número total de novas infecções por HIV na região caiu em mais de 26%, de 2,6 milhões para 1,9 milhão", aponta a entidade.

Na África do Sul, cuja população de 5,6 milhões de pessoas infectadas pelo HIV é a maior no mundo, a taxa de incidência caiu entre 2001 e 2009, de 2,4% para 1,5%.

A região da África Subsaariana continua a ter o maior contingente de pessoas infectadas pelo HIV. Em 2010, elas representavam 68% dos 22,9 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo pelo vírus. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A Federação Internacional de Diabetes previu que um em cada dez adultos pode ter diabetes até 2030, segundo as estatísticas mais recentes sobre a doença. Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o grupo estima que 552 milhões de pessoas podem ter diabetes nas próximas duas décadas, por questões como o envelhecimento da população e mudanças demográficas. Atualmente, um em cada oito adultos tem diabetes. O estudo é divulgado no Dia da Diabetes, data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) chama a atenção para a doença.

O número inclui todos os diabetes, bem como os casos não diagnosticados. O grupo espera que o número de casos suba 90% na África. Sem incluir o impacto da crescente obesidade entre as pessoas, a federação diz que seus números são conservadores.

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A OMS afirma que há 346 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Mais de 80% das mortes relacionadas ao problema ocorrem nos países em desenvolvimento. A agência projeta que as mortes por diabetes irão dobrar até 2030 e afirma que a previsão da Federação Internacional de Diabetes é digna de crédito. "Mas se está correta ou incorreta não podemos dizer", ponderou Gojka Roglic, chefe da unidade de diabetes da OMS.

Roglic disse que a projeção de aumento no número de casos se deve mais ao envelhecimento da população que ao crescente problema da obesidade. A maioria dos casos de diabetes é do tipo 2, o que atinge principalmente pessoas de meia idade e está ligada ao ganho de peso e a um estilo de vida sedentário. Segundo a especialista, um grande número de futuros casos de diabetes pode ser prevenido. "É preocupante porque essas pessoas vão ter uma doença que é séria, debilita e abrevia suas vidas", disse ela. "Mas isso pode não acontecer se nós tomarmos as medidas corretas." As informações são da Associated Press.

Centenas de pessoas foram presas em Nova York e outras partes do mundo ao longo dos atos globais do movimento de Ocupação de Wall Street durante o fim de semana. Em Roma, os protestos foram violentos, com alguns manifestantes ateando fogo em prédios e veículos. A polícia de Nova York prendeu 92 pessoas que desrespeitaram os limites e os horários para os protestos, em mais dia de embate entre os dois lados.

No Times Square, onde foi realizada uma grande concentração com algumas milhares de pessoas, incluindo turistas e curiosos, houve um enfrentamento entre manifestantes e policiais, sem feridos graves. A tensão também atingiu uma assembleia do movimento na Washington Square, que é uma praça no meio do campus da Universidade de Nova York.

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"Cerca de 20 ocupantes foram presos em uma agência do Citibank ao tentarem retirar dinheiro de suas contas no gigante das finanças globais", afirma o site oficial da Ocupação de Wall Street, ao se referir às prisões ao redor da Washington Square. No domingo pela manhã, os protestos estavam concentrados apenas no Zuccotti Park, apelidado de praça da liberdade pelo movimento de Ocupação de Wall Street.

O local se transformou em uma espécie de comunidade anarquista no meio do distrito financeiro de Manhattan, com algumas centenas de pessoas acampadas. Conforme o Estado verificou ao passar um dia no local, a maior parte dos integrantes é composta por jovens estudantes e recém graduados, ao lado de ex-hippies. Até agora, em Nova York, as manifestações não são partidárias.

Os organizadores, em seu site oficial, celebravam os protestos ao redor do mundo, dizendo que atingiram mais de 1.500 cidades, incluindo São Paulo. No Reino Unido, o movimento ganhou força e os manifestantes acamparam diante da Bolsa de Valores de Londres. Não há uma mensagem clara no movimento, que tampouco conta com líderes.

Segundo eles, os protestos são dos 99% da população que sofrem as consequências de um sistema "controlado pela corrupção e a cobiça de 1%". A inspiração seria a praça Tahrir, no Egito, e os indignados, da Espanha. Na imprensa americana, começaram a surgir especulações não confirmadas de que o mega investidor George Soros estaria por trás do financiamento das manifestações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder rebelde líbio Mustafa Abdel Jalil comemorou nesta segunda-feira o fim da "era Kadafi" no país, após combatentes sob seu comando tomarem o controle da maior parte da capital, Trípoli. "A era Kadafi acabou", afirmou Abdel Jalil, líder do Conselho Nacional de Transição, em entrevista coletiva em Benghazi, no leste do país, referindo-se ao líder líbio Muamar Kadafi, no poder desde 1969.

Abdel Jalil disse esperar que Kadafi, procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra, seja "capturado vivo, para que possamos dar a ele um julgamento justo".

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A Organização para a Cooperação Muçulmana saudou em comunicado a "vitória" dos rebeldes líbios e pediu que o povo do país do norte da África apoie o Conselho Nacional de Transição.

Não se sabe o paradeiro de Kadafi, e ainda há alguns bolsões de resistência aos rebeldes realizada por seguidores do líder.

As informações são da Dow Jones.

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