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Por Paulo Uchôa 

Na tarde desta segunda-feira (1°), os atores Malvino Salvador, Bruno Garcia e Fabiana Karla participaram de um bate-papo com a imprensa no Museu Cais do Sertão, bairro do Recife. O evento, que também contou com a presença do cineasta Heitor Dhalia, tinha o objetivo de apresentar um novo desodorante direcionado ao público masculino.

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A atriz Fabiana Karla foi a mediadora da conversa, fazendo perguntas para os convidados com bastante humor sobre o produto que chega ao Nordeste do Brasil.

Malvino contou um pouco do seu ritual de beleza. “Eu mesmo pego um espelho e a máquina para cortar meu cabelo”, confessou.  Sobre a vida profissional, o ator adiantou também que o filme ‘Qualquer Gato Vira-lata’ terá sequência nos cinemas, trabalho esse que teve o privilégio de contracenar com Cleo Pires e Dudu Azevedo.

Já o olindense Bruno Garcia, marcado por interpretar personagens de atitudes em novelas, filmes e seriados, falou que todo homem merece dar e receber flores. Bruno também compartilhou na coletiva que o papel interpretado em ‘O Auto da Compadecida’ foi inspirado no bisavô. “Minha família é um pouco centenária. Busquei inspiração no meu bisavô para criar o personagem Vicentão”, disse o ator.

 

 

 

Mesmo com a Copa no centro das atenções, em Pernambuco o mês de junho é marcado pelas festas do São João. O Museu Cais do Sertão preparou uma programação especial para comemorar as tradições juninas. As atividades começam nesta sexta (6), às 18h, com exibição de alguns episódios da websérie Dominguinhos.

Ainda na abertura, serão realizadas duas apresentações musicais – da cantora e filha de Dominguinhos, Liv Moraes, e do Sanfoneiro Ari – e também um debate com a produtora Débora Osborn e a pesquisadora Eloá Chouzal. As duas estão no Recife para o lançamento do filme documentário Dominguinhos, que estreia no Recife nesta quinta (5), no Cinema São Luiz. No resto do mês serão realizadas outras atividades especiais e, todas as sextas-feiras, os oito episódios da websérie Dominguinhos serão exibidos.

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Programação especial do Cais do Sertão em Junho

Sexta (6) | 18h às 20h30

Lançamento da websérie Dominguinhos

Show de Liv Moraes e Sanfoneiro Ari

Debate com Débora Osborn e Eloá Chouzal

Sexta (13) | 18h às 20h30

Apresentação do sanfoneiro Jaiminho de Exu e do Grupo de Xaxado Egídio Bezerra

Sexta (20) | 18h às 20h30

Apresentação da Banda de Pífano Zé do Estado

Sexta (27) | 18h às 20h30

Apresentação do sanfoneiro Baixinho dos Oito Baixos e Coco Bongar

Serviço

Programação de São João do Cais do Sertão

Todas as sextas de junho | 18h

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa – Bairro do Recife)

R$ 8 e R$ 4

O Museu Cais do Sertão abre as portas para visitação de grupos, incluindo escolas e faculdades. O agendamento pode ser feito de segunda a sexta, das 9h às 18h, por telefone. Os grupos devem ter, no máximo, 50 pessoas, que serão acompanhadas por um monitor durante toda a visita.

O museu reúne arte e tecnologia para transmitir os costumes e tradições do povo sertanejo. O espaço aposta em salas multimídia, mas investe também na memória popular, resgatando a diversidade do Sertão e de seu povo.

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O ingresso custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia-entrada para estudantes e jovens até 24 anos). Às terças, as visitas são gratuitas, e nas segundas o museu fecha para manutenção. Idosos e pessoas com deficiência não pagam.

Serviço

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife)

Terça a quinta | 9h às 18h; sexta | 9h às 21h; Sábado e domingo | 13h às 19h

R$ 8 e R$ 4

(81) 3084 2074 e (81) 4062 9594

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Com duas horas de atraso, o governador Eduardo Campos inaugurou nessa quinta-feira (3), ao lado de vários secretários estaduais, municipais e do prefeito Geraldo Julio, o Módulo 1 do Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga, espaço inspirado no universo do Sertão nordestino e que está instalado na beira mar da capital pernambucana, no Bairro do Recife. A solenidade contou com a participação de vários artistas, como Chambinho do Acordeom, que interpretou Luiz Gonzaga no cinema, além de profissionais ligados ao museu e políticos locais. O equipamento fica localizado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife e conta com uma série de recursos tecnológicos e inovadores que pretendem atrair e levar o público às principais dimensões da vida no sertanejo, com base na obra de Luiz Gonzaga. A área inaugurada, com seus 2 mil m², funcionará às terças-feiras, das 14h às 21h, e de quarta a domingo, das 10h às 17h. Os ingressos custarão R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), exceto nas terças-feiras, quando a entrada é gratuita para todos. 

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Após uma série de discursos em tom de campanha e que pouco envolveram o museu em si, como as falas do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Márcio Stefanni, e do prefeito Geraldo Julio, Eduardo Campos aproveitou a ocasião para homenagear um antigo aliado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo mandato marcou o início do planejamento do museu. “Este espaço fala sobre uma realidade pouco conhecida no Brasil, que é a vida do sertanejo. Quero dedicar a inauguração deste espaço a um nordestino que fez muito esforço pra que este trabalho se concretizasse, o presidente Lula, que esteve presente no início da concepção deste projeto”, comentou o governador de Pernambuco. 

O Módulo 1 do Cais do Sertão possui e abriga uma exposição de longa duração. Avaliado inicialmente em R$ 26 milhões, o equipamento acabou custando aos cofres públicos R$ 97 milhões, com recursos do Ministério da Cultura e do Governo de Pernambuco. “A gente imaginou no começo das obras que apenas a parte física, sem o conteúdo, custaria R$ 26 milhões. Mas diante das adversidades que foram surgindo com o tempo, como a interdição do IPHAN e a aproximação com o mar, entre outras coisas, a obra passou a custar R$ 97 milhões. Posso dizer que 80 a 85% dos trabalhos estão concluídos, mas é bom perguntar aos engenheiros para confirmar”, comentou sem tanta certeza o secretário Marcio Stefanni. Ainda de acordo com Stefanni, até o fim deste ano deverá ser inaugurado o Módulo 2 do Cais do Sertão, um prédio com 5,5 mil m² que abrigará salas de exposição temporária, auditório para 280 pessoas, salas para oficinas e cursos, restaurante, café e outros espaços de convivência. 

Para que o projeto do Museu Cais do Sertão pudesse ser concluído, foram firmados convênios com algumas instituições, a exemplo do Porto do Recife, Fundação Gilberto Freyre e do Porto Digital. “Quando a ideia surgiu, numa iniciativa com o ex-presidente Lula e o governado Eduardo Campos, o conceito era fazer um museu a altura de Luiz Gonzaga numa forma extremamente moderna, com os conceitos museológicos mais contemporâneos e com uma intensidade da Tecnologia da Informação expressiva. O Porto Digital deu suporte desde o começo, durante o plano de concepção do espaço, e agora atua no desenvolvimento das plataformas interativas digitais que vão compor o museu. Para isso, o Porto Digital mobiliza empresas que têm expertise em animação, games e interatividade, em conjunto com a universidade e governo”, revela Francisco Saboya, presidente do parque tecnológico.

Segundo Severino Pessoa, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), até o momento não há definição sobre a participação da Fundarpe e da Secretaria de Cultura na gestão do equipamento cultural. “Até perguntamos isso porque formos chamados para debater a gestão. Mas até onde eu sei não há definição se este equipamento será veiculado à Fundarpe. Eu já ouvi comentários de que será adotado o mesmo modelo do Paço do Frevo, que é um modelo gerido por uma organização social”, revela o presidente da Fundarpe.

A curadora Isa Ferraz, que trabalhou também na concepção do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, trouxe para o Cais do Sertão o conceito de um espaço dinâmico de convivência. A equipe de criação foi formada por nomes como Tom Zé, José Miguel Wisnik, Antônio Risério e Frederico Pernambucano de Mello, além dos cineastas pernambucanos Camilo Cavalcanti, Carlos Nader, Kleber Mendonça, Leandro Lima, Lírio Ferreira, Marcelo Gomes, Paulo Caldas e Sérgio Roizemblit. Outros artistas que participaram da criação do museu foram o xilogravurista e cordelista J. Borges, e os artistas plásticos Cafi, Derlon Almeida, Luis Hermano e Miguel Rio Branco.

Passeio no museu

A comitiva de Eduardo Campos, que estava acompanhado de alguns filhos e da esposa Renata Campos, logo após os discursos de inauguração, entrou no Cais do Sertão ao lado da imprensa e de alguns convidados. Logo na entrada, vestimentas do Rei do Baião e outros pertences dialogam com textos que remetem à vida do sertanejo num espaço chamado Jóias da Coroa.

Um pouco mais adiante o público poderá conferir a exposição audiovisual Um dia no sertão, do cineasta Marcelo Gomes. Kleber Mendonça Filho, Paulo Caldas e Lírio Ferreira também apresentam trabalhos feitos sob medida para o museu. Estes dois últimos, inclusive, puderam assistir aos curtas Lua e 4kordel ao lado do governador Eduardo Campos, que elogiou bastante os dois trabalhos.

Os vídeos são exibidos numa área chamada O Mundo do Sertão. Um desavisado pode acabar caindo no pequeno rio que passa pelo espaço expositivo com sete territórios temáticos. No primeiro andar do Módulo 1 do Cais do Sertão, a discografia completa de Luiz Gonzaga está à disposição do visitante em tablets e painel de capas originais de seus discos. 

Serviço

Módulo 1 do Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga

Av. Alfredo Lisboa, s/n – Bairro do Recife

Terça-feira | 14h às 21h

Quarta a domingo | 10h às 17h

R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), exceto nas terças

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