Tópicos | Nizar Zakka

A Justiça iraniana libertou, nesta terça-feira (11), Nizar Zakka, um libanês condenado em 2016 a dez anos de prisão por "espionagem" a favor dos Estados Unidos.

Residente nos EUA, Zakka foi recebido pelo presidente libanês, Michel Aun, ao chegar em Beirute, onde negou as acusações.

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"Não houve espionagem", declarou aos jornalistas no Palácio Presidencial.

Zakka chegou a Beirute em um avião privado, acompanhado do chefe da segurança geral libanesa, Abbas Ibrahim, que foi buscá-lo em Teerã.

O departamento americano de Estado saudou a libertação de Zakka e disse esperar que seja "um sinal positivo para os americanos detidos no Irã".

A agência oficial iraniana Mizan On-line informou que um tribunal do Irã "aprovou a libertação condicional" de Zakka com base na lei que beneficia os condenados a até dez anos de prisão e de bom comportamento que já cumpriram ao menos um terço da pena.

O porta-voz da Justiça, Gholamhossein Esmaili, informou que o presidente libanês pediu "por escrito" que se facilitasse a soltura de Zakka. O movimento xiita libanês Hezbollah, próximo ao Irã, considerou a decisão "oportuna".

Residente nos Estados Unidos, Zakka foi detido em setembro de 2015 durante uma viagem ao Irã e condenado em julho de 2016.

Ao ser detido, a televisão oficial iraniana se referiu a acusações sobre "profundas relações (de Zakka) com as comunidades militar e de Inteligência dos Estados Unidos".

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