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O técnico Rogério Micale não esconde de ninguém que para ele um time de futebol deve ser equilibrado e ofensivo. Essa predileção pelo ataque ficou clara na convocação da seleção olímpica e de certa forma na definição do número das camisas que os jogadores irão utilizar nos Jogos do Rio.

De 1 a 11, a seleção não tem nenhum volante e quatro atacantes bem ofensivos. A numeração tem Renato Augusto com a 5, Rafinha Alcântara com a 8 e Luan com a 7. Neymar, claro, ficou com a 10, Gabriel, o Gabigol, é o 9 e Gabriel Jesus o 11. Zeca ficou com a 2 e Douglas Santos com 6. O goleiro Fernando Prass (1) e os zagueiros Rodrigo Caio (3) e Marquinhos (4) completam a relação dos 11 primeiros.

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Questionado se poderia escalar esse time, que não teria volante, Micale foi direto: "Sim, poderia". Depois, entre sorrisos, disse que a numeração "tem e não tem" relação com o time titular e deu razão a quem considera tal escalação muito ofensiva.

Pouco antes o treinador afirmara que o time titular vai ser definido com o decorrer dos treinamentos, a partir de sua obervação sobre como os jogadores se sentem e se encaixam no sistema de jogo proposto. Ele tem como base o 4-2-3-1, mas ressaltou que essa é apenas uma "plataforma inicial" e que em momentos ofensivos o time pode se armar no 4-2-4 (como sugere a escalação baseada na numeração de 1 a 11) ou 4-3-3.

No entanto, Micale reconhece que escalar Rafinha e Renato Augusto como volantes pode comprometer um das principais virtudes de ambos, que é ir à frente. Eles pode se sentir obrigados a ficar mais presos, preocupados com a marcação. Mas, se alcançar o equilíbrio pregado pelo treinador, isso talvez seja possível, pois o time "atacaria com 11 e defenderia com 11".

Uma possibilidade bastante forte é Zeca ser fixado na lateral direita. "Ele já jogou nessa posição comigo", diz Micale. Ele também defende a inversão dos laterais. "No mundo inteiro se usa pontas com os pés trocados (canhotos na direita e destros na esquerda). Essa inversão ajuda a fechar o espaço, pois o lateral fica em cima da perna boa do cara na hora em que ele vai cruzar, por exemplo."

A vantagem de dois gols do Salgueiro sobre o Sport mudou a rotina de treinos no Rubro-Negro. O lateral direito Vitor declarou que o ataque leonino repetiu bastante as ações ofensivas e marcou vários gols. Também por isso, o atleta acredita que o time comandado por Eduardo Baptista precisará ter mais atenção nos contragolpes do Carcará.

“Primeiro não podemos levar gols, a gente treinou muito com o sistema ofensivo. Fizemos muitos gols nos treinos e sabemos que o ataque vai conseguir reagir, mas precisamos não sofrer gols”, comentou o lateral direito. Apesar da diferença, Vitor comentou que os jogadores do Sport estão tranquilos em relação ao confronto diante do Carcará. Mesmo sabendo que a eliminação pode gerar uma grande crise dentro do clube, o atleta declarou que todo elenco acredita na classificação.

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“Esse é o principal jogo do ano para nós jogadores. Ninguém gosta de eliminação e temos que tirar o jogo da Copa do Nordeste como lição. É um resultado que está em aberto, porque eles têm uma equipe forte, mas nós temos totais condições de reverter”, disse Vitor.

O contrato de Vitor com o Sport vai até 20 de maio. Ainda assim, o jogador não recebeu nenhuma proposta da diretoria rubro-negra para renovação. Mas o lateral direito conta que essa não é uma preocupação.

“Eu estou tranquilo. Quando vim para cá no ano passado sabia que meu compromisso seria até agora. Estou buscando meu máximo nos treinos e nos jogos. Mas não me preocupo com isso. Quando encerrar o contrato vamos seguir em frente”, declarou o jogador de 32 anos.

Postagens de conteúdo ofensivo ou preconceituoso em sites, blogs e redes sociais podem gerar responsabilidade para os administradores dessas plataformas. O alerta é do advogado Leonardo Ranna, especialista em direito de internet. Segundo Ranna, há possibilidade de responder civilmente pelos danos, e os autores e difusores do material podem ser responsabilizados criminalmente.

Para Leonardo Ranna, no caso recente envolvendo o site de vendas MercadoLivre, onde foi postado um anúncio vendendo negros a R$ 1, pode haver responsabilização da plataforma.

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“O argumento é que eles [administradores dos sites] lucram com isso. Se eles não conseguem controlar previamente, para não ofender ninguém, devem ser responsabilizados pelo dano do ponto de vista cível. Tanto o Ministério Público pode vir a processar o MercadoLivre, por meio de uma ação civil pública, quanto alguém que se sentiu ofendido, no caso uma pessoa negra, pode buscar indenização”, disse o advogado.

Ranna ressaltou que, apesar de o Brasil não ter legislação específica para crimes cibernéticos, as leis existentes são suficientes para responsabilizar autores e sites nesses casos. Ele destaca que há várias decisões judiciais condenando sites e redes sociais e determinando indenização às partes ofendidas.

O anúncio do MercadoLivre repercutiu nas redes sociais no último domingo (5) e, segundo informações da empresa, foi retirado do ar na segunda-feira (6) após denúncias dos usuários do site.

A Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, vinculada à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), pediu ao MercadoLivre a identificação do autor da postagem e deve enviá-la ao Ministério Público do Rio de Janeiro segunda-feira (13), pedindo a apuração de responsabilidade de crime de racismo e discriminação racial. Os dados cadastrais do autor também foram solicitados pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) Polícia Civil do Rio de Janeiro, que instaurou inquérito para apurar crime de incitação ao racismo.

Sobre a possibilidade de ser responsabilizado pela postagem, o MercadoLivre informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a plataforma é monitorada diariamente pelos administradores e que disponibiliza um botão de denúncia para os usuários informarem sobre conteúdos inadequados, ofensivos ou preconceituosos.

Para a presidenta do Geledés - Instituto da Mulher Negra, Nilza Iraci, não é suficiente deixar o trabalho de denúncia a cargo dos internautas. “A responsabilidade fica para as pessoas que acessam. Até alguém perceber e denunciar, leva tempo”, ressaltou Nilza.

Para ela, deve haver responsabilização das plataformas por conteúdos racistas, homofóbicos ou sexistas. “Embora [o MercadoLivre] seja um site público, acho que deveria ter uma segurança. Temos feito um trabalho sistemático de vigilância em relação a isso, mas não se vê muita punição.”

A postagem no MercadoLivre deixou chocadas pessoas como a atendente Priscila Kellen Pereira da Luz, de 19 anos. Para Priscila, o conteúdo mostra que o racismo continua forte no país. “É ilusão achar que só porque as pessoas convivem e não têm tanto atrito, o racismo acabou. O ser humano é ignorante e não sabe olhar o outro como semelhante”, afirmou Priscila.

O Náutico tem uma média 0,72 gols marcados no Campeonato Brasileiro da Série A, a pior da competição. Por isso, o técnico Zé Teodoro está dando uma atenção especial aos homens de frente, pedindo mais capricho na hora das finalizações. Contudo, o treinador cobra também do setor de criação do Timbu e elogiou a evolução da defesa.

“A porta da cozinha já demos uma arrumada e estamos tomando menos gols. Já melhoramos o equilíbrio no meio também. Porque para destruir é fácil, mas para construir é mais difícil. Cobramos uma melhoria na criação e na finalização. Temos que continuar trabalhando e ajustando”, afirmou Zé Teodoro.

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Ainda de acordo com o comandante alvirrubro, a sequência de partidas atrapalha porque há pouco tempo para treinar. Porém, Zé está incentivando os atacantes a arriscarem mais os chutes a gol.

“Precisamos melhorar a finalização e isto só acontece com treinamento. Temos pouco tempo, é só jogo daqui para frente. Mas, estamos induzindo os jogadores a arriscarem e insistirem nos arremates de média e longa distância. Tem que ter um pouco mais de tranquilidade nas finalizações”, concluiu.

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