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O Olabi, organização sem fins lucrativos dedicada à democratização da tecnologia e inovação, lançou o programa Afrocódigos, com o objetivo de qualificar pessoas negras em tecnologia. A iniciativa conta com uma equipe majoritariamente composta por profissionais negros, incluindo tecnologistas e psicólogos, e oferece um curso on-line de 17 semanas focado no desenvolvimento de sistemas em front-end e back-end. 

“Em um mundo cada vez mais digital, a equidade racial é fundamental para impedir a perpetuação de desigualdades, garantir oportunidades e avançar para um futuro em que a tecnologia atue com cada vez menos vieses. Por isso, é muito importante contar com o apoio do J.P. Morgan como parceiro nessa primeira edição do Afrocódigos”, comenta a codiretora executiva do Olabi, Silvana Bahia.

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O programa adota uma metodologia que abrange conhecimento técnico, autoconhecimento e autogestão. Além de qualificar tecnicamente, oferece suporte psicopedagógico para o crescimento de carreiras e bem-estar emocional dos participantes, atendendo às demandas do mercado por profissionais autônomos e capazes de gerir suas atividades.

"O Afrocódigos não é apenas uma oportunidade de desenvolvimento profissional, mas também um espaço para construir comunidade e redes de contatos entre tecnologistas negros, acelerando a ascensão no mercado de trabalho e oferecendo soluções mais abrangentes", disse a vice-presidente de Diversidade, Equidade e Inclusão com foco em raça na América Latina do J.P. Morgan, Selma Moreira.

O processo seletivo do Afrocódigos envolve a análise de inscrições, testes técnicos de programação e lógica, seguidos de entrevistas. Para participar, os candidatos devem ser maiores de 18 anos, autodeclarados negros (pardos ou pretos), estar cursando tecnologia ou áreas afins, e possuir conhecimentos intermediários em tecnologia. As inscrições estarão abertas de 25 de outubro a 30 de novembro por meio do site http://afrocodigos.olabi.com.br/.

A Olabi, empresa focada em inclusão social, criou o PretaLab – projeto que tem como principal objetivo realizar um levantamento sobre a participação das mulheres negras e indígenas nos campos da ciência e tecnologia em São Paulo. "O levantamento servirá de incentivo às demais mulheres que pretendem adentrar nestas áreas", afirmou a empresa em nota oficial.

A instituição percebeu que dentre as 19 cientistas brasileiras homenageadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) nenhuma era negra. Segundo a Olabi, em 2016 as mulheres negras ganharam um salário 40% mais baixo que os demais profissionais da área da ciência e tecnologia.

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Por conta disso, em março deste ano (2017), a iniciativa de pesquisa foi formalmente lançada. O estudo coletará a história de diversas mulheres por meio de um formulário no site oficial do Pretalab. De acordo com nota oficial, o intuito de participar da pesquisa "é criar, orientar e incentivar políticas públicas de inclusão de gênero e racial". 

Além de engenheiras e profissionais da computação, são convidadas a participar do projeto profissionais de outros campos, como cientistas de dados, youtubers e analistas de mídias sociais.

O formulário para participar da iniciativa de pesquisa está disponível no link: https://olabi.typeform.com/to/qe4tsA .

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