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A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta terça-feira (5), o prefeito Noé Magalhães (PSB) de Água Preta, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. O político foi abordado em um condomínio de luxo no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Noé já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão em maio deste ano, na primeira fase da Operação Dilúvio.  

Nesta segunda fase da ação policial, deflagrada pela PF com apoio da Receita Federal (RFB) e da Controladoria-Geral da União (CGU), o objetivo é desmontar uma organização criminosa especializada na prática de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e agiotagem. A atividade envolve agentes públicos, servidores e empresários. 

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Na apuração inicial, o inquérito apontou que o prefeito Noé Magalhães teria contratado emergencialmente uma empresa de serviços de manutenção mecânica e elétrica para os veículos do município. No entanto, o que chamou atenção foi que, mesmo com várias empresas do segmento na região, a escolhida está localizada em Jaboatão dos Guararapes, a cerca de 110 quilômetros da cidade. 

Também foi apurado que o gestor praticava agiotagem e tinha uma relação estreita com o empresário titular da empresa no Grande Recife. Há indícios de fraude na licitação e superfaturamento nos acordos. Ainda foi observado que o fornecedor pagou as despesas com passagens aéreas internacionais em classe executiva para o prefeito e a esposa, que ocupa uma das secretarias do município. Segundo a PF, o dinheiro desviado era movimentado por contas de “laranjas”.   

Ao todo, na nova fase da investigação, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um) mandado de prisão preventiva, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no município de Palmares, na Mata Sul do Estado. 

Operação Dilúvio

A primeira fase da Operação Dilúvio foi deflagrada em de 23 de maio, quando foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré. 

Os resultados obtidos com a primeira fase do trabalho revelaram indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, por meio da prática de atos de obstrução da justiça, além da identificação de novas contas bancárias utilizadas pelos investigados, o que motivou a Polícia Federal a representar por novas medidas investigativas, deferidas integralmente pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. 

 

Nesta terça-feira (23), a Polícia Federal (PF) cumpre 27 mandados de busca e apreensão no Recife e em outras oito cidades de Pernambuco na investigação que apura um esquema de corrupção na Prefeitura de Água Preta, na Mata Sul. Agentes públicos, servidores e empresários são suspeitos de cometer os crimes de desvio de recursos públicos, sonegação, fraudes em licitação, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros. 

O inquérito aponta que o atual prefeito teria contratado emergencialmente uma empresa de serviços de manutenção mecânica e elétrica para os veículos do município. No entanto, o que chamou atenção foi que, mesmo com várias empresas do segmento na região, a escolhida está localizada em Jaboatão dos Guararapes, a cerca de 110 km da cidade.

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Também foi apurado que o gestor praticava agiotagem e tinha uma relação estreita com o empresário apontado. A empresa teria sido contratada com indícios de fraude na licitação e superfaturamento nos acordos. Ainda foi observado que o fornecedor pagou as despesas com passagens aéreas internacionais em classe executiva para o prefeito e a esposa, que ocupa uma das secretarias do município. De acordo com a PF, a relação contratual permanece vigente. 

A investigação identificou evidência de que o dinheiro desviado era movimentado por contas de "laranjas", empresas fantasmas e de postos de gasolina. O principal alvo não foi confirmado pela PF, mas seria o prefeito de Água Preta, Noé Magalhães (PSB), casado com Dani Lyra, atual gestora da Secretaria de Desenvolvimento Social da cidade.  

A Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) também participam da Operação Dilúvio. Foram empregados 140 policiais federais, além de servidores da Receita Federal e da CGU para cumprir as 27 ordens judiciais em Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré, locais da residências dos suspeitos. Caso condenados, os envolvidos podem receber penas que ultrapassam 40 anos de reclusão. 

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