Tópicos | Operação Métis

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota nesta sexta-feira (21) sobre a Operação Métis da Polícia Federal, contra grupo da Polícia Legislativa da Casa suspeito de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal.

O peemedebista afirmou que advogados da Casa foram designados "para acompanhar todos os procedimentos até a conclusão das investigações". "Como de hábito, o Senado Federal manterá postura colaborativa e aguardará as investigações para quaisquer providências futuras", frisou.

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Na nota, Renan disse que a "Polícia Legislativa exerce suas atividades dentro do que preceitua a Constituição, as normas legais e o regulamento administrativo do Senado Federal".

Ele também lembrou o Regulamento administrativo do Senado Federal, ao frisar que "atividades como varredura de escutas ambientais restringem-se a detecção de grampos ilegais, sendo impossível, por falta de previsão legal e impossibilidades técnicas, diagnosticar quaisquer outros tipos de monitoramentos que, como se sabe, são feitos nas operadoras telefônicas".

"As instituições, assim como o Senado Federal, devem guardar os limites de suas atribuições legais. Valores absolutos e sagrados do estado democrático de direito, como a independência dos poderes, as garantias individuais e coletivas, liberdade de expressão e a presunção da inocência precisam ser reiterados", finalizou.

 

O advogado do senador Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, negou que seus clientes tenham cometido alguma irregularidade. A declaração foi feita nesta sexta-feira, 21, logo após a Polícia Federal cumprir diligências no Senado na Operação Métis.

Quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo divulgada no período da manhã, Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos presos.

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"O presidente Sarney ficou completamente atônito, disse que não usa os serviços do Senado desde que saiu do Senado e não fez nenhum pedido de varredura. Ele tem uma estrutura de ex-presidente da República. O presidente Sarney não usou, não fez pedido absolutamente nenhum e não foi feita varredura", disse Kakay.

A respeito de Lobão, o advogado disse que o senador peemedebista fez pedido justificável neste sentido - da polícia legislativa fazer varredura em sua casa, após os grampos feitos pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado. "O senador Lobão desde 2007, esporadicamente faz na tentativa de encontrar grampos ilegais. O mais importante é que não foi encontrado. Se não foi encontrado, não tem como se falar em obstrução. Se fosse encontrado, teria de ter uma formalização. Ele pediu para efeitos de grampo ilegal e eu acho que é natural. Você tem um cidadão do naipe, do porte de Sergio Machado que grampeia o presidente do Senado e um ex-presidente da República, é natural que você queira saber se tem grampo ilegal", destacou o advogado.

Na ação realizada na manhã desta sexta-feira (21), na Secretaria da Polícia Legislativa do Senado, agentes da Polícia Federal recolheram 12 volumes entre maletas de equipamentos e malotes. Os agentes chegaram ao Senado próximo das 6 horas e deixaram o local por volta das 11 horas. Segundo um servidor do Casa, as maletas serviriam para fazer varreduras de grampos ambientais. Os documentos levados não foram ainda identificados.

A ação da Polícia Federal, batizada de Métis, foi deflagrada para desarticular um esquema para embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

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Ao todo, estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

Quatro policiais legislativos foram presos, dentre eles o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, que foi conduzido coercitivamente. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A Advocacia do Senado prepara uma resposta jurídica para a ação da Polícia Federal. Entre as medidas estudadas está a apresentação de uma ação jurídica contra a PF. Em ações anteriores da Operação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a criticar publicamente o fato de a Polícia Federal ter feito diligências sem o acompanhamento da Polícia Legislativa da Casa. A Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado também irá divulgar uma nota oficial.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou nota em que admite que pediu à Polícia Legislativa do Senado Federal para fazer verificação e varredura nas suas residências em Brasília e Curitiba. Ela negou, porém, obstrução à Justiça.

"Logo após a operação de busca e apreensão realizada em minha casa em Brasília e em Curitiba, com a prisão de meu marido Paulo Bernardo, solicitei ao Senado que a Polícia Legislativa, dentro de suas atribuições legais, fizesse uma verificação e uma varredura eletrônica nas residências. Fiz o pedido formalmente. Tem processo no Senado com autorização formal para isso", escreveu a senadora.

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Ela argumenta que esse serviço da Polícia Legislativa é regular e existe "há muito tempo". "Temos todo processo de pedido formalizado. Tudo dentro das normas do Senado. Fazer isso não configura obstrução alguma. Apenas queria ter informação de segurança sobre minha residência", alegou a senadora.

Gleisi também informou que, como nada foi encontrado nas residências, nenhuma providência ou comunicado foi feito ao Ministério Público Federal.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 21, a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

Quatro policiais legislativos foram presos temporariamente, incluindo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O senador Fernando Collor (PTC-AL) divulgou nota nesta sexta-feira (21) em que diz desconhecer possíveis ações de varredura da Polícia Legislativa do Senado Federal em seu escritório ou residência. "O senador Fernando Collor não tem conhecimento acerca dos fatos narrados na manhã de hoje e nega que tenha se beneficiado de qualquer ação da Polícia Legislativa do Senado Federal que seja estranha às suas funções institucionais", informa o texto divulgado pela assessoria do senador.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

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Quatro policiais legislativos foram presos temporariamente, incluindo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, os senadores Fernando Collor (PTB), Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos preso na manhã desta sexta-feira.

A reunião do advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, com demais advogados da Casa terminou no fim do período da manhã desta sexta-feira (21). A Advocacia do Senado prepara uma resposta jurídica para a ação da Polícia Federal que prendeu nesta data quatro policiais legislativos em caráter temporário.

O Senado Federal deve entrar com uma ação jurídica contra a Polícia Federal. Em ações anteriores da Operação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a criticar publicamente o fato de a Polícia Federal ter feito diligências sem o acompanhamento da Polícia Legislativa da Casa.

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A Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado também irá divulgar uma nota oficial.

Cascais, além de advogado-geral, é homem de confiança e também chefe de gabinete de Renan, que está em Alagoas desde a quinta-feira, 20.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

Quatro policiais legislativos foram presos temporariamente, incluindo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os agentes da PF deixaram o prédio do Senado por volta das 11 horas. Eles estavam na Secretaria da Polícia Legislativa da Casa desde o horário das 6 da manhã. Os agentes saíram do local com malas que ocuparam todo o bagageiro de uma das 5 viaturas que fizeram buscas no Senado no período da manhã.

Varreduras

Os policiais legislativos presos nesta sexta-feira pela Polícia Federal fizeram varreduras com o objetivo de retirar escutas telefônicas de imóveis particulares e funcionais ligados a três senadores e um ex-congressista investigados na Operação Lava Jato, entre eles Edison Lobão (PMDB-MA) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). A informação, que deu origem à Operação Métis, partiu de um policial que fez acordo de delação premiada.

O agente afirmou a investigadores que, em quatro ocasiões, equipamentos do Senado foram usados para rastrear escutas em imóveis particulares e funcionais ligados a três senadores e um ex-parlamentar investigados na Lava Jato. As investigações correm em sigilo.

O objetivo, segundo as declarações do colaborador, era fazer a chamada contrainteligência: localizar e destruir eventuais sistemas de escuta telefônica e ambiental. Em pelo menos duas ocasiões, as ações ocorreram em São Luís (MA), terra de Lobão, e Curitiba (PR), cidade de origem de Gleisi.

Os senadores Fernando Collor (PTB), Edison Lobão (PMDB) e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de policiais legislativos preso na manhã desta sexta-feira (21) pela Polícia Federal. Todos os três políticos são alvos de investigação no âmbito da Lava Jato.

A Polícia Federal cumpre diligências no Senado na Operação Métis. Quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal. São eles: Pedro Ricardo (diretor), Geraldo Cesar de Deus Oliveira, Everton Taborda e Antonio Tavares.

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Estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

"Foram obtidas provas de que o grupo, liderado pelo Diretor da Polícia do Senado, tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da Polícia Federal em face de senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência", informou a Federal em nota.

O Ministério Público Federal informou em nota nesta sexta que um policial legislativo afirmou, em delação premiada, que, em quatro ocasiões, servidores públicos - utilizando equipamentos do Senado - fizeram varreduras em imóveis particulares e funcionais ligados a três senadores e um ex-parlamentar investigados na Operação Lava Jato.

O objetivo, segundo as declarações do colaborador, era fazer a chamada contrainteligência: localizar e destruir eventuais sistemas utilizados para escutas telefônicas e ambientes.

Segundo a PF, o diretor da Polícia do Senado "ordenou a prática de atos de intimidação à Polícia Federal, no cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal em apartamento funcional de Senador".

Os investigados responderão por associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, §1º, da Lei 12.850/2013). Somadas, as penas podem chegar a 14 anos e seis meses de prisão, além de multa.

O nome da operação faz referência à Deusa da proteção, com a capacidade de antever acontecimentos.

A Polícia Federal confirmou por meio de nota que deflagrou na manhã desta sexta-feira (21) a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato e outras investigações da PF. A ação tem o apoio do Ministério Público Federal e mira servidores da Polícia Legislativa do Senado.

Quatro policiais legislativos foram presos e o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, foi conduzido coercitivamente. Ele e os subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores que estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Ao todo, estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

Segundo a PF, "foram obtidas provas de que o grupo, liderado pelo diretor da Polícia do Senado, tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da Polícia Federal em face de senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência".

Em um dos eventos, afirma a PF, o diretor da Polícia do Senado ordenou a prática de atos de intimidação à Polícia Federal, no cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em apartamento funcional de senador.

Os investigados responderão por associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 14 anos e seis meses de prisão, além de multa.

De acordo com a PF, a Justiça Federal já determinou a suspensão do exercício da função pública dos policiais do Senado envolvidos no esquema.

O nome da operação - Métis - faz referência à Deusa da Proteção, com a capacidade de antever acontecimentos.

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