Nesta quinta-feira (4), a Polícia apresentou, em conjunto com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), o resultado da Operação Nazaré na sede da Polícia Civil, no bairro da Boa Vista. Foram apresentados os números equivalentes a apreensão de mercadorias irregulares do bairro de São José, área central do Recife. Sete estabelecimentos foram fechados na operação.
O mandado foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Pernambuco para busca e apreensão. As mercadorias pirata chegam ao valor de R$ 500 mil, adquiridas não só na China, como também em Pernambuco, nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru. Foram 39.418 bolsas, sapatos, óculos escuros, relógios, bermudas dentre outros produtos de marcas famosas, pirateados e/ou sem notas fiscais nas lojas da cidade. As investigações começaram em maio deste ano para verificar os produtos, sendo realizada a apreensão nessa quarta (3).
##RECOMENDA##O número ainda está sendo contado e, de acordo com o delegado Germano Cunha, vai aumentar ainda mais. “Dos 11 estabelecimentos comerciais, pegamos mais de dez mil produtos hoje, totalizando quase 50 mil. Os proprietários foram encaminhados para a delegacia para prestar depoimentos e, se for comprovado que estes são piratas, eles podem pegar até 12 anos de prisão”, afirmou o delegado. Ainda de acordo com Cunha, o lucro com este material pode levar a que uma organização criminosa, que funciona por trás da venda, compre armas e drogas.
O material é colocado a rigor da Justiça para decidir se vai para doação, se não prejudicar a saúde – retirando a marca dos produtos – ou serão destruídos. "Para os compradores, é importante que se conscientizem e peçam cupom fiscal, porque deixa de garantir o produto, abre espaço para mercadoria roubada, pirateada e acaba puxando um crime de outro", alerta Anderson Alencar, diretor de Fiscalização e Controle de Mercadoria da Secretaria da Fazenda (Sefaz). Foram 24 auditores da Sefaz e 95 policiais civis na realização da Operação Nazaré.
Para quem deseja denunciar localidades que vendam mercadorias falsas, pode ligar para o número (81) 3184-3384.