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A apresentadora americana Oprah e o Príncipe Harry produziram documentário especial “The me you can’t see” (O que você não pode ver, em tradução literal para o português), que trás personalidades discutindo a forma com que lidam com experiências traumáticas e sua saúde mental. A produção estreia no Brasil nesta sexta (21) no Apple TV+ e um dos relatos chocantes é da cantora pop Lady Gaga, que revelou ter sido estuprada por um produtor e ficado grávida do ato, aos 19 anos de idade.

A cantora relatou na produção que já trabalhava na área musical e estava com um produtor, quando ouviu que tinha que tirar suas roupas. “Eu tinha 19 anos de idade e estava trabalhando. E um produtor disse para mim: ‘Tire as suas roupas’. E eu disse que não. Eu fui embora e eles me disseram que iam queimar todas as músicas. E eles não queriam parar. Eles continuaram a me perguntar e eu só congelei. Eu nem mesmo consigo me lembrar”, disse.

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Gaga continuou contando que prefere não nomear o produtor para não ter que encarar ele novamente e disse que após o estupro, descobriu que estava grávida do agressor.

Por muito tempo a cantora sofreu com o trauma da agressão, anos depois sentindo dores no corpo decidiu ir ao hospital e pouco depois, no lugar de um médico, mandaram um psiquiatra para atendê-la. Gaga contou que foi nesse percebeu que realmente continuava sofrendo muito com o abuso.

“Primeiro senti uma dor total, depois fiquei paralisada. E então fiquei doente por semanas e semanas e semanas e semanas depois, e percebi que era a mesma dor que senti quando a pessoa que me estuprou me deixou grávida em uma esquina na casa dos meus pais, porque eu estava vomitando e enjoando. Porque fui abusada. Fiquei trancada em um estúdio por meses”, finalizou.

 

Na entrevista televisionada que será transmitida nos Estados Unidos neste domingo, o príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle darão sua "versão" do que aconteceu na família real britânica, diz Omid Scobie, co-autor do livro "Finding Freedom" sobre o casal, ao responder às perguntas da AFP.

O que esperar da entrevista do casal?

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"Já ouvimos Harry falar abertamente sobre sua saúde mental e acho que esta será realmente a primeira vez que Meghan terá a oportunidade de falar sobre sua própria experiência. Acho que uma das questões que a Duquesa abordará em sua entrevista com Oprah é o racismo e como isso influenciou quando ela era um membro ativo da família real, seja em alguns jornais do Reino Unido ou nas redes sociais".

“E acho que muitas dessas histórias darão contexto ao trabalho que farão com sua fundação, Archewell. (...) Essa batalha contra a desinformação e a agressão na Internet (...) realmente vem de suas experiências como membros ativos da família real".

Criticarão a família real?

"Acho que o lado mais negativo de sua experiência como membros ativos da Família Real é, acima de tudo, o relacionamento com a imprensa britânica. Mas também acho que vamos ouvi-los falar com franqueza sobre os problemas que enfrentaram dentro da instituição monárquica. Mas deve-se notar que esta é uma questão diferente da sua relação com os membros da família real e, apesar da reação histérica de alguns no Palácio de Buckingham neste momento, acho que eles falarão gentilmente sobre a relação próxima que têm com a rainha e o príncipe Phillip".

"No final do dia, Harry e Meghan querem começar o próximo capítulo com uma nota positiva. Eles não levaram o negativo e os problemas do passado. Esta será uma oportunidade para eles darem sua versão da história. E já que os jornalistas, inclusive eu, passamos os últimos três anos falando sobre esse assunto, parece justo que eles tenham duas horas para fazer o mesmo".

Como será visto no Reino Unido?

“Não acho que isso vá mudar a opinião de quem não é fã do casal, especialmente no Reino Unido. As pessoas já tomaram partido. Mas acho que (pode afetar) quem não tem certeza do que o casal realmente enfrentou".

"Porque ouvimos sobre a infelicidade que experimentaram ou as dificuldades de prosperar como membros ativos da família real. Mas nem todo mundo sabe exatamente por que foi esse o caso. Então, acho que as pessoas sairão pelo menos um pouco mais esclarecidas, mesmo que isso não mude completamente a opinião delas sobre o casal. No Reino Unido, a opinião é muito dividida sobre eles".

A americana Oprah Winfrey, que já esteve com João de Deus no Brasil em 2012, disse em nota nesta quarta-feira, 12, ter empatia pelas mulheres que acusaram o médium de abuso sexual após terem procurado tratamento espiritual. Oprah retirou do ar os vídeos de entrevistas que fez com João de Deus, após a vinda à tona das acusações.

"Eu fui ao Brasil em 2012 para gravar um episódio de 'Oprah's Next Chapter' (próximo capítulo de Oprah, em tradução livre) que explorou os métodos controversos de cura de João de Deus. O episódio foi ao ar em 2013. Eu tenho empatia pelas mulheres que estão se apresentando agora e espero que justiça seja feita", afirmou Oprah em nota.

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Oprah foi uma das apoiadoras do movimento #MeToo nos Estados Unidos, que se popularizou em 2017 após uma onda de denúncias via redes sociais de assédio sexual praticado especialmente em ambientes de trabalho. O movimento ganhou a adesão de celebridades americanas e cresceu com a acusação contra o produtor de cinema Harvey Weinstein. No início de 2018, Oprah foi uma das protagonistas da cerimônia de entrega do Globo de Ouro ao fazer um discurso contra o assédio e o racismo - e falar sobre as acusações contra diretores e atores de Hollywood.

"Estou especialmente orgulhosa e inspirada por todas as mulheres que se sentiram fortes o suficiente e empoderadas o suficiente para falar e compartilhar suas histórias pessoais. Cada um de nós nesta sala é celebrado por causa das histórias que contamos, e este ano nós nos tornamos a história. Mas essa não é uma história que afeta apenas a indústria do entretenimento. É uma história que transcende qualquer cultura, geografia, raça, religião, política ou local de trabalho", disse Oprah, na ocasião.

Em 2012, a apresentadora foi a Abadiânia, em Goiás, para visitar a Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus faz atendimentos e passou o dia no local, observando os procedimentos do médium. Na ocasião, além da entrevista feita, Oprah acompanhou cirurgias espirituais feitas por João de Deus - e ajudou o médium segurando instrumentos.

O advogado de João de Deus, Alberto Zacharias Toron, afirmou não ter sido oficialmente notificado de um pedido de prisão preventiva contra seu cliente. "Não tenho essa informação. Mas se ela for confirmada, ela é descabida: ele está à disposição da Justiça, está trabalhando normalmente", disse. O Ministério Público de Goiás não confirmou o pedido de prisão.

O Ministério Púbico de Goiás montou nesta segunda uma força tarefa para investigar as denúncias de abuso sexual que teriam sido cometidas pelo médium, que atende na cidade de Abadiânia. Em dois dias, 200 relatos foram reunidos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou ter achado a apresentadora de televisão, empresária e atriz Oprah Winfrey "muito insegura", depois de ter assistido a seu programa "60 Minutes".

Em tuíte publicado nesta madrugada, Trump disse que Oprah fez perguntas tendenciosas aos participantes do programa e que os fatos apresentados estavam incorretos.

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Rumores vêm circulando de que Oprah poderá se candidatar à presidência dos EUA em 2020 desde que ela fez um discurso contra assédio e racismo no Globo de Ouro 2018, no mês passado. Oprah nega ter planos de concorrer.

Na mensagem no Twitter, Trump também disse esperar que Oprah se candidate "para que ela seja exposta e derrotada, assim como todos os outros."

A famosa apresentadora de televisão Oprah Winfrey considerou que não tem o DNA necessário para se tornar presidente dos Estados Unidos, durante uma entrevista concedida três semanas antes de seu impactante discurso na cerimônia do Globo de Ouro.

"Não é algo que me interesse. Não tenho DNA para isso", disse a bilionária em entrevista à revista In Style publicada nesta quinta-feira (25), ao ser consultada sobre a possibilidade de uma candidatura presidencial para 2020.

Os boatos sobre as aspirações políticas da jornalista, atriz e bem-sucedida empresária democrata de 63 anos se espalharam após seu emocionante e inspirador discurso ao receber o prêmio honorário Cecil B. DeMille na cerimônia realizada em 7 de janeiro.

Em seu eloquente discurso, no qual fez profundas reflexões sobre gênero, pobreza e raça, Oprah anunciou "um novo dia no horizonte" para meninas e mulheres após o escândalo de denúncias de assédio e agressão sexual que sacode os Estados Unidos.

"Por muito tempo não ouviam as mulheres, ou não acreditavam nelas quando ousavam falar a verdade sobre o poder desses homens. Mas seu tempo acabou!", expressou Oprah.

Muito viram nesses nove minutos um ponto de inflexão em sua vida pública, embora nessa mesma noite tenha repetido algumas vezes que não tinha intenção de se lançar à política.

Mas depois seu parceiro de longa data, Stedman Graham, sugeriu que ela poderia ser persuadida. "Depende das pessoas", indicou ao Los Angeles Times. "Ela faria isso, absolutamente".

Oprah "está intrigada com a ideia" de se lançar à Presidência, declarou após o discurso sua melhor amiga, Gayle King, à emissora CBS.

Embora 64% dos americanos tenham uma opinião favorável sobre Oprah, apenas 35% desejam que ela se apresente às eleições de 2020, de acordo com uma pesquisa feita pela rádio pública NPR/Marist Poll com 1.350 adultos após o discurso.

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