[@#galeria#@]

O amor é um sentimento capaz de superar qualquer dificuldade. Foi o que Reginaldo Carlos da Silva Filho, de 22 anos, e Laudicéia Rute da Silva, 30, provaram na manhã desta sexta-feira (5). Eles se casaram na capela do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) ao lado de amigos, familiares e das voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pernambuco, a quem Reginaldo chama carinhosamente de “mães”.

A história do casal apaixonado poderia ser igual a tantas outras, se não fosse a doença do rapaz. Diagnosticado com um câncer do fêmur e tumores no pulmão, ele já precisou amputar a perna esquerda e passar por três cirurgias. 

Neste período muita coisa aconteceu. Reginaldo e Laudicéia, que são primos de primeiro grau, se conheceram através da web. Ela morava em São Paulo e ele em Lagoa de Itaenga, na Mata Norte de Pernambuco. “Passamos uma semana conversando pela internet e em maio de 2012 eu decidi viajar para Grajaú. Antes disso abri o jogo sobre os meus problemas”.

Temeroso, o rapaz imaginou que antes mesmo de começar, o relacionamento terminaria devido ao estado de saúde dele. Mas chegando em São Paulo, a relação construída por um bate-papo se transformou em amor. “Me encantei pelos olhos dela, me apaixonei e ela aceitou namorar comigo”, contou.

O casal passou um período em São Paulo, mas Reginaldo descobriu um novo tumor no pulmão e precisou retornar para Pernambuco. Totalmente encantada e envolvida com o rapaz, Laudicéia deixou o emprego e a casa para lutar pela vida ao lado do então namorado. “Aprendi muito coisa com tudo isso e decidi dedicar minha vida totalmente a ele”, afirmou.

O amor reacendeu em Reginaldo o desejo de continuar enfrentando barreiras e também a paixão pela arte. Ele reproduz perfeitamente fotografias em pinturas, que estavam espalhadas pela capela do HCP durante a cerimônia. Este foi o primeiro casamento promovido pela Rede Feminina na unidade de saúde.

Na próxima segunda-feira (8) o rapaz passará por uma nova cirurgia, para retirar um tumor do pulmão direito. Hoje eles puderam provar que o amor supera tudo. “Eu espero que com a minha história as pessoas possam ter mais força e coragem para vencer”.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou que uma empresa de plano de saúde realize procedimento médico - fora da cobertura - em um segurado. A decisão, publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE), garantiu a um homem a colocação de um balão intra-gástrico para a correção de obesidade mórbida. 

De acordo com o TJPE, o procedimento foi solicitado por um médico auxiliar do paciente. O homem precisa do balão para perder pelo menos 30 kg e só assim realizar uma gastroplastia. A seguradora alegou que o procedimento médico requerido não consta no rol obrigatório da Agência Nacional de Saúde (ANS) e por esse motivo entrou com recurso para ser desonerada da cobertura.

O desembargador Eduardo Sertório deferiu o pedido, obrigando o plano a custear todos os materiais necessários para a cirurgia, além das despesas decorrentes de honorários médicos e internamento hospitalar. Caso a determinação não seja obedecida, a empresa deverá pagar multa diária no valor de R$ 500,00 ao paciente. O plano de saúde ainda pode recorrer.