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O Ministério Público Federal em (MPF) em Pernambuco determinou, em decisão judicial de caráter liminar, o fornecimento de remédio à base de canabidiol para criança com quadro de intensa epilepsia. A informação foi divulgada nesta terça-feira (9) e consta da 23ª Vara Federal do Estado. O medicamento importado Hemp Oil deve ser fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a liminar, o Estado de Pernambuco e a União têm até 30 dias para disponibilizar a medicação; caso contrário, terão multas diárias de R$ 2 mil. A família da criança de cinco anos, moradora do município de Jupi, no Agreste pernambucano, afirmou à Justiça que o paciente sofreu 134 convulsões, entre 20 de fevereiro e 6 de março deste ano. Segundo laudo médico – que orientou a ação do MPF – a criança sofre da síndrome de West, tipo raro de epilepsia, cujas medicações já tomadas não surtiram efeito satisfatório. 

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Caso haja empecilhos na importação do remédio, o Governo do Estado e a União podem depositar, em conta judicial, a quantia devida para a compra dos medicamentos correspondentes aos três primeiros meses. A cada 90 dias, o Ministério Público Federal deve apresentar novo relatório clínico para demonstrar a situação da criança. 

A mãe da criança, inclusive, já recorreu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em março, com pedido para liberar a importação do canabidiol (autorizado em maio). Porém, o custo é alto e a família não tem condições de arcar: a importação das doses necessárias podem atingir a quantia de R$ 41 mil por ano. Derivado da Cannabis sativa (planta da maconha), o composto auxilia no tratamento de problemas clínicos como epilepsia, esclerose múltipla e até mesmo câncer. 

Este é o segundo caso público de autorização do uso do canabidiol em pacientes de Pernambuco. No final de 2014, a família de Maycon Cavalcanti Alcântara, de cinco anos, conseguiu na Justiça o direito de receber do Governo, gratuitamente, o medicamento. Na época, os familiares da criança disseram que, quando usaram o remédio, a criança só teve duas convulsões em 15 dias, mostrando a eficácia do produto.  

Manter todos os dentes saudáveis é uma tarefa trabalhosa, mas não impossível. Entretanto, mesmo mantendo os devidos cuidados com a saúde bucal todos os dias, até mesmo acidentes domésticos podem causar danos às estruturas dentárias, podendo ocasionar a fratura ou, em alguns casos, a perda de um dente. Não há uma fórmula certa para todas as pessoas, mas, em todos os casos de tratamento, o objetivo é recuperar a saúde bucal do paciente.

Segundo o cirurgião-dentista Paulo Augusto Lopes, mestre em prótese e especialista em implantes, é preciso pensar na recuperação da função do dente, na saúde e na estética bucal do paciente. Segundo ele, os tratamentos dentários para recuperar sorrisos – e autoestima – são baseados nessa tríade e podem variar desde a colocação de estruturas de resina para recuperar pequenas partes até a realização de procedimentos complexos envolvendo a colocação de implantes.  Confira no vídeo o que pode ser feito para recuperar dentes perdidos e restaurar o sorriso de uma paciente: 

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Para Lopes, não há uma forma solução mais rápida para casos de perda de dentes é a prótese fixa, entretanto, não representa a melhor escolha a longo prazo. “A prótese adesiva pode ser uma possibilidade para esperar o tempo ‘biológico’ para a colocação do implante. É preciso esperar que as estruturas bucais estejam preparadas para receber o implante, que é uma raiz artificial com material de titânio”, explica Lopes. 

Apesar de não ser a finalidade do tratamento, o implante pode ser uma solução que demonstra resultados positivos em longo prazo. “Inicialmente, o implante tem o objetivo de recuperar a estética bucal. Depois, é preciso esperar cerca de dois a três meses para que o material ‘cole’ no osso, ou seja, para que adquira a função do dente, para mastigar os alimentos”, esclarece o dentista. Quanto aos preços e durações do tratamento odontológico, Lopes explica que os valores podem partir dos R$ 200 e chegar a até cem mil reais, dependendo da necessidade e vontade do paciente. “No caso de tratamentos complexos, os procedimentos podem durar no máximo três dias. O objetivo é não estender a duração do procedimento e concluí-lo o quanto antes”, garante. 

Dicas e cuidados - De acordo com o especialista, é possível recolocar o mesmo dente perdido, sem a necessidade de implantação de outra estrutura. Caso não esteja contaminado, o dente pode ser transportado na própria boca do paciente, abaixo da língua – mas com o devido cuidado para que a estrutura não seja engolida. Segundo ele, esse procedimento pode ser realizado caso o paciente procure um profissional em até trinta minutos. 

Segundo Paulo Augusto Lopes, grande parte dos casos de perda de dentes acontecem em estruturas que já passaram por algum processo de restauração. “Depois que o dente passa por algum tipo de tratamento, a estrutura fica mais sensível e, caso não haja o cuidado necessário, pode haver surgimento de bactérias, fatores que contribuem para o enfraquecimento do dente”, explica. Cáries também podem ser um dos fatores que levam à perda de estruturas dentárias, o que reforça a necessidade de cuidados com a saúde bucal. 

O homem que estava com suspeita de ebola já foi transferido para o Hospital Oswaldo Cruz, no centro do Recife. Dois testes realizados na Policlínica do Vassoural, em Caruaru, descartaram a hipótese de ebola e também de malária, como havia sido divulgado pela Secretaria municipal de Saúde.

O paciente identificado pelas iniciais G.V.S, de 44 anos, estava na Guiné Equatorial - país livre da epidemia ebola - até a semana passada e voltou para Caruaru, no Agreste do Estado no último dia 5. A informação de o paciente pudesse estar com a doença foi detectada por ele ter vindo da África.

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Mesmo com a possibilidade descartada, o homem foi encaminhado para o hospital referência em infectologia em Pernambuco para fazer outros exames mais específicos. A Secretaria Estadual de Saúde deve se pronunciar nesta quarta (12) sobre os resultados dos exames realizados hoje.

O urologista Anuar Ibrahim Mitre, de 65 anos, recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês no sábado (18), segundo comunicado oficial divulgado na segunda-feira (20) pela instituição. "O médico está em franca recuperação e seguirá em acompanhamento ambulatorial", afirma a nota.

Um dos maiores especialistas em urologia do País, o médico estava internado desde o dia 15 de setembro, quando foi atingido por ao menos três tiros dentro de seu consultório, em frente ao Hospital Sírio-Libanês. Após atirar contra Mitre, o ex-médico do trabalho Daniel Edmans Forti deu um tiro na própria cabeça, de acordo com a polícia. Ele morreu antes de ser socorrido.

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Integrante do conselho consultivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês, Mitre foi submetido a uma cirurgia na cabeça e no ombro - regiões atingidas pelos disparos. No dia 10 de outubro, os médicos que o atenderam já haviam constatado "ótima evolução" de seu quadro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Hospital das Clínicas (HC) lança, nesta segunda-feira (20), o Programa de Cirurgia Segura, que consiste na implantação de uma série de diretrizes internacionais para garantir a segurança do paciente. O intuito é colocar em prática o checklist da Organização Mundial da Saúde, que deve ser feito antes da indução anestésica, da incisão cirúrgica e do paciente deixar o centro cirúrgico.

Segundo a coordenação do Núcleo de Segurança do Paciente, Cláudia Vidal, estudos apontam que, de cada dez pacientes atendidos em uma unidade hospitalar, um sofre pelo menos um evento adverso como queda, administração incorreta de medicamentos, falha na identificação do paciente, erros em procedimentos cirúrgicos, infecções e mau uso de dispositivos e equipamentos médicos.

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O lançamento do programa ocorre às 9h no auditório do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Com informações da assessoria

O resultado definitivo do exame que vai confirmar ou descartar o primeiro caso suspeito de ebola no Brasil deve ser divulgado hoje (13) pelo Ministério da Saúde. Ontem (12), foi colhida a segunda amostra de sangue do paciente. O material está sendo analisado no Instituto Evandro Chagas, em Belém, que pertence à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

O primeiro exame das amostras deu negativo para infecção pelo vírus. O resultado foi divulgado sábado (11) pelo Ministério da Saúde.

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O caso do paciente com suspeita de infecção por ebola foi notificado em Cascavel (PR) na última quinta-feira (9). Souleymane Bah, de 47 anos, veio da Guiné para o Brasil, passando pelo Marrocos.

O primeiro paciente com ebola diagnosticado nos Estado Unidos disse a seus parentes que notificou os funcionários da saúde, na primeira vez que foi ao hospital, que estava em visita ao país e que viera da Libéria, informou sua irmã nesta quarta-feira (1°).

Mai Wureh disse à Associated Press que seu irmão, o liberiano Thomas Eric Duncan, foi a um pronto-socorro em Dallas na sexta-feira que foi enviado de volta para casa com antibióticos. Ele voltou dois dias depois, quando seu estado de saúde piorou e então foi internado no hospital Texas Health Presbyterian.

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O doutor Mark Lester confirmou nesta quarta-feira que um enfermeiro perguntou a Duncan em sua primeira ida ao hospital se ele havia estado em áreas afetadas pelo surto de ebola na África ocidental, mas que a "informação não foi totalmente comunicada para todo o grupo".

Um grupo de nove funcionários da saúde rastreia as pessoas que tiveram contato próximo com Duncan. Os funcionários, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) está em Dallas para trabalhar com agentes locais e garantir que as pessoas que tiveram contato com o paciente sejam monitoradas por 21 dias, tempo que pode levar para que uma pessoa infectada apresente os sintomas da doença.

Dentre essas pessoas estão cinco crianças de Dallas, com idades diversas, além dos parentes de Duncan. Todas elas estão sob monitoramento das autoridades.

"Se alguém desenvolver febre, isolaremos imediatamente esta pessoa para interromper a cadeia de transmissão", disse Tom Frieden, diretor do CDC em entrevista.

Uma cirurgia incomum foi realizada durante o último dia 23 de setembro, no Recife. O procedimento, feito pela primeira vez no Brasil, foi realizado no Hospital Jayme da Fonte, num paciente com tumor no pâncreas com metástases hepáticas – doença semelhante à que vitimou o co-fundador da Apple, Steve Jobs. O paciente operado tem 56 anos, a mesma idade em que o ex-CEO americano passou por procedimento parecido. A cirurgia, consistiu num transplante de fígado seguido de duodenopancreatomia – retirada de parte do pâncreas e de órgãos vizinhos – e durou nove horas. 

Apesar de os dois procedimentos cirúrgicos apresentarem riscos, o médico chefe da operação, Cláudio Lacerda, explicou que as duas operações precisavam ser feitas num mesmo momento. “No caso de Steve Jobs, o transplante foi feito após a retirada de parte do pâncreas. No nosso paciente, esse intervalo entre as cirurgias iria possibilitar a proliferação de tumores, podendo comprometer outras estruturas do organismo. Só ousamos fazer a cirurgia pelo fato de a nossa equipe ter uma experiência de quase 850 transplantes de fígado”, conta o profissional. 

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Com um quadro clínico estável, o paciente terá alta na próxima quinta-feira (2). “As lesões foram totalmente retiradas e acreditamos na cura do paciente. A partir de agora, ele será acompanhado pela ótica de um paciente transplantado e de um paciente que teve um câncer. Vamos acompanhar o funcionamento do fígado e, ao mesmo tempo, faremos os exames para monitorar o câncer que ele teve”, explica o médico. 

Até então, a duodenopancreatectomia só havia sido realizada nos Estados Unidos e na Europa. “Com certeza, a realização desse procedimento significa muito para o Brasil. Isso pode significar o início de uma nova era de esperança para casos semelhantes, além de poder impactar na literatura científica internacional, comemora o médico. 

A falta de conhecimento dos procedimentos adequados para socorrer um paciente com parada respiratória pode causar sequelas ou até mesmo a morte do paciente. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 80% dos casos de paradas cardíacas ocorrem nas residências e são testemunhados por familiares. Apesar de a reanimação cardíaca poder dobrar a chance de vida do paciente, menos de 10% das vítimas sobrevivem, possivelmente devido à falta de iniciativa dos membros da família. 

A parada cardiorrespiratória é caracterizada pela ausência da atividade mecânica do coração devido à falta de estímulos verbais e táteis. Para identificar uma situação como essa, é preciso observar se a vítima não se mexe, responde ou se respira anormalmente – em alguns casos, a respiração pode cessar completamente. Após o reconhecimento desses sinais, deve-se acionar um serviço de emergência médica, como o Samu. 

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“Quando o coração para, ocorre a morte clínica. Quanto mais ele se mantém parado, menor probabilidade de voltar a bater. A reanimação é, portanto, uma verdadeira corrida contra o relógio e deve ser iniciada nos primeiros minutos após o coração parar”, frisa Nádia Duarte, da Cooperativa dos Anestesiologistas de Pernambuco.

Segundo Nádia, é importante comprimir o peito da vítima numa frequência ritmada, em média de 100 compressões por minuto. O procedimento ajudará o sangue a circular e fará com que órgãos como o cérebro não sejam afetados rapidamente. No caso das crianças, que possuem estrutura torácica delicada, a massagem cardíaca pode ser feita com apenas uma das mãos. 

“O ideal é que pessoas não treinadas, que não tenham feito cursos, não manipulem vias aéreas. Caso sejam treinados, devem realizar esta ventilação com abertura da via aérea com a manobra da extensão da cabeça e elevação do queixo. Assim, desobstrui-se a via área e auxilia a passagem do ar que irá ao pulmão”, informa a anestesiologista. Nos adultos, é importante que a compressão tenha uma profundidade de, em média, 5cm. Caso seja possível, também é importante revezar os reanimadores, para que a massagem cardíaca continue com o mesmo vigor. 

OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS – No caso de parada cardíaca por obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE), é preciso perceber se o paciente apresenta sintomas como falta de ar ou dificuldade para respirar, tosse sem ruídos, roxidão ou inconsciência. Para ajudar a vítima, é preciso posicionar-se atrás dela e fazer a Manobra de Heimlich, que consiste em fazer, de mãos cruzadas, compressões rápidas na boca do estômago para desobstruir as vias aéreas.

Com informações da assessoria

Um paciente internado no Hospital de Heliópolis, em Ipiranga, bairro da Zona Sul de São Paulo, está a procura de seus familiares em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. José Mendonça de Lima tem 68 anos e afirma ser filho de Maria Auxiliadora de Lima e irmão do Policial Militar Everaldo, que reside na Rua Doutor José Mariano, no bairro do Riachão.

A Prefeitura de Caruaru mobilizou uma equipe da Secretaria de Saúde para buscar a família no endereço informado, mas vizinhos informaram que o policial mudou do local há algum tempo e não têm informações sobre a nova residência.

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Informações sobre o Policial Militar devem ser repassadas para a assistente social do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria de Saúde, Jacira, através do 3701-1415, no horário das 7h ás 13h.

Exames médicos de um homem hospitalizado na Suécia com suspeita de estar infectado com o vírus do Ebola deram negativo, segundo informaram nesta segunda-feira autoridades de saúde de Estocolmo.

De identidade desconhecida e de aparência jovem, o homem foi internado no domingo, no hospital da Universidade Karolinska. Ele procurou tratamento após ter sentido febre alta e fortes dores no estômago.

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"Nós podemos concluir que não havia nenhum sinal de que ele poderia ter contraído Ebola", disse o Dr. Ake Ortqvist. O paciente foi colocado em quarentena porque recentemente havia viajado para um dos países da África Ocidental atingidos pelo surto do vírus. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que vai abrir uma sindicância para apurar a morte da farmacêutica Ana Carolina Domingos Cassino, de 23 anos, após esperar 21 horas para uma cirurgia de apendicite no hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Diagnosticada na sexta-feira, 15, a jovem só teve a cirurgia agendada para sábado, 17, mesmo com fortes dores. A diretoria do hospital informou que também está apurando o caso.

Segundo familiares, Ana Carolina começou a sentir dores na barriga na manhã de sexta-feira. Por volta de 13h40, deu entrada na unidade de pronto-atendimento da Unimed, também na Barra, e, após exames, foi diagnosticada às 18h. Somente às 23h, a jovem foi transferida para o hospital, e a cirurgia foi marcada para 15h de sábado.

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Às 13h, entretanto, a farmacêutica apresentou piora no quadro e precisou ser reanimada. A cirurgia terminou às 17h30 e Ana Carolina foi levada para o Centro de Terapia Intensiva (CTI). Às 5h de domingo, a jovem morreu.

No fim do ano, Ana Carolina se casaria com o noivo, Leandro Nascimento Farias, de 24 anos. De acordo com o atestado de óbito, ela teve um "choque séptico", um termo médico para infecção generalizada.

Em nota, a diretoria do hospital informou que "todos os procedimentos realizados desde o primeiro atendimento estão sendo avaliados pelas comissões de Óbitos e de Prontuário Médico e, tão logo as apurações sejam concluídas, serão submetidas à Comissão de Ética Médica do hospital, a quem cabe o parecer final sobre o caso, e comunicadas à família".

"O Hospital Unimed-Rio lamenta profundamente o ocorrido, se solidariza com a família e reafirma seu compromisso com o mais breve esclarecimento do caso", concluiu.

Um paciente colocou fogo nos lençóis da cama que usava no Hospital de Caridade Santo Antônio, em São Francisco de Assis, no oeste do Rio Grande do Sul, na madrugada desta quinta-feira, (7). O fogo se alastrou pelo quarto e queimou camas e cortinas até ser controlado por dois soldados da Brigada Militar. O local passou o dia isolado, para análise inicial da perícia.

O responsável pelo incêndio é alcoólatra, havia sido internado na tarde de quarta-feira e usou um isqueiro para atear fogo à roupa de cama. Como sofreu queimaduras nas pernas, ele permaneceu no hospital.

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Os médicos deram alta a dez outros pacientes que tinham condições de seguir tratamento em casa para evitar que eles respirassem o ar contaminado pela fumaça - dois deles estavam no quarto queimado. Os dois policiais tiveram de ficar sob observação médica durante a manhã porque inalaram fumaça durante o combate às chamas.

Uma dose fortíssima do vírus do sarampo manipulada em laboratório eliminou pela primeira vez o câncer em uma paciente, informaram cientistas americanos esta semana. "Temos aqui um tratamento que você aplica uma vez e o efeito pode ser a remissão de longo prazo do câncer", disse o principal autor do estudo, um hematologista que co-desenvolveu a terapia, descrita na edição desta quarta-feira do periódico Mayo Clinic Proceedings.

"Acreditamos que possa se tornar uma cura de aplicação única", prosseguiu. A paciente, de 49 anos, foi diagnosticada com um tipo de câncer na medula denominado mieloma múltiplo. Ela tinha um tumor na fronte e o câncer se espalhou pela medula espinhal.

Ela recebeu uma dose intravenosa do vírus do sarampo, conhecido como MV-NIS, que é seletivamente tóxico às células de plasma do mieloma. Uma dose normal de vacina do sarampo contém 10 mil unidades infecciosas do vírus do sarampo. A dose neste estudo foi de 100 bilhões de unidades infecciosas.

"Ela teve uma resposta notável", disse Russell. Apesar de alguns efeitos colaterais precoces, como fortes dores de cabeça, o tumor na testa logo desapareceu e sua medula ficou limpa. Russell disse que sua remissão durou nove meses. Quando o tumor em sua fronte começou a reaparecer, os médicos o trataram com radioterapia local. Uma reportagem publicada no jornal Minneapolis Star Tribune noticiou que a mulher, agora com 50 anos, continua a gozar de boa saúde e espera que a visita ao seu médico, no mês que vêm mostre que ela ainda está livre do câncer.

Uma segunda paciente acompanhada no estudo não se saiu tão bem. Ela tinha grandes tumores nas pernas e a terapia não conseguiu erradicá-los. No entanto, usando estudos de geração de imagem avançados, os médicos conseguiram rastrear o caminho do vírus do sarampo em seu corpo e descobriram que ele, na verdade, estava atacando as áreas onde os tumores estavam se desenvolvendo.

As duas foram as primeiras estudadas na mais elevada dose possível do tratamento, que não funcionou em doses menores. As mulheres também tiveram uma exposição limitada ao sarampo no passado. Seus cânceres se espalharam a um ponto em que não tinham outras opções de tratamento. Em editorial que acompanha o artigo, escrito por John Bell, do Centro de Pesquisas Inovadoras sobre o Câncer do Instituto de Pesquisas do Hospital de Ottawa, no Canadá, informou que as evidências eram "convincentes".

"São resultados animadores que finalmente validam o potencial clínico deste tipo de tratamento. No entanto, há muita pesquisa a ser feita", escreveu Bell.

Um paciente que iria realizar um procedimento cirúrgico no Hospital Otávio de Freitas, no bairro do Sancho, na Zona Oeste da cidade, faz a esposa de refém neste momento, em frente à unidade de saúde. De acordo com a assessoria do hospital, o homem, de nome não revelado, teve um surto no local pouco antes do procedimento e saiu com a esposa, ameaçando feri-la.

Os policiais militares da unidade de saúde estão no local juntamente com os Bombeiros, que enviaram uma ambulância de apoio. A negociação está sendo feita pela polícia.

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Um maqueiro do Hospital da Restauração (HR) foi detido na manhã desta terça-feira (1) acusado de tentar abusar sexualmente de um paciente. Ambos os envolvidos foram encaminhados a Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), visto que a vítima tem 17 anos.

 

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O menor teria agredido com um soco o maqueiro enquanto ele fazia sexo oral à força. O funcionário do hospital se declara inocente, alegando que o paciente já teria demonstrado passar por um surto, se negando a fazer os exames e dizendo frases desconexas.

 

A Polícia Civil ainda não tem mais detalhes do caso. O HR informou que está realizando um levantamento do caso antes de se pronunciar. 

 

Muitas vezes a correria do dia a dia não permite que as pessoas tenham tempo de cuidar da saúde. Mas quem já parou para pensar em como vão os rins? Será que eles estão funcionando perfeitamente? Em alusão ao Dia Mundial do Rim, 13 de março, o Portal LeiaJá conversou com um especialista em Doença Renal Crônica (DRC), que explicou como é realizado a hemodiálise - processo feito por um equipamento para substituir a atuação do rim no corpo humano.

As principais funções do rim são expulsar as toxinas do sangue, regular a pressão sanguínea e controlar a ingestão líquida. O médico nefrologista do Real Hospital Português (RHP), Frederico Cavalcanti, explica como o processo de hemodiálise substitui este órgão. “Através do filtro dialisador, a veia leva o sangue até a máquina e o líquido retorna para a veia. Quando o sangue entra no equipamento, ele retorna para a pessoa totalmente purificado, exercendo com eficácia a função do rim”, explica. Ainda segundo Cavalcanti, as principais doenças que levam as pessoas a perderem o funcionamento dos órgãos são a diabetes e a hipertensão.

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O especialista explica ainda que o paciente tem que dedicar 12 horas da semana para o tratamento. “Cada sessão de hemodiálise dura quatro horas e deve ser realizada três vezes na semana”. Com o tratamento sendo feito de forma correta, os pacientes têm uma vida completamente normal. “Fora do hospital, a vida continua. Qualquer pessoa que realiza o tratamento pode trabalhar, estudar e praticar exercícios físicos normalmente, mas, claro, sem esquecer de comparecer até o local onde realiza a hemodiálise para dar continuidade ao tratamento”, diz.

Os pacientes só devem ficar atentos à alimentação, pois não podem exagerar em nenhum alimento. Porém, quando uma pessoa inicia o processo, passa a ter acompanhamento de um nutricionista do próprio hospital. 

Apesar do longo tempo de cada sessão, o doutor diz que o procedimento só causa incômodo ao paciente na primeira vez. “Para iniciar o método, o paciente passa por uma pequena cirurgia para implantação de duas agulhas por onde passa o filtro dialisador. Só há um pouco de dor neste momento. Depois, a pessoa não sente nada”, garante Cavalcanti. 

Em 2008, o promotor de eventos Dayvson Teixeira, de 32 anos, começou a sentir um cansaço além do normal e procurou, depois de alguns dias, um médico. “Cheguei ao ponto de andar metros e ter a sensação de ter subido uma ladeira correndo. Quando fui diagnosticado, o doutor constatou que eu era portador da DRC”, conta Teixeira. Mas ele enfrenta o problema como algo que tinha que acontecer na sua vida. “Não me desesperei em nenhum momento. No começo, ainda senti fortes dores de cabeça e até cheguei a vomitar, pois o processo retira todas as impurezas do sangue e nos deixa um pouco fraco, mas hoje encaro o procedimento de forma natural. Assim que o processo é finalizado, me alimento normalmente e já me sinto bem melhor”, garante Dayvson, que chegou a perder quase 10 quilos depois que começou as sessões de hemodiálise e mudou um pouco a alimentação. 

Para que não seja preciso fazer a hemodiálise, o paciente com problemas nos rins também pode optar pelo transplante do órgão. Recentemente, a irmã de Dayvson Teixeira descobriu que tem os rins compatíveis com os deles e, em breve, eles vão passar pelo procedimento cirúrgico. “Ela (a irmã) está realizando uma série de exames para que a operação seja feita o mais rápido possível”, conta Teixeira, com um largo sorriso no rosto. 

Um coração artificial autônomo, concebido pela empresa francesa Carmat, foi implantado nesta quarta-feira em um paciente que sofria de insuficiência cardíaca terminal por uma equipe do hospital Georges Pompidou, em Paris, anunciou a empresa nesta sexta-feira, qualificando esta intervenção de um feito inédito no mundo.

"Este primeiro implante foi realizado de forma satisfatória (...). O paciente se encontra atualmente sob vigilância em cuidados intensivos, acordado e falando com a família", acrescentou Carmat. No final de setembro, as autoridades de saúde francesas deram luz verde para essa cirurgia, abrindo novas perspectivas a pacientes condenados pela escassez de órgãos disponíveis para transplante.

"Comemoramos este primeiro implante, mas seria prematuro tirar conclusões, já que se trata de um único implante e de um pós-operatório ainda muito breve", comentou o diretor geral da Carmat, Marcello Conviti, citado em um comunicado.

A empresa, fundada pelo cirurgião Alain Carpentier, conhecido mundialmente por ter inventado as válvulas cardíacas Carpentier-Edwards, quer atenuar a falta de órgãos com que sofrem milhares de pessoas com insuficiência cardíaca avançada.

Segundo a empresa, sua prótese, elaborada sobre bases científicas "sólidas", tem "uma funcionalidade e uma duração exemplares".

"Imita totalmente um coração humano normal, com dois ventrículos que movimentam o sangue como faria o músculo cardíaco, com sensores que permitem acelerar o coração, desacelerar, aumentar a cadência, diminuir a cadência. O doente dorme, diminui. Sobe escadas, acelera, por isso não tem nada a vez com uma bomba mecânica", havia explicado em setembro Philippe Pouletty, co-fundador do grupo.

O paciente implantado, cuja identidade não foi divulgada, deveria sofrer de insuficiência cardíaca terminal, com um prognóstico vital comprometido e sem alternativa terapêutica, segundo as condições propostas pelas autoridades sanitárias francesas.

A Carmat assegura que seu coração artificial poderia salvar a cada ano dezenas de milhares de vidas, sem risco de rejeição aos pacientes e garantindo-lhes uma qualidade de vida sem precedentes.

O governo de Omã anunciou o primeiro caso do coronavírus MERS no sultanato, que provocou 52 mortes na vizinha Arábia Saudita. O paciente, um omani, está hospitalizado e em situação "estável", segundo a agência local ONA. Ele sofre uma infecção das vias respiratórias.

O vírus, designado como Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), provocou 62 mortes em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Arábia Saudita é o principal foco do coronavírus, com 124 casos, 52 deles fatais, desde o surgimento da patologia há mais de um ano.

O Catar anunciou na semana passada um novo caso confirmado de contaminação por coronavírus MERS, que já provocou duas mortes no emirado. O coronavírus pertence à mesma família do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que provocou quase 800 mortes em todo o mundo em 2003.

A 2ª Vara Cível do Recife condenou o Sul America Seguro Saúde S/A a ressarcir um total de R$ 63 mil a família de uma criança, de 3 anos, com autismo. O plano é acusado de não oferecer cobertura e reembolso total nos custos do tratamento da paciente, mas pode recorrer da decisão.

"É entendimento pacífico que a cláusula que limita o valor de cobertura de tratamento de saúde é abusiva", citou o juiz Rogério Lins. Por esse motivo, foi determinada na sentença a restituição do valor gasto pelo casal e que não foi reembolsado pela seguradora, sob a alegação de cláusulas contratuais que só permitiam a restituição parcial.

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O juiz também determinou que o plano de saúde autorize a realização de todos os procedimentos necessários ao tratamento da criança e se não houver médicos especialistas conveniados a Sul America deverá arcar com as despesas realizadas por profissionais escolhidos pela família. Em caso de descumprimento da decisão, será cobrada multa diária de R$ 500.

Indenização – Os pais de uma criança, de idade não divulgada, ganharam na justiça uma causa movida contra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (Camed). A seguradora terá que pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 8 mil por negar cobertura ao paciente.

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o plano de saúde havia se recusado a cobrir as despesas de um procedimento cirúrgico. A Camed alegou que a doença era pré-existente, ou seja, já existia antes dos responsáveis pela criança contratarem o plano de saúde, e afirmou que o segurado preencheu uma declaração sobre o seu estado de saúde, omitindo a informação.

O juiz Luiz Mário Moutinho argumentou que os planos de saúde precisam disponibilizar um profissional médico para acompanhar o vulnerável no preenchimento de sua declaração de saúde, devido à complexidade das indagações e também pelas consequências decorrentes da resposta imprecisa ou errônea. 

"No caso, a operadora ré faltou com a obrigação de informar o consumidor sobre a necessidade de preencher o questionário, entrevista qualificada, na presença de um  médico, não podendo, agora, beneficiar-se de sua própria torpeza", esclarece o magistrado. Apesar da decisão, ambas as partes ainda podem recorrer.

Com informações da assessoria

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