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O IMDb, site que reúne dados sobre diversos tipos de produções audiovisuais, revelou recentemente que alterou o sistema de avaliação na página de A Pequena Sereia.

A medida foi tomada após o filme live-action sofrer com o fenômeno de “review bomb”, que ocorre quando usuários distribuem uma série de avaliações negativas como forma de boicote.

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Para tentar solucionar o problema, o IMDb colocou um aviso na página de classificação do filme, dizendo que o “mecanismo de classificação do site detectou uma atividade incomum de votação neste título. Para preservar a confiabilidade de nosso sistema de classificação, um cálculo de ponderação alternativo foi aplicado”.

Até a publicação desta matéria, a produção estrelada por Halle Bailey aparece com nota 7.

Adaptação live-action da clássica animação de 1989, A Pequena Sereia segue em cartaz nos cinemas. 

Embora seja vereador eleito pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos) quase nunca posta informações sobre sua atuação na Câmara Municipal ou sobre a cidade que lhe garantiu o cargo. Ativo nas redes sociais, o filho mais novo do ex-presidente na política manteve o espírito de campanha nos primeiros 15 dias do ano e segue com ataques confusos contra Lula (PT).

Líder do braço virtual do bolsonarismo, Carlos Bolsonaro não vem poupando nem antigos aliados do pai, apontados como traidores. A última vítima foi o MBL.

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Suas opiniões distorcidas são compartilhadas em textos confusos com o objetivo de esconder suas reais intenções ou, pelo menos, se beneficiar das interpretações subjetivas para não sofrer com ações na Justiça.

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O filho 03 de Bolsonaro até fugiu à regra e comentou sobre a aprovação de um Projeto de Lei no Rio. Entretanto, tem como hábito se apropriar de informações enviesadas ou recortadas de forma que se encaixem no que ele quer que seus seguidores acreditem. Esse "método" só reforça a desinformação e motiva os bolsonaristas mais radicais contra o atual governo.

Em determinados momentos, Carlos chega a ser vulgar e trata seus adversários com insultos, em assunto completamente distantes do que é pertinente ao cenário político. Sem qualquer tipo de decoro ou respeito, entre contas falsas e perfis orgânicos, o vereador dissemina suas convicções para mais de 3,4 milhões de seguidores no Twitter e, sempre que pode, convoca seu público para segui-lo nas outras redes sociais que participa.

Hoje (17) é comemorado o Dia Mundial da Anestesia. E a primeira anestesia geral aplicada em um paciente foi em 1846. O método foi utilizado por meio de um aparelho inalador de éter antes de uma cirurgia de grande porte, resultando  em uma anestesia geral. O aparelho foi idealizado pelo americano Thomas Green Morton (1819-1868), que utilizava em seus procedimentos para a extração de dentes.  

No Brasil, a primeira anestesia geral foi realizada no Hospital Militar do Rio de Janeiro em 1847. O profissional capacitado para aplicar a anestesia em um paciente deve ser formado em Medicina e ter especialização em Anestesiologia. Mesmo as técnicas hoje em dia serem altamente modernas, o anestesiologista é o profissional capacitado para reduzir riscos e acidentes durante o procedimento e sua presença é indispensável.

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Segundo dados da Demografia Médica no Brasil, existem 25 mil profissionais especializados, sendo 13 mil pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Esses profissionais garantem a segurança do paciente e a ética médica.  

A anestesia pode ser de dois tipos: geral (quando o paciente fica inconsciente e sem sensibilidade no corpo todo durante o procedimento cirúrgico) e a parcial, quando apenas o local da cirurgia é anestesiado – neste caso, o paciente pode ou não ficar consciente. A duração de cada anestesia varia de acordo com o tempo que a junta médica levará para realizar o procedimento cirúrgico. O anestesiologista é o profissional que possui o Registro de Qualificação de Especialidade no Conselho Federal de Medicina (RQE) e acompanhará o paciente em todos os processos da operação.  

Atualmente, são diversos os métodos utilizados para o ato anestésico e o anestesiologista deverá, previamente, avaliar o paciente de modo que, ao final, possa elaborar um planejamento da técnica anestésica adequada ao procedimento cirúrgico ao qual irá se submeter. As técnicas mais comuns são: a anestesia geral -  na qual podem ser utilizados agentes inalatórios (vapores ou gases) ou fármacos injetados diretamente na corrente sanguínea por uma punção venosa. Ou os conhecidos bloqueios nervosos, que podem ser diversos, além dos bloqueios do neuroeixo.  

Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo, identificaram um método com potencial para prever a gravidade da infecção por Covid-19 nos pacientes, a partir da análise do plasma sanguíneo. O sistema pode servir como ferramenta de triagem no atendimento dos infectados e ser utilizado a fim de evitar a evolução da doença. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Proteome Research.

De acordo com a pesquisa, os pacientes infectados pela doença tiveram variações na concentração de seis substâncias encontradas no sangue, chamadas de metabólitos, sendo elas glicerol, acetato, 3-aminoisobutirato, formato, glucuronato e lactato. As análises revelaram que, quanto maior o desequilíbrio na quantidade dessas substâncias no início da infecção, mais graves eram os quadros de saúde que os pacientes desenvolviam.

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Plasma

Foram analisadas amostras de plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que passaram, em 2020, pelo Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo que 57 deles não estavam infectados por Covid-19 e os outros 53 eram casos positivos recentes da doença.

Os pesquisadores observaram que, dos infectados, dez pacientes apresentaram complicações e chegaram a ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com registro de duas mortes. Esse grupo com quadro de maior gravidade apresentou, no início da infecção por Covid-19, variações mais acentuadas na concentração dos metabólitos citados.

Os resultados do estudo podem contribuir, conforme apontou o IQSC, para o desenvolvimento de um novo protocolo clínico que ajudaria médicos e hospitais a identificarem, já nos primeiros dias de sintomas, pacientes que possam desenvolver a forma grave da doença, permitindo que intervenham para evitar a evolução da doença.

Ainda segundo o IQSC, para validar a técnica, os pesquisadores planejam ampliar o número de amostras de plasma sanguíneo avaliadas e incluir novos grupos, como os vacinados que contraíram a Covid-19, nos próximos passos do estudo. Além disso, eles pretendem incluir informações sobre gênero e idade nas estatísticas.

Pesquisadores de universidades e centros de estudos brasileiros desenvolveram uma metodologia de mapeamento de riscos de desastres naturais com a participação de moradores, principalmente estudantes, para prevenir os efeitos de inundações, alagamentos, deslizamentos e chuvas intensas.

O estudo, publicado na revista Disaster Prevention and Management, foi conduzido por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e da Universidade do Vale do Paraíba (Univap).

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Para elaborar a metodologia de mapeamento, os pesquisadores contaram com a participação de 22 alunos matriculados entre 2019 e 2021 na escola estadual Monsenhor Ignácio Gioia, no município de São Luiz do Paraitinga (SP). A cidade foi parcialmente destruída por uma enchente em 2010, quando o nível do Rio Paraitinga subiu e deixou a maioria da população desalojada.

O estudo utilizou dados de risco, disponíveis na internet, do Serviço Geológico do Brasil - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - e imagens obtidas com drones. Com essas informações, em conjunto com os alunos moradores da cidade, elaboraram um mapa de risco e rotas de fuga.

“Os alunos identificaram no mapa e foram também elaborando rotas de fuga para que as pessoas, dentro dessas áreas inundáveis, quais seriam os lugares seguros que elas poderiam se abrigar temporariamente diante de inundações de cinco metros, de dez metros, e assim por diante. É um exercício de planejamento, um plano de contingência feito em conjunto com as pessoas que moram na região”, destacou o sociólogo Victor Marchezini, pesquisador do Cemaden e orientador do trabalho.

“Se não há esse tipo de envolvimento com as pessoas do local, as respostas aos desastres acabam sendo improvisadas, as pessoas não estão preparadas. Usamos São Luiz do Paraitinga como um laboratório vivo, pensando em ações de prevenção”, disse o pesquisador.

Durante a pesquisa, os alunos sugeriram, como forma de melhorar a prevenção dos desastres, a realização de um planejamento territorial para evitar construções em áreas de risco, e a criação de um aplicativo para comunicar rapidamente ações de resposta direcionada aos moradores.

“É sempre importante que a gente tenha esses planos, faça os treinamentos em conjunto com os moradores. Mas além disso, a gente tem que se preparar para aquilo que é impensável, é justamente quando o evento extremo foge daquilo que a gente estava acostumado”, ressaltou Marchezini. 

A pesquisa, que tem como primeiro autor o pesquisador Miguel Angel Trejo-Rangel, do Inpe, foi apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Cientistas do Facebook apresentaram nesta quarta-feira (16) um método para facilitar a detecção de "deepfakes", imagens falsas hiper-realistas, e determinar a sua origem, graças à inteligência artificial.

As deepfakes são um problema na Internet, porque podem ser usadas para manipular ou difamar pessoas, fazendo com que elas pareçam ter dito coisas que não disseram ou fizeram. Essas montagens são baseadas em tecnologias de inteligência artificial.

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“Nosso sistema facilitará a detecção de deepfakes e o monitoramento das informações relacionadas”, afirmaram Tal Hassner e Xi Yin, pesquisadores da rede social, que trabalharam nesse tema com a Universidade Estadual do Michigan. Seu método deve fornecer "ferramentas para ajudar na investigação dos incidentes de desinformação coordenada que utilizam deepfakes", disseram.

Para desenvolver o sistema, eles usaram a técnica conhecida como "engenharia reversa", que consiste em desconstruir a fabricação de um produto, neste caso, um vídeo ou uma foto. Seu programa de informática identifica imperfeições adicionadas durante a edição e que alteram a "impressão digital" das imagens, que pode ser usada para identificar o modelo de câmera utilizado. Na ciência da computação, essa impressão digital "pode ser usada para identificar o sistema de geração usado na produção do truque", explicaram os cientistas.

Quem está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 poderá conferir, na próxima quinta-feira (3), a partir das 19h, um aulão gratuito e on-line, sobre “A ciências dos números”, no canal do 'Método', preparatório para vestibulares.

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O evento abordará como a disciplina de matemática pode ajudar os vestibulandos nas questões de Ciências da Natureza no Enem. Para isso, o aulão contará com a participação dos seguintes professores: Daniel França (matemática), Diego Antônio (química), Mauro Gomes (biologia), Felipe Carvalho (física) e Ernesto Pereira (matemática).

Estudantes interessados em receber o material didático e participar do sorteio de um kit UNINASSAU, mais uma bolsa integral de estudos no curso preparatório Método, situado em Olinda, precisam se inscrever através de um formulário eletrônico. O sorteio será realizado no final do aulão.

Quando uma criança nasce prematura e abaixo do peso, o bebê é levado imediatamente para a incubadora. Até quatro décadas atrás, esse recém-nascido tinha que ficar isolado da mãe porque os médicos temiam principalmente o risco de infecções. Criado em 1979, em Bogotá, na Colômbia, o Método Canguru tira os bebês desse isolamento e estabelece o protagonismo materno no tratamento neonatal.

Os bebês são colocados em posição vertical no colo da mãe ou do pai, amparados por um tecido, como se fossem filhotes de canguru e podem ficar ali por horas. Não é que as incubadoras passem a ser substituídas, mas essa tecnologia humanizada funciona como um complemento importante no tratamento.

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“As incubadoras são muito boas, a tecnologia é muito apropriada para a saúde e a sobrevivência das crianças. O que fizemos foi permitir que as mães entrassem em todos os serviços de recém-nascidos, assim o bebê ficava com a pessoa mais importante para ele,” afirma Hector Martinez, pediatra e criador do Método Canguru. Ele ressalta que a presença da mãe é fundamental para o desenvolvimento do bebê.  

Além do vínculo afetivo que é fortalecido com esse contato pele a pele diário, os benefícios da prática incluem regularização da temperatura do bebê – por causa do calor do colo dos pais – e ganho de peso. “O Método Canguru favorece muito o aleitamento materno. Todas as pesquisas realizadas demonstram que os bebês que utilizam o método mamam por mais tempo exclusivamente no peito, e a mãe tem facilidade maior para amamentar,” ressalta a pediatra neonatologista e consultora do Ministério da Saúde Zeni Lamy. Segundo a especialista, que é uma das precursoras da introdução da prática no Brasil, estudos demonstram que, a longo prazo, ela leva a uma melhor escolaridade e a menos comportamentos de desvios, como o uso de álcool e outras drogas, além da violência.

No Brasil, o Método Canguru é adotado há 20 anos e hoje é utilizado por 200 unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). A mãe fica em um leito próximo ao do bebê e pode ficar com a criança no colo quanto tempo quiser. No mundo, a metodologia está presente em cinco continentes e é uma ferramenta para ajudar os 20 milhões de bebês prematuros que nascem todos os anos.

Os métodos práticos para aprender inglês são o tema do segundo programa da temporada do "Espaço e Comunidade", uma produção da TV UNG.

Para falar sobre o assunto, a atração recebe o professor de inglês Getulio Tamid, que usa o método Communicative Approach (Método Comunicativo). Na entrevista é abordado o método, os tipos de fluência, a paixão que a língua gera em quem começa a estudar o idioma e as dificuldades de aprendizado.

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Segundo Tamid, estudar um idioma à distância pode ser positivo se houver dedicação. "O ser humano é movido a estímulo. Um dos grandes desafios de quem estuda online é se sentir estimulado", conta. "A importância de estudar um idioma para o mundo acadêmico e dos negócios é grande, especialmente o inglês americano", complementa o professor.

Confira o "Espaço e Comunidade" sobre metódos práticos para aprender inglês:

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por Valéria Campello

Uma vida cheia de horários apertados, compromissos, trânsito e estresse afasta cada vez mais o cidadão do seu interior. A retomada ou conhecimento de si próprio estão cada vez mais sendo buscados, diante do cenário tão desgastante vivido pelas pessoas atualmente. No Recife, a procura pela meditação não tem sido pequena. 

“Essencialmente o que a meditação vai nos trazer, a princípio, é deixar que a nossa mente fique mais dócil que é o que todo mundo quer. Como se livrar da ansiedade, como ser uma pessoa melhor, por exemplo”, explica Roberto Barreto Sampaio, tutor do Centro de Estudos Budistas Bodisatva. Ele explica ainda que a busca pela meditação tem crescido e "as pessoas estão cada vez mais interessadas, curiosas e têm buscado muita informação por conta própria. Já chegam trazendo referências de leituras, inclusive". 

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Em busca dessas melhorias individuais e coletivas, pessoas visam aprender mais sobre o método e buscam estudos em cursos, afinal, existem passos a serem traçados e conhecimentos a serem adquiridos. “Cheguei aqui por curiosidade de ver outro método de enxergar a vida. Este é outro paradigma do modo como a gente pensa a vida, por conta disso eu vim para o encontro e a gente vai achando interessante”, contou a aposentada Luiza Nóbrega. Ela contou já ter recebido o apoio da filha budista, mas decidiu buscar outros meios, pois explica que “no fundo, todo mundo procura uma forma melhor de viver”.

Independente da idade, a busca por formas de se livrar de insatisfações move as pessoas a terem curiosidade pela meditação e irem ao seu encontro. “Vi no Facebook o anúncio do curso e resolvi comparecer. Quis buscar conhecimentos e a primeira impressão foi muito boa, ainda mais porque eu não tinha muita expectativa”, contou o autônomo Aldair Oliveira, frisando não ter sentido sono nem nos momentos de meditação. 

Embora haja pessoas com suas primeiras impressões, há aqueles já conhecedores do método e que buscam ampliar as questões trabalhadas. Natália Macedo é voluntária do Centro e explicou como foi sua busca pelos ensinamentos. “Me movi a buscar a meditação por achar interessante o fato de todo budista sorrir muito e eu queria isso pra mim. Fui conhecendo mais e há três anos frequento o Centro Budista. Queria me cuidar e descobrir novas técnicas para cuidar das pessoas. Este já era um aspecto importante pra mim e se tornou ainda mais”.

O Centro de Estudos Budistas Bodisatva recebe interessados em aprender meditação e discutir as questões do ser humano. Tanto iniciantes quanto budistas podem comparecer aos encontros e cursos promovidos com contribuição simbólica e não obrigatória. No site da instituição é possível verificar horários dos encontros em suas unidades espalhadas pelo Recife. 

Um novo método desenvolvido por cientistas brasileiros poderá ajudar os psiquiatras a diagnosticarem a esquizofrenia já na primeira consulta com o paciente. A técnica, que emprega algoritmos para analisar a estrutura da fala dos jovens com sintomas iniciais da doença, poderá antecipar o diagnóstico em pelo menos seis meses, evitando o risco - bastante alto - de submeter o paciente à medicação errada, de acordo com os pesquisadores.

O estudo que descreve o novo método foi publicada na revista Schizophrenia, do grupo Nature, por uma equipe liderada pelo neurocientistas Sidarta Ribeiro, do Instituto do Cérebro, ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal.

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De acordo com Ribeiro, na área da Psiquiatria, um dos maiores problemas atuais para a indústria farmacêutica é desenvolver meios para evitar que o paciente seja tratado para a doença errada.

"Essas doenças não têm base biológica clara e, portanto, não há exames inequívocos para o diagnóstico", disse Ribeiro à reportagem. Atualmente, por conta dessa dificuldade, é preciso acompanhar o paciente por seis meses para definir o diagnóstico, a fim de evitar uma medicação equivocada, que poderia ser desastrosa.

Em pesquisas anteriores, o grupo já havia mostrado que é possível utilizar modelos matemáticos para analisar a fala dos esquizofrênicos, mostrando também que, nesses pacientes, a estrutura do discurso é empobrecida, quase aleatória.

No novo artigo, porém, os cientistas conseguiram fazer medidas objetivas do grau de aleatoriedade da estrutura verbal de adolescentes psicóticos ainda em seu primeiro contato clínico.

"Mostramos que é possível calcular um número único - que chamamos de índice de fragmentação -, capaz de prever com grande acurácia o diagnóstico da esquizofrenia na primeira entrevista psiquiátrica do paciente. Isso significa que o psiquiatra pode usar esse índice para dar um diagnóstico inicial mais certeiro já na consulta inicial", afirmou Ribeiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Engenheiro formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), José Alberto Orsi enfrentou os primeiros sintomas de depressão em setembro de 1994, aos 26 anos. Ele ainda não sabia, mas logo teria início uma longa história de sofrimento, com crises psicóticas causadas pela esquizofrenia.

"O primeiro surto de esquizofrenia é muito difícil de ser caracterizado. Mesmo com antecedentes na família, o diagnóstico não era certeiro. Cheguei a ter atendimento psiquiátrico, mas minha primeira crise, de fato, foi mais de depressão do que de esquizofrenia", disse Orsi à reportagem.

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O engenheiro conta que a mãe sempre teve preocupação com sua saúde mental, por causa do diagnóstico de esquizofrenia do pai. Em 1994, Orsi teve episódios depressivos persistentes, enquanto trabalhava a contragosto como fiscal de obras na ampliação de um shopping center. Ele achava o trabalho frustrante. "Quando tive os sintomas de depressão, atribuí à frustração e não à doença."

Com diagnóstico de depressão e medicado, ele continuou a ter crises, até que, em maio de 1995, elas arrefeceram. Orsi suspendeu a medicação, licenciou-se do trabalho e foi para o Mississippi estudar inglês.

A mudança de ares parecia ter sido salutar. O engenheiro iniciou um MBA e por três anos estudou e fez viagens, sem problemas. Até que, em maio de 1998, a aparente estabilidade desmoronou de uma só vez.

Na reta final do MBA, ele teve de fato um surto esquizofrênico, com alucinações. Percebia fenômenos que considerava sobrenaturais.

"Pensava receber mensagens telepáticas da TV e da internet. Achava que meu telefone estava grampeados e que podiam ler minha mente. Eu decifrava importantes códigos secretos e universais de jornais e revistas. A CIA estava por trás da articulação dessa trama."

A irmã, que morava em Miami, foi buscá-lo e o internou. "Um médico finalmente fez o primeiro diagnóstico de esquizofrenia. Voltei ao Brasil para me tratar."

Discordâncias

No Brasil, o psiquiatra que o havia atendido em 1995 não concordou com o diagnóstico do médico americano e, no fim de 1998, suspendeu o antipsicótico. Orsi voltou em 1999 para o Mississippi, terminou seu curso, deixou o lítio e, em setembro, conseguiu um emprego na Microsoft. Dois meses depois, teve novo surto. Em 2000, voltou ao Brasil.

Ele ainda seria diagnosticado como bipolar antes de ter mais um surto, em maio de 2001. "Só aí comecei a tomar de forma contínua a medicação que tomo até hoje." Além do antipsicótico, Orsi usa um estabilizador do humor e outros fármacos clínicos para controlar efeitos colaterais da medicação, como aumento do peso e da pressão. Desde 2001, ele faz consultas semestrais com o clínico geral e visita o psiquiatra a cada dois meses. "Estou estável, não tive mais surtos desde então."

Para ele, um dos fatores que agravaram seu problema foi se tratar com vários psiquiatras. "Havia troca de prontuários, mas eles pegavam fases diferentes dos surtos. Agora tenho um diagnóstico bem consolidado."

Em 2003, Orsi começou a frequentar a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia (Abre) e hoje é tesoureiro da instituição, que oferece engajamento social e profissional a pacientes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um estudo genômico que usou um método inovador para recrutar participantes identificou pela primeira vez 15 regiões do genoma que parecem estar associadas à depressão em indivíduos descendentes de europeus. Os resultados da pesquisa foram publicados nesta terça-feira, 2, na revista científica Nature Genetics.

"Identificar genes que afetam o risco de desenvolver uma doença é o primeiro passo para compreender a biologia da própria doença, revelando os alvos que precisamos para desenvolver novos tratamentos", disse um dos autores do estudo, Roy Perlis, do Hospital Geral de Massachusetts (Estados Unidos).

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"De maneira mais geral, encontrar os genes associados com a depressão poderá nos ajudar a esclarecer que se trata de uma doença cerebral, que esperamos que vá reduzir o estigma ao qual esse tipo de doença ainda é associada", afirmou Perlis.

Embora já se soubesse que a depressão pode ocorrer em famílias, a maior parte dos estudos genéticos feitos até agora havia sido incapaz de identificar variantes genéticas que influenciam o risco de depressão.

Um estudo anterior havia identificado duas regiões do genoma (conjunto dos genes de uma pessoa) que podem contribuir para um maior risco de depressão em mulheres chinesas, mas as duas variantes são extremamente raras em outros grupos étnicos.

Segundo Perlis, as várias formas diferentes em que a depressão se manifesta, assim como ocorre em outros distúrbios psiquiátricos, permitem concluir que ela é provavelmente influenciada por diversos genes, com efeitos que poderiam ser sutis demais para terem sido encontrados nos estudos anteriores, relativamente pequenos.

Em vez de utilizar o método tradicional para arregimentar os participantes do estudo - que envolve procurar e inscrever possíveis participantes e depois realizar entrevistas antes de analisar o genótipo de cada indivíduo - a nova pesquisa utilizou dados coletados a partir dos clientes da 23andMe, uma empresa de testes genéticos que atua diretamente com o consumidor. Foram usados apenas os dados dos pacientes que deram consentimento.

A participação incluiu a realização de entrevistas e o fornecimento de informações completas sobre o histórico médico dos voluntários, assim como informação física e demográfica. A plataforma de pesquisa da 23andMe utiliza dados agregados sem identificação.

Para o novo estudo, os cientistas analisaram a variação genética comum, utilizando dados de mais de 300 mil indivíduos descendentes de europeus, a partir da base da 23andMe. Mais de 75 mil desses indivíduos relataram ter sido diagnosticados com depressão e mais de 230 mil não tinham histórico relatado da doença.

A análise identificou duas regiões do genoma "consideravelmente associadas ao risco de depressão". Uma delas contém um gene pouco compreendido que é expresso no cérebro e a outra contém um gene que já foi associado anteriormente à epilepsia.

Os cientistas combinaram essas informações com os dados de um grupo de estudos menores sobre o genoma, que envolveram cerca de 9200 indivíduos com um histórico de depressão e 9500 que nunca tiveram sintomas, como grupo de controle. Eles analisaram então com mais precisão as regiões onde havia possíveis genes ligados ao risco de depressão em amostras de um outro grupo de clientes da 23andMe - com 45,8 mil pessoas com depressão e 106 mil sem a doença.

Os resultados mostraram 15 regiões genômicas, incluindo 17 locais específicos, "consideravelmente associadas com o diagnóstico de depressão". Vários desses locais ficam próximos de genes envolvidos com o desenvolvimento cerebral.

"Os modelos com base em neurotransmissores que estamos usando para tratar a depressão já têm mais de 40 anos e nós realmente precisamos de novos alvos para tratamento. Esperamos que a descoberta desses genes nos indique os caminhos para novas estratégias de tratamento", disse Perlis.

"Outra contribuição do nosso estudo é mostrar que os meios tradicionais para realizar estudos genéticos não são os únicos que funcionam. Utilizar grandes conjuntos de dados ou biobancos pode ser uma maneira bem mais eficiente para estudar essa e outras doenças psiquiátricas, como distúrbios de ansiedade, nos quais abordagens tradicionais também não foram bem sucedidas", afirmou Perlis.

Muitos falam que sonham em atingir o sucesso profissional. Entretanto, a primeira pergunta que devemos fazer ao entrarmos no debate deste tema é: o que é sucesso profissional? Este é um conceito subjetivo e variável para cada indivíduo. No livro “O Ciclo do Sucesso”, o escritor Bryan Tracy publicou os fatores básicos para ter sucesso na sua trajetória profissional e o primeiro deles é ter metas claras.

Para algumas pessoas, o sucesso profissional pode ser o reconhecimento no mercado, atingir o conforto financeiro, poder realizar viagens internacionais, tornar-se chefe, ter o próprio negócio ou alcançar um cargo no alto escalão da empresa.  Para outras, sucesso profissional está ligado a ter mais tempo para a família ou até trabalhar menos tempo durante o dia. “Os objetivos fornecem um claro senso de direção (...). As metas nos proporcionam a sensação de poder, propósito e foco”, cita um trecho do livro.

Como empreendedor, vou mais além. Para atingir o sucesso profissional, precisamos ter sonhos e ideias para transformá-los em um projeto de vida. É preciso traçar metas e, com método, disciplina e muito trabalho, nos esforçarmos para cumpri-las. Dessa forma, o universo irá conspirar a nosso favor.

Sair da zona de conforto é parte essencial na busca da concretização do objetivo. Sucesso e prosperidade consistem em um conjunto de fatores, mas, é muito importante que o que iremos fazer seja algo que gostamos muito de fazer.

No atual mundo globalizado, apenas a formação técnica não é mais suficiente, o investimento em desenvolvimento e qualificação deve ser contínuo e cursos de qualificação são fundamentais. Entretanto, as experiências práticas são essenciais. Para uma carreira bem-sucedida é preciso desenvolver um pacote de competências comportamentais que, hoje, são extremamente valorizadas pelas empresas.

Uma trajetória de sucesso, quase sempre, também inclui momentos de fracasso. O fracasso talvez seja o mais importante professor da vida. É com os pequenos fracassos que nos fortalecemos e adquirimos confiança. Agora, é mister que tenhamos autocontrole e inteligência emocional para suportamos as frustações. Nestes momentos, é preciso ter confiança em si mesmo e, vale ressaltar, confiança não significa arrogância.

A confiança é decorrente do autoconhecimento, de ter clareza sobre suas capacidades e estar comprometido com seus objetivos, de ter convicção de seus valores e segurança ao expor ideias e realizar uma atividade. A confiança é fundamental para sair da zona de conforto, inovar e assumir riscos calculados - características importantes e valorizadas pelo mercado.

O sucesso profissional exige evolução, aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos e habilidades comportamentais. Aliado a isso, a ética e sucesso precisam andar de mãos dadas. Não tenham dúvidas, sucesso profissional não é decorrente de sorte. Aliás, sorte consiste na conjugação de conhecimento, habilidades, competência, muito trabalho, não desperdiçar oportunidades e iluminação divina. Além disso, a sorte só ocorre quando a preparação encontra uma oportunidade.

No dia 8 de abril é comemorado o Dia Nacional do Braille. A data tem o objetivo de ser um momento de pensar e debater medidas em que a educação, a empregabilidade e a inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão sejam avaliadas e novos rumos sejam apontados para que a sociedade crie seus mecanismos para favorecer o desenvolvimento intelectual, profissional e social dos deficientes visuais no Brasil. A data, que está em vigor de 2010, foi escolhida para homenagear José Álvares de Azevedo, o primeiro professor cego do Brasil. Cego de nascença, aos 10 anos de idade, seus pais o mandaram à Paris para estudar no Instituto Real dos Jovens Cegos, onde aprendeu o Braille. Voltando ao Brasil, tratou de ensinar e espalhar o sistema de educação para cegos por todo o País.

O método Braille é um sistema de códigos em alto relevo que representam letras do alfabeto, números, símbolos, entre outros elementos. O sistema é formado por seis pontos divididos em duas colunas de três pontos que podem formar um total de 63 combinações diferentes, em que cada uma representa um número, letra e pontuação. A sua autoria pertence ao francês Louis Braille, que perdeu a visão quando tinha 3 anos de idade. Louis apresentou a primeira versão do método em 1825.

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Natural de Coupvray, localizada no leste de Paris, Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809. Em 1812, quando tinha apenas três anos, se acidentou na oficina do pai. Ao tentar perfurar um pedaço de couro com uma sovela, aproximou-a do rosto, e acabou por ferir o olho esquerdo. A infecção se expandiu e atingiu o outro olho, deixando-o completamente cego. Para desenvolver um sistema de leitura e escrita para pessoas cegas, ele utilizou como base o sistema de Barbier, utilizado para a comunicação noturna entre os soldados do exército francês. Em 1837, Louis Braille apresentou a versão final do sistema que, embora tenha levado algumas décadas para ser aceito na França, antes do final do século XIX já havia se difundido pela Europa e por outras partes do mundo.

“Louis Braille foi um jovem brilhante que ao inventar um sistema de leitura e escrita para as pessoas cegas mudou a vida destas pessoas em todo o mundo. O Sistema Braille garante maior independência, autonomia e segurança, fatores indispensáveis à auto-estima de todo ser humano”, afirma Regina Fátima Caldeira de Oliveira, coordenadora da revisão Braille da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

 

A empresa Método, organização voltada para soluções na área de engenharia, está com inscrições abertas para o Programa de Estágio 2015. As oportunidades são direcionadas para estudantes das áreas de arquitetura, engenharia civil, elétrica, mecânica e de produção, que estiverem cursando o último ano.

O Programa tem duração de um ano e oferece a atuação de job rotation - conhecimento de vários setores da companhia -, além de módulos mensais com temas alinhados ao negócio e à cultura da Método. A seleção é composta por diversas fases, entre testes online, dinâmicas e entrevistas com a alta gerência da empresa.

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Para participar do processo seletivo, os interessados devem se inscrever até o dia 17 de Outubro. O procedimento deve ser feito por meio do site de recrutamento.  

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Os estudantes que se preparam para prestar vestibular em Pernambuco tiveram uma notícia muito importante nas últimas semanas. No dia 3 de abril, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aderiu ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com a medida, a instituição passou a utilizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como único método de ingresso, com exceção dos cursos do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), de química e de música. Até 2013, o exame era utilizado como primeira fase da avaliação, e apenas os cursos de oceanografia e estatísticas utilizavam o Sisu. Mas o que de fato vai mudar com a adesão? O LeiaJá conversou com alguns estudantes e professores para saber como vai ser a preparação de quem quer entrar em uma universidade após a novidade. 

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A primeira mudança no cotidiano das escolas e cursos pré-vestibulares é a forma de abordar a interdisciplinaridade das matérias. No vestibular tradicional, o estudante precisa dominar o conteúdo específico de cada área. Na avaliação do Enem, as questões procuram relacionar assuntos de várias matérias, forçando o aluno a focar o estudo em todas as disciplinas. Para os alunos do colégio Núcleo, localizado no bairro das graças, no Recife, a mudança vai mudar a formação dos profissionais. “Um médico precisa saber tudo, não só as específicas. Agora os estudantes vão chegar na faculdade mais humanizados”, comenta Vitória Albuquerque, 17 anos, aluna do 3º ano. 

O Enem é conhecido pelo tamanho. O candidato, em dois dias de prova, precisa resolver 180 questões de quatro áreas do conhecimento. O método avaliativo acaba por selecionar os melhores pelo cansaço. “A gente tem que trabalhar muito a agilidade de raciocínio, o poder de decisão, a melhor estratégia pra fazer a prova”, diz Pedro Laporte, 17, aluno do Núcleo. A mudança trouxe impactos na forma do aluno se relacionar com os conteúdos que estuda. Segundo Gilton Lyra, professor de química do Núcleo, o Enem “acaba com a questão de acumular e repetir. A avaliação dá a capacidade de o aluno articular o que aprende, desenvolve a análise crítica”. 

Tanto os cursos pré-vestibulares quanto os colégios já sabiam da possibilidade da UFPE aderir ao Sisu. Por isso, a mudança na forma de preparar o aluno já vinha sendo implantada. “O Núcleo sempre teve a preocupação de integrar”, conta Berta Biondi, diretora pedagógica do colégio. Segundo ela, “o Núcleo não precisou mudar nada. Os alunos já eram preparados para focar no Enem”. 

Os principais fatores apontados como negativos no novo vestibular são a concorrência e as falhas no exame. “O ruim do Enem é que não dá pra contestar. A gente só tem acesso ao espelho da redação, por exemplo, depois de meses que a prova foi aplicada”, comenta Nathália Cadete, 17 anos, que vai prestar vestibular para engenharia. A integração do Sisu com outras universidades do país também traz a preocupação da concorrência com alunos de outros estados, que poderão se candidatar a uma vaga na UFPE. 

Defensor do vestibular tradicional, Fernando Beltrão, professor do curso que leva seu nome, Fernandinho e Cia, comenta que os preparatórios precisam se adaptar ao novo vestibular, mas que isso não é difícil. “O Enem vem ganhando robustez. Quem estava por dentro sabia que uma hora ou outra isso ia acontecer. Há três anos venho desenvolvendo um banco de questões do Enem. Um dia depois de divulgada a notícia, a gente aplicou 54 provas. Foram quase 2.500 questões para o aluno se adaptar ao exame”, comenta. 

ALÉM DA UFPE

O vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE), segundo mais procurado no Estado, ainda mantém a segunda fase. Os estudantes que se preparam para as duas universidades têm que se virar para estudar com focos diferentes. Para Fernando Beltrão, a adesão do Sisu pela UPE é apenas questão de tempo. “O vestibular da UPE costuma seguir os passos do da UFPE. Foi assim quando o Enem passou a ser primeira fase, deve se repetir agora”, prevê o professor. 

O estudante Allan Santos, 34 anos, vai prestar vestibular para medicina, e achou a mudança bastante positiva. "A avaliação está mais prática. Você só precisa estudar para uma prova", comenta. Allan também foca nas faculdades privadas. "Acho que o aluno deve estar preparado para tudo, seja o vestibular tradicional ou o Enem", conta.

Além da UPE, faculdades privadas com vestibulares concorridos também devem mudar a forma de avaliação. Ao invés de planos conteudistas, as provas devem trazer questões mais contextualizadas, provável tendência a ser seguida pelos vestibulares. 

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Criado no ano de 1825 pelo francês Louis Braille e implantado no Brasil em 1954, o sistema, que traz o nome do inventor, tem levado pessoas de todo mundo a conhecer o encantador mundo da leitura de uma forma simples e prática. Em alusão ao Dia Nacional do Sistema Braille, comerado nesta quarta-feira (8), o Portal LeiaJá conferiu como é feito os materiais impressos nos moldes voltados para os deficientes visuais no Instituto de Cegos Antônio Pessoa de Queiroz, localizado no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

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Para a produção de todo e qualquer tipo de material em Braille é utilizado uma impressora específica que fica interligada a um computador comum. “Quando uma pessoa quer ter certo tipo de produto traduzido para o Braille, ela pode trazê-lo até aqui (Instituto) e os funcionários terão a missão de adaptar o texto para o sistema”, explica a professora do local Vitória Damasceno, 48 anos, cega desde nascença. Vale ressaltar que a casa cobra pela tradução do material para o sistema. Os valores são variados, pois dependem do tipo de produto e da quantidade solicitada.

Em uma sala pequena, três equipamentos imprimem as folhas especiais. De acordo com a técnica brailista Simone Rosa Di Mattia, o processo de tradução é fácil e rápido. “Com o texto em mãos, passamos por um dos sistemas de Braille (Braille Fácil ou In Braille) para que o material seja ‘limpo’, ou seja, perca todas as cores, e assim possa ser impresso”, explica Mattia. As impressoras são grandes e bem diferentes das vendidas em lojas. Segundo a técnica, os equipamentos vêm da Alemanha e custam cerca de R$ 20 mil. O papel impresso também não é nada comum. Eles costumam ser largos e pesam 120 gramas. "Não adianta imprimirmos o texto em um papel normal (A3) pois a formatação não sai boa", garante Mattia. 

Além dos livros, encartes, panfletos e calendários, há outro tipo de material que vem sendo bastante solicitado no Braille: cardápios. “Muitos restaurantes do Recife têm melhorado a acessibilidade aos deficientes visuais. Um dia desses fui almoçar em um restaurante e lá tinha um cardápio em Braille, que, por coincidência, foi traduzido aqui na Instituição”, conta a professora Damasceno. Porém, ela acredita que o estado ainda tem muito o que fazer no quesito acessibilidade para os cegos. 

O método de Braille é capaz de produzir 64 símbolos, incluindo letras, algarismos e até sinais de pontuação, com até seis pontos dispostos em duas colunas, onde o leitor desliza as mãos sob o livro sempre da esquerda para direita. Os deficientes visuais interessados em ter acesso ao Instituto de Cegos Antônio Pessoa de Queiroz, que oferece aulas de escrita em Braille, além de aulas de artes, massagem e hidroginástica, devem ir até o local e realizar o cadastro com todos os dados pessoais. No local, os cegos também podem desfrutar de uma biblioteca com vários livros. No entanto, os materiais não podem ser levados para casa. Todas as atividades oferecidas no Instituto são totalmente gratuitas. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e de 13h às 17h.

 

 

 

 

Muitas vezes a correria do dia a dia não permite que as pessoas tenham tempo de cuidar da saúde. Mas quem já parou para pensar em como vão os rins? Será que eles estão funcionando perfeitamente? Em alusão ao Dia Mundial do Rim, 13 de março, o Portal LeiaJá conversou com um especialista em Doença Renal Crônica (DRC), que explicou como é realizado a hemodiálise - processo feito por um equipamento para substituir a atuação do rim no corpo humano.

As principais funções do rim são expulsar as toxinas do sangue, regular a pressão sanguínea e controlar a ingestão líquida. O médico nefrologista do Real Hospital Português (RHP), Frederico Cavalcanti, explica como o processo de hemodiálise substitui este órgão. “Através do filtro dialisador, a veia leva o sangue até a máquina e o líquido retorna para a veia. Quando o sangue entra no equipamento, ele retorna para a pessoa totalmente purificado, exercendo com eficácia a função do rim”, explica. Ainda segundo Cavalcanti, as principais doenças que levam as pessoas a perderem o funcionamento dos órgãos são a diabetes e a hipertensão.

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O especialista explica ainda que o paciente tem que dedicar 12 horas da semana para o tratamento. “Cada sessão de hemodiálise dura quatro horas e deve ser realizada três vezes na semana”. Com o tratamento sendo feito de forma correta, os pacientes têm uma vida completamente normal. “Fora do hospital, a vida continua. Qualquer pessoa que realiza o tratamento pode trabalhar, estudar e praticar exercícios físicos normalmente, mas, claro, sem esquecer de comparecer até o local onde realiza a hemodiálise para dar continuidade ao tratamento”, diz.

Os pacientes só devem ficar atentos à alimentação, pois não podem exagerar em nenhum alimento. Porém, quando uma pessoa inicia o processo, passa a ter acompanhamento de um nutricionista do próprio hospital. 

Apesar do longo tempo de cada sessão, o doutor diz que o procedimento só causa incômodo ao paciente na primeira vez. “Para iniciar o método, o paciente passa por uma pequena cirurgia para implantação de duas agulhas por onde passa o filtro dialisador. Só há um pouco de dor neste momento. Depois, a pessoa não sente nada”, garante Cavalcanti. 

Em 2008, o promotor de eventos Dayvson Teixeira, de 32 anos, começou a sentir um cansaço além do normal e procurou, depois de alguns dias, um médico. “Cheguei ao ponto de andar metros e ter a sensação de ter subido uma ladeira correndo. Quando fui diagnosticado, o doutor constatou que eu era portador da DRC”, conta Teixeira. Mas ele enfrenta o problema como algo que tinha que acontecer na sua vida. “Não me desesperei em nenhum momento. No começo, ainda senti fortes dores de cabeça e até cheguei a vomitar, pois o processo retira todas as impurezas do sangue e nos deixa um pouco fraco, mas hoje encaro o procedimento de forma natural. Assim que o processo é finalizado, me alimento normalmente e já me sinto bem melhor”, garante Dayvson, que chegou a perder quase 10 quilos depois que começou as sessões de hemodiálise e mudou um pouco a alimentação. 

Para que não seja preciso fazer a hemodiálise, o paciente com problemas nos rins também pode optar pelo transplante do órgão. Recentemente, a irmã de Dayvson Teixeira descobriu que tem os rins compatíveis com os deles e, em breve, eles vão passar pelo procedimento cirúrgico. “Ela (a irmã) está realizando uma série de exames para que a operação seja feita o mais rápido possível”, conta Teixeira, com um largo sorriso no rosto. 

A Faculdade Estácio do Recife receberá, na próxima segunda-feira (26), no horário das 20h, a palestra do paulista Alexandre Augusto dos Santos Lima, único fisioterapeuta responsável pelo Método Busquet no Brasil. O método serve para o tratamento de pacientes desde o nascimento até a idade avançada.

“Além de interessante, o Método Busquet tem sido bastante usado como forma de eliminar, ao máximo, as tensões das dores dos pacientes. É uma inovação na área de Fisioterapia e tem apresentado excelentes resultados para diversos pacientes. Esta é uma oportunidade muito interessante para os acadêmicos e profissionais de Fisioterapia conhecerem esta nova metodologia de atuação e ficarem cada vez mais informados a respeito”, explica a coordenadora do curso de fisioterapia da instituição, Helen Pereira, conforme informações da assessoria de comunicação da instituição de ensino.

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De acordo com a faculdade, a palestra será aberta ao público acadêmico e profissionais da área. As inscrições podem ser feitas pelo contato helen.santos@estacio.br. A instituição de ensino fica na Avenida Abdias de Carvalho, 1678, no Bairro do Prado, no Recife.

 



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