Tópicos | Pan de Lima

A organização dos Jogos Pan-Americanos de Lima confirmou nesta sexta-feira o primeiro caso de doping da competição. Audrey Joel Perez, jogador do time de beisebol da seleção da República Dominicana, foi flagrado com a substância oxandrolona, proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Composto sintético, derivado da testosterona, a oxandrolona é um anabólico.

A organização do Pan não confirmou em qual data foi realizado o exame e nem informou se já houve a análise da amostra B do atleta. Segundo os Jogos, foi o único caso de teste positivo até agora em 1.197 exames já realizados - o número representa uma das maiores marcas de testes já registradas pela história do Pan.

##RECOMENDA##

De acordo com os Jogos, o jogador dominicano já foi informado sobre o exame positivo e teve cassada a sua credencial. O teste não vai afetar os resultados da seleção dominicana no beisebol. Seria necessário ao menos dois casos positivos no mesmo time para levar à anulação das partidas da equipe na competição. O time dominicano terminou na quinta colocação.

Ainda segundo os exames já realizados no Pan de Lima até agora, 670 foram recolhidos logo após as disputas e 527 fora da competição. A organização, contudo, ressalta que muitos testes ainda estão sendo realizados e não descarta novos resultados positivos até o última dia dos Jogos, que serão encerrados no domingo, na capital peruana.

"A organização está comprometida a fornecer as informações assim que novos casos forem confirmados e todos os processos serão conduzidos de acordo com nossos padrões e regulamentos", diz a organização do Pan de Lima.

Aos 30 anos, Nathan Adrian é o grande nome da natação dos Estados Unidos nos Jogos Pan-Americanos. O veterano cinco vezes campeão olímpico fez questão de estar em Lima como parte de sua recuperação de um câncer nos testículos. Na terça-feira (6), ajudou o revezamento 4x100 metros livre de seu país a ficar com a medalha de prata, atrás do Brasil, que foi ouro.

"Estou muito feliz de estar aqui, de poder competir, porque a piscina é minha casa. É o local onde fico à vontade e já ganhar uma medalha é muito bom", comentou o atleta após deixar o pódio com um sorriso no rosto. A todo momento, ele brincava com o mascote de argila que recebeu junto com a prata.

##RECOMENDA##

"O esporte me ensinou a lidar com as adversidades da vida. E quando tem de enfrentar um câncer, o foco é tentar melhorar e ficar saudável. Acho que o pior já passou e agora estou buscando nadar mais rápido este ano e tentar ser ainda mais veloz em 2020, que é o ano dos Jogos Olímpicos", disse.

Ele está em seu terceiro ciclo para disputar uma Olimpíada e, cada vez mais maduro, conta que a doença mexeu com ele. "Mudou muita coisa. Eu sonho, eu como, eu durmo pensando em medalhas, mas no fim do dia me dou conta que existem outras coisas que são igualmente importantes ou até mais importantes na minha vida", afirmou.

Seu maior foco está nas seletivas americanas para os Jogos Olímpicos, em junho, em Omaha. Ele sabe que até lá precisa estar em ótima forma se quiser disputar mais uma edição dos Jogos Olímpicos e ampliar sua coleção de pódios. Enquanto isso, se diverte como atração no Pan em Lima e vai em busca de mais medalhas.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando