Tópicos | Panela do Jazz

A cidade de Triunfo, no Sertão pernambucano, será a primeira a sediar uma edição do Panela do Jazz - um dos principais festivais dedicados ao gênero no Nordeste - depois do Recife, onde ele nasceu e anualmente é realizado. Serão três dias de apresentações gratuitas (da sexta, dia 16, ao domingo, 18) no centenário Cine Teatro Guarany de nomes como Spok Quinteto, Betto do Bandolim, Beto Hortis e outras atrações regionais e nacionais.

O evento se tornou conhecido pelo ecletismo da mistura do estilo musical com outras vertentes sonoras e linguagens artísticas, no campo das artes cênicas, da gastronomia e da expressão popular - aliado, sempre, a ações educativas, de conscientização ambiental e fomento econômico.

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A interiorização faz parte da expansão artística desenvolvida pelo Panela do Jazz em 2022, após o regresso às edições presenciais interrompidas pela pandemia. O festival se ramificou, neste ano, com uma mostra de quatro fins de semana promovida no Plaza Casa Forte, no Recife, e conservou a tradicional festa promovida no Poço da Panela - bairro cujo nome batiza evento - no mês de setembro, com múltiplas atividades culturais e de estímulo à efervescência urbana e ambiental da cidade.

“Essa edição no Sertão Pajeú é uma muito importante para o Panela do Jazz porque amplia o alcance da música, promove a cultura, as interações regionais e estimula a arte. O evento está especial porque conta com nomes representativos do gênero musical e ocorre em um espaço símbolo da cultura nordestina, o centenário Cine Teatro Guarany", avalia o idealizador e diretor do festival, Antonio Pinheiro.

PROGRAMAÇÃO

A maratona de shows em Triunfo começa, sempre, às 19h, com apresentações marcadas por experimentações do jazz e pela fusão do gênero com a musicalidade brasileira e internacional. O primeiro a subir ao palco, na sexta-feira, será Augusto Silva & Frevo Novo, uma formação criada para explorar múltiplas potencialidades sonoras - do jazz aos ritmos africanos e nordestinos - através de bateria, percussão, tuba, guitarra e trompete, experiência materializada no disco Quebra Cabeça, lançado neste ano. 

Serão sucedidos pelo músico e compositor pernambucano Hugo Linns, cujo repertório funde elementos urbanos à world music e à música do estado. Ele lançou o quarto álbum da carreira, Atemporal, fruto de sete anos de pesquisa, em fevereiro deste ano, com releituras de músicas da cultura nordestina. O sanfoneiro Beto Hortis encerra o primeiro dia com uma apresentação à base de clássicos de ritmos instrumentais repaginados pela inventividade da sanfona. Forrós, valsas, salsas, chorinho e frevos devem conduzir o show. 

SÁBADO

O segundo dia começa com Chorinho da Roça, trio em cujo repertório estão sucessos de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho e outros ícones do gênero. O grupo é formado por Artur Ortenblado, no oboé, Lucas Guerra, no violão, e Anderson Botelho, na percussão. A noite segue com apresentação de Lais de Assis Trio, liderado pela violeira e integrado por Alex Santana (tuba) e Gilú Amaral (percussão). Eles percorrem sonoridades da música nordestina para renovar, preservar e fortalecer a cultura regional.

O encerramento fica por conta de Spok Quinteto, com participação da banda Isaias Lima, e a apresentação de ritmos clássicos de Pernambuco: frevo, baião, caboclinho, maracatu, ciranda. O grupo integrado por Adelso Silva (bateria), Renato Bandeira (guitarra), Beto Hortis (sanfona), Hélio Silva (baixo) e Spok (saxofone) revisita composições de mestres da cena musical do estado.

DOMINGO

O último dia do festival em Triunfo tem início com show do músico sertanejo Johnathan Malaquias, com a experiência de parcerias com nomes como Geraldo Azevedo, Maciel melo, Antúlio Madureira e Liv Moraes. O instrumentista e arranjador tem uma versatilidade criativa com vasta produção de choros e valsas a tangos, maxixes e forrós. O experiente compositor e arranjador Betto do Bandolim se apresenta em seguida com um set list especialmente preparado para o festival - pretende explorar a diversidade musical, com tom intimista e provocador, do erudito ao popular, entre estilos distintos regionais e nacionais. 

O Panela do Jazz em Triunfo é encerrado por Diana Mota, nascida no Rio de Janeiro, exímia instrumentista, ex-integrante da Orquestra Filarmônica de Brasília e com apresentações ao lado de referências da música. A performance deve passear por ijexê, maracatu, samba e outros ritmos no álbum SoulAfroBrasileira, de 2021, com atuação enquanto cantora, arranjadora, compositora e multi-instrumentista.   

GRADE

16/12 (sexta-feira)

19:00 / 19:40 – AUGUSTO SILVA & FREVO NOVO 

20:00 / 20:40 – HUGO LINNS - ATEMPORAL  

21:00 / 21:40 – BETO HORTIS QUARTETO

17/12 (Sábado)

19:00 / 19:40 – CHORINHO DA ROÇA 

20:00 / 20:40 – LAIS DE ASSIS TRIO 

21:00 / 21:40 – SPOK QUINTETO com participação especial Banda Isaias Lima 

18/12 (Domingo)

19:00 / 19:40 – JONHNATHAN MALAQUIAS 

20:00 / 20:40 – BETTO DO BANDOLIM 

21:00 / 21:40 – DIANA MOTA 

*Via assessoria de imprensa

Após dois anos sem ser realizado por conta da pandemia da Covid-19, o Poço da Panela retoma suas atividades, neste sábado (10), no Poço da Panela. Para esse retorno, o festival promete 10 horas de programação artística com música, artes cênicas, gastronomia, ações educativas, preservação ambiental e economia criativa. O acesso ao evento é gratuito. 

O Panela do Jazz começa às 15h, um encontro de palhaçadas, com apresentações dos palhaços Gardênia e Peripécia, Palhaços Gambiarra e Mingau, A Trupe Carcará e o Palhaço Mixuruca para receber o público, no polo gastronômico, até as 18h. Além disso, a Feira Livre do Poço estará funcionando durante todo o evento com moda, artesanato, gastronomia e acessórios feitos por produtores locais.

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Na programação musical, estão alguns dos nomes mais expoentes da música pernambucana e brasileira. Se apresentam Nino Alves (PE), Márcio Oliveira (PE), Louise Wooley Sexteto (SP), Lara Klaus (PE), Duo Cristóvão Bastos (RJ) & Rogério Caetano (GO), Henrique Albino & O carnaval dos espíritos (PE) e Afoxé Oyá Alaxé (PE), entre outros. Com formato híbrido, o festival contará com transmissão online simultânea através do YouTube. Já o palco será armado no pátio em frente à Igreja de Nossa Senhora da Saúde. 

PROGRAMAÇÃO

Polo gastronômico

15h - Encontro de palhaçadas, com Palhaça Gardênia e Palhaço Peripécia, Palhaços Gambiarra e Mingau, A Trupe Carcará e o Palhaço Mixuruca

Palco Principal

16h - Nino Alves (PE)

17h - Márcio Oliveira (PE)

18h10 - Louise Wooley Sexteto (SP) 

19h10 - Duo Cristóvão Bastos (RJ) & Rogério Caetano (GO)

20h20 - Utópicas curvas (PE): Anne Costa, Bárbara Regina, Jefferson Figueirêdo e Neris Rodrigues

21h10 - Trio 3-63: Andrea Ernest Dias, Marcos Suzano e Paulo Braga (RJ)

22h - Gabriela Sampaio (PE)

22h40 - Lara Klaus (PE) convida Laís de Assis (PE) e Paula Bujes (RS)

23h40 - Afoxé Oyá Alaxé (PE)

0h - Henrique Albino & O carnaval dos espíritos (PE) - show especial em homenagem a Moacir Santos


 

Após reunir mais de 10 mil pessoas no Poço da Panela, o festival pernambucano, um dos principais espaços de projeção do gênero no estado, desembarca na internet, durante os dias 20 e 21 de fevereiro, para agraciar os fãs afastados do convívio social por conta do distanciamento obrigatório da pandemia - razão do cancelamento da terceira edição prevista para ocorrer no Recife no ano passado.

O evento de 2021 reúne expoentes da música pernambucana cuja trajetória é pontuada por apresentações elogiadas Brasil afora. O primeiro dia da programação conta com shows de Dois de Paus (com participação de Nena Queiroga), Augusto Silva & Frevo Novo e Amaro Freitas Trio. O segundo tem Agláia Costa, SerTão Jazz (com Amanda Cabral e Karol Maciel) e Spok Quinteto (com Maíra e Moema).

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Os artistas subirão ao palco montado no Fábrica Estúdio - com obediência aos critérios sanitários definidos pelas autoridades - e terão as performances transmitidas ao vivo pela plataforma do Panela no YouTube e nas redes sociais. Todas as atrações selecionadas para o evento dialogam com o vigor artístico da obra do maestro, arranjador, compositor e multi-instrumentista pernambucano Moacir Santos, homenageado da edição virtual e - caso a pandemia arrefeça com a vacinação - física, prevista para ocorrer no bairro do Poço da Panela, em novembro, durante a Semana da Consciência Negra.

O tema deste ano - 'A musicalidade afro-brasileira no experimentalismo do jazz' - é inspirado na vida e na vasta produção do artista nascido em Serra Talhada, Sertão do Estado, radicado nos Estados Unidos e consagrado em palcos internacionais através de obras icônicas e parcerias celebradas com nomes da dimensão de Vinicius de Moraes e Kenny Burrell.

A curadoria do Panela do Jazz em 2021 fica a cargo do contrabaixista, arranjador, compositor e produtor musical Bráulio Araújo, uma das metades do Dois de Paus, escalado para o festival. Coube a ele a missão de montar uma grade artística alinhada à essência múltipla da obra de Moacir Santos e exclusivamente preenchida com atrações locais em resposta ao estímulo ao festival proporcionado pela Lei Aldir Blanc - fomento emergencial aprovado pelo Congresso para ajudar a cena musical prejudicada pela suspensão dos shows em virtude da pandemia da Covid-19.

"Montamos uma grade para mesclar tanto artistas com nomes consolidados na cena como novos talentos surgidos em Pernambuco, atrações bem-sucedidas na habilidade de fazer jazz e revisitar a tradição da nossa música. Tudo sob a influência do maestro Moacir Santos, a quem vão render tributos musicais. Todos nós já bebemos da fonte infindável da música dele, essa influência riquíssima da música afro-brasileira instrumental", observa Braulio Araújo.

Oficinas

O frescor criativo e diverso da carreira de Moacir Santos também norteia a tradição do Panela de explorar ações educativas, culturais e comunitárias revestidas de relevância social e histórica através da oferta de oficinas musicais gratuitas nos dias anteriores aos shows. Quatro aulas de uma hora cada estão programadas para os dias 18 e 19 de fevereiro e serão ministradas online pelo maestro Spok e pelo pianista Amaro Freitas, no primeiro dia, e pela percussionista Lara Klaus e pelo guitarrista Luciano Magno, no segundo dia (serão às 18h e às 20h).

O festival

Criado em 2018, o Panela do Jazz se firmou no calendário cultural de Pernambuco através da capacidade de harmonizar atrações musicais, cênicas e circenses nacionalmente relevantes com ações educativas, artísticas, gastronômicas, econômicas e ambientais guiadas pela inclusão, pela valorização do patrimônio histórico, pelo respeito à diversidade, pelo estímulo à cidadania e ao desenvolvimento comunitário.

A edição de fevereiro se concentra no empenho solidário para mover a engrenagem da cultura pernambucana e garantir ocupação e visibilidade ao trabalho desenvolvido pelos artistas do Estado afetados pela paralisação forçada da crise sanitária. É, sobretudo, uma oportunidade de acalentar musicalmente o público afastado dos programas culturais com aglomeração.

"É muito significativo realizar essa edição, tanto para produtores quanto artistas e o público. [...] A música instrumental não é tão popularizada assim e, por isso, os músicos sofreram muito com essa paralisação e o afastamento dos palcos, daí a importância dessa vitrine, para valorizar, respirar. E é uma oportunidade de entretenimento levar música de qualidade à casa das pessoas, levar a cultura pernambucana", avalia o idealizador do Panela do Jazz, o produtor cultural Antonio Pinheiro.

Serviço

Panela do Jazz - edição especial em homenagem a Moacir Santos

20 e 21 de fevereiro | show a partir das 16h

Onde assistir: Panela do Jazz no YouTube

*Da assessoria

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