Melhorar a posição do Brasil no quadro de medalhas. Essa é a expectativa do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, sobre o desempenho brasileiro nas Olimpíadas e Paraolimpíadas de Londres. “Acredito que vamos ganhar entre 15 e 20 medalhas. A meta do COB são 15, mas com o investimento feito nos últimos anos para contribuir para o desenvolvimento do potencial esportivo, acredito que podemos chegar a 20”, declarou o ministro durante entrevista no programa Bom Dia Ministro, da TV NBR. Em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, o Brasil faturou 14 medalhas, sendo três de ouro, quatro de prata e sete de bronze.
Segundo ele, a meta para este ano é colocar o Brasil entre os 20 países que mais levam medalhas nas Olimpíadas. “Em 2016, queremos ficar entre os dez, por isso estamos fazendo um esforço de promoção esportiva através de investimento no treinamento e infraestrutura para atletas de alto rendimento. Queremos promover uma Olimpíada organizada, mas também nos planejamos para buscar condições de que o Brasil esteja compatível com a posição de país-sede no quadro de medalhas”, adiantou.
##RECOMENDA##Também de acordo com Aldo Rebelo, 42% dos atletas olímpicos e 85% dos paraolímpicos são beneficiados com recursos do Bolsa Atleta. Em Londres,o Brasil será representado por 259 atletas (136 homens e 123 mulheres) em 32 modalidades. Já a delegação paraolímpica tem 182 atletas (115 homens e 67 mulheres). O ministro salientou também a importância da parceria entre governo e a iniciativa privada. “Várias empresas já investiram cerca de R$ 400 milhões na preparação de atletas, visando não apenas os jogos de Londres, mas também o do Brasil, em 2016”, informou. “Entendemos que a base está na escola, por isso estamos firmando parcerias com o Ministério da Educação e Forças Armadas, para estimular a prática esportiva nas escolas, porque essa é a origem da democratização do esporte”.
Sobre as obras em andamento para a Copa do Mundo, o ministro acredita que tudo estará pronto a tempo. “Boa parte das ações serão concluídas já em 2013, para a Copa das Confederações. Atrasos acontecem, mas estamos tentando evitá-los. É importante salientar que as obras não abrangem apenas os estádios, mas também outros aspectos que já estão beneficiando a população, como a melhoria na mobilidade”, considerou. O ministro informou ainda que mais de 300 mil empregos já foram gerados com as obras para os eventos esportivos e que a previsão é de que mais 300 mil empregos diretos sejam criados nos próximos anos. “Temos que pensar que essa é uma oportunidade de o Brasil se projetar ainda mais como destino turístico e que outras áreas deverão ser desenvolvidas, como a engenharia de produção de energia, por exemplo.
Sobre a gestão das entidades esportivas, Aldo Rebelo frisou a necessidade de profissionalização. “É um desafio a busca de uma gestão mais aberta e democrática, principalmente no futebol”, pontuou.