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O Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, passa a funcionar a partir deste sábado (23) com medidas mais restritivas de visitação no setor floresta, onde estão os pontos turísticos a Cascatinha Taunay, o Pico da Tijuca e a Cachoeira das Almas. A falta de respeito aos protocolos sanitários de prevenção do novo coronavírus (covid-19) levou a Unidade de Conservação Federal a adotar as mudanças, que devem permanecer pelo menos até o fim do verão. 

O aumento no número de casos da doença na cidade também pesou na decisão. Os dados do terceiro boletim epidemiológico da Prefeitura do Rio, divulgado nessa sexta-feira (22), indicam que todo o município do Rio de Janeiro está com risco alto para a Covid-19. 

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) alertou que se continuar o desacato às equipes e às regras sanitárias, as restrições poderão ser ampliadas.

O setor floresta ficou fechado de março a julho de 2020. Quando foi reaberto, passou a funcionar das 8h às 17h, mas a partir de amanhã, nos fins de semana e feriados, ficará aberto das 7h às 14h. A capacidade foi reduzida para 1.500 pessoas ao dia. 

De acordo com o (ICMBio), autarquia do Ministério do Meio Ambiente a quem o parque está subordinado, assim que o setor atingir a lotação máxima de 1.500 pessoas não será mais permitida a entrada de novos visitantes, e sem filas de espera. Esse número de visitantes representa 68% da média de visitantes nos meses de dezembro e de janeiro, somente aos finais de semana. A contagem dos visitantes começou em 2018. Nesse período, a média foi de 2.200 pessoas por dia.

Acesso

O único acesso para entrada e saída do setor floresta será pelo portão do parque na Praça Afonso Viseu, no Alto da Boa Vista. 

Os outros setores do Parque Nacional da Tijuca continuam com o horário de funcionamento das 8h às 17h.

Até agora só o Corcovado e o Parque Lage, localizados dentro do parque, tinham cota máxima de visitação. No entanto, com o comportamento inadequado dos visitantes visto nos últimos fins de semana, foi necessário limitar o número de pessoas para evitar aglomerações. 

Segundo o ICMBio, os monitores e servidores do parque foram desacatados no fim da semana passada e no feriado de São Sebastião (20), ao lembrarem as regras estabelecidas no dia 9 de julho de 2020, quando a unidade foi reaberta parcialmente e com normas de visitação.

Entre as infrações estão o uso e o descarte irregular de máscaras, aglomerações em cachoeiras, grandes grupos com mais de 10 pessoas, falta de distanciamento social nos picos das trilhas, acessos a locais interditados. 

O desrespeito às medidas sanitárias já tinham levado o Parque da Pedra Branca a restrições mais severas. A visitação é de segunda a sexta, das 8h às 17h, não sendo permitida a entrada nos fins de semana e feriados. A proibição parcial entrou em vigor no dia 24 de agosto de 2020, quando a falta de colaboração de parte do público gerou aglomerações no topo da trilha e foram registrados grupos com mais de 10 visitantes. O esquema no Pedra Branca também deve continuar, pelo menos, até o fim do verão.

“Importante destacar que a colaboração de cada pessoa é essencial para que as regiões e atrativos do parque ainda restritos voltem a ser liberados, contribuindo para a segurança de todos”, disse o ICMBio.

Na página do Parque Nacional da Tijuca na internet o visitante pode se informar sobre os locais que estão liberados, os que seguem fechados e as regras de visitação durante a pandemia. As informações estão também nas redes sociais do parque.

O Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, libera, a partir de hoje (8), acesso a mais atrações que estavam fechadas desde março, por conta da pandemia de covid-19. A reabertura de algumas cachoeiras e mirantes faz parte da fase 6B de flexibilização das atividades previstas pela prefeitura carioca.

O parque, que preserva uma das maiores florestas urbanas do Brasil, reabriu parcialmente em julho, para visitação, mas manteve fechadas cachoeiras e mirantes.

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Com a liberação, reabrem hoje todos os mirantes, com exceção do Dona Marta e da Cascatinha. As cachoeiras também estão liberadas, com exceção da Cascatinha e das duchas localizadas na estrada do Redentor.

O topo das trilhas estará aberto para contemplação, mas é preciso usar máscara e evitar aglomerações (regra que vale para todo o parque). Na Pedra Bonita, o esquema de visitação continua autorizado apenas durante a semana e no horário de funcionamento do parque (8h às 17h).

A entrada de veículos continua proibida, com exceção do acesso ao setor Serra da Carioca (guarita do Silvestre). Também continuam proibidas a realização de eventos e a entrada para todas as áreas de convivência ao ar livre, como áreas de piquenique e de churrasco.

Com um discurso em que exaltou por diversas vezes o presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reabriu oficialmente o Parque Nacional da Tijuca, no Rio, na manhã deste sábado (15). A cerimônia ocorreu com uma celebração aos pés do Cristo Redentor. Durante sua fala, o titular do Meio Ambiente destacou mais os feitos econômicos do governo do que o da sua própria área.

"(Esta cerimônia) simboliza a reabertura do Brasil ao turismo, ao desenvolvimento, ao cuidado ambiental, a toda preocupação social que o presidente tem tido desde o início", declarou Salles, em evento restrito a convidados e autoridades.

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"Não foi por outra razão que o presidente logo no início se preocupou em colocar o ministério da Economia e todas as estruturas do governo federal para elaborar uma ajuda à população brasileira que certamente passaria, e vem passando, por grandes dificuldades", continuou.

Na sequência, em entrevista coletiva, Salles afirmou que "essa política de fechamento total trouxe consequências muito danosas para o nosso País", mas ressaltou que "o importante é olhar pra frente".

Regras

Antes da cerimônia de reabertura do Parque Nacional da Tijuca, a assessoria do Ministério do Meio Ambiente distribuiu um texto em que, entre outras coisas, apresentava as regras necessárias para visitar o parque em meio a este período de pandemia. Mas elas não foram cumpridas integralmente nem mesmo pelo ministro titular da pasta.

O texto diz que 'é obrigatório o uso de máscara de proteção facial (ainda que artesanal) durante todo o período que estiver no interior do Parque', mas Ricardo Salles fez seu discurso sem o uso da proteção. Ele permaneceu sem a máscara depois disso e durante a entrevista coletiva realizada ao fim do evento, quando estava rodeado de autoridades e convidados. Salles, contudo, colocou a proteção quando cortou a fita que representava a reabertura do parque. O texto distribuído pelo ministério também alerta para o 'respeito ao distanciamento mínimo de 2 metros, de modo a evitar aglomerações', o que também não foi observado durante toda a cerimônia.

O Cristo Redentor e outros pontos turísticos do Rio, como o Bondinho do Pão de Açúcar, a Rio Star (Roda Gigante) e o AquaRio reabrem conjuntamente na tarde deste sábado. Com quantidade limitada de acesso a visitantes, os locais terão descontos para moradores do Rio pelo menos até o fim do ano.

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