Tópicos | Patti Smith

Patti Smith teve alta hospitalar depois de ser internada às pressas por conta de um mal estar repentino antes se de apresentar em Bolonha, na Itália. A lenda do Punk teve de cancelar dois shows no país por causa de sua saúde.

Nesta quinta-feira, dia 14, ela publicou uma foto nas redes em que aparece com a equipe médica saindo do hospital, e escreveu uma mensagem agradecendo aos profissionais que cuidaram dela:

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"Isso é um agradecimento a todos no hospital por sua ajuda e orientação. Sinto muito por termos que cancelar shows em Bolonha e Veneza. Eu voltarei para cumprir minhas felizes obrigações. Este post também é para agradecer a todas as equipes médicas em todo o mundo, que atendem as necessidades das pessoas, especialmente aqueles altruisticamente servem ao próximo, todos os curandeiros, médicos, enfermeiros, atendentes", começou.

E agradeceu também às mensagens que recebeu desde que foi divulgado sua situação:

"Também quero agradecer a todos por enviar mensagens de amor e preocupação. Estou descansando, como o médico orientou, e grata por ter tido tantos cuidados, embora esteja dolorosamente consciente de que muitos não têm tanta sorte", encerrou.

Quase quarenta anos depois do roubo de sua caminhonete durante uma turnê nos Estados Unidos, a musa do rock Patti Smith chorou de emoção quando uma fã devolveu uma bandana que pertenceu ao irmão da cantora, já falecido. Patti Smith, de 68 anos, lançava no domingo, em Chicago, seu novo livro, "M Train", quando uma mulher confessou em público que tinha uma bolsa da autora com antigos objetos.

A princípio, Smith parecia "totalmente perdida", mas quando examinou o conteúdo da bolsa, encontrou no fundo uma bandana que pertenceu ao seu irmão, Todd, morto em 1944, contou uma testemunha. "Ao ver esta bandana, que seu adorado irmão, falecido, usava antes de dá-la para ela, (Patti) começou a chorar. Pouco depois, metade do público estava chorando com ela", contou a testemunha, um homem identificado com o pseudônimo "maxnix" em um fórum on-line especializado em música.

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Na bolsa também havia uma camisa que Patti Smith usou em uma reportagem da revista Rolling Stone em 1978, assim como uma camiseta com o rosto do guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards. Um artigo publicado em 1979 no Chicago Tribune reportou que a caminhonete alugada para a turnê da cantora tinha sido roubada em frente ao hotel onde estava hospedada, depois de um show nesta cidade do norte dos Estados Unidos. Guitarras, amplificadores, etc.: o valor dos bens roubados chegou na época a 40 mil dólares, o equivalente a US$ 130 mil atualmente.

"Este sentimento de fazer sua heroína feliz... É um grande momento. Foi a coisa mais importante da minha vida", contou ao Chicago Tribune a mulher que entregou os objetos a Patti Smith.

Noreen Bender, de 56 anos, disse ter herdado a bolsa muitos anos atrás, através do amigo de um amigo. Também revelou que queria devolvê-la, mas que não sabia como.

Atualmente, Patti Smith está em turnê pelos Estados Unidos lançando seu livro, "M Train", que trata sobretudo da morte do seu irmão e marca os 40 anos de lançamento de seu álbum mítico, "Horses".

Como Mick Jagger, astro dos Rolling Stones que, na sexta-feira, completa 70 anos, os veteranos do rock resistem e, muitas vezes, ressuscitam, meio século depois de revolucionarem a música exatamente com sua juventude.

O cantor dos Stones, sempre ágil e com a voz intacta, acaba de se apresentar no Hyde Park, em Londres, para milhares de espectadores em comemoração aos 50 anos de sua mítica banda.

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Os shows do grupo foram aplaudidos por público e crítica. Mesmo sem lançar um novo álbum - apenas duas músicas inéditas foram divulgadas no início do ano - os músicos parecem ávidos para voltar aos palcos.

"Não vejo porque não haveria um sexagésimo aniversário" da banda, disse com otimismo o guitarrista Keith Richards, que logo também vai se transformar em um septuagenário.

Os Stones não são os únicos. Vários músicos que começaram a carreira na mesma época continuam presentes no cenário musical, se misturando e inspirando outros que cresceram escutando sua música e que têm idade para serem seus netos.

No início do ano, David Bowie, o "pai" de Ziggy Stardust, de 66 anos, rompeu com dez anos de silêncio e surpreendeu o mundo lançando um novo álbum, "The Next Day".

O cantor e ícone pop, que segundo rumores estaria doente, alimenta as expectativas sobre uma possível volta aos palcos em confidências a seus amigos e colaboradores.

No ano passado, Bob Dylan (72 anos), Leonard Cohen (78) e Patti Smith (66) lançaram novos álbuns, demostrando que não perderam nada de seu talento e inspiração.

Por necessidades financeiras, como no caso de Cohen, ou por puro prazer, como Dylan e sua "Never Ending Tour", estas estrelas da música continuam tocando nos palcos de todo o planeta.

Os críticos e fãs do rock se apaixonaram recentemente por Sixto Rodríguez, de 71 anos, músico de Detroit de origem mexicana que lançou dois álbuns sem nenhuma repercussão, exceto na África do Sul, até que o documentário "Searching for Sugarman" (2012) contou sua incrível história.

Após décadas de esquecimento, Rodríguez, que nem mesmo sabia que suas canções conquistaram a África, transformando-o na voz do movimento apartheid, está em tour por vários continentes, ganhando os aplausos do público.

Brian Wilson, de 71 anos, membro fundador dos Beach Boys, está vivendo um novo apogeu. O compositor e arranjador voltou a reunir a banda para a comemoração de seus 50 anos e publicou um novo álbum deliciosamente nostálgico.

Já o ex-membro dos Beatles, Paul MacCartney, que nasceu em 1942, também tem muitos projetos e shows pela frente.

Os pioneiros do rock, Little Richard (80 anos) e Chuck Berry (86), não ficam atrás e fazem participações esporádicas em shows.

"Vivemos em uma época em que a cultura popular está obcecada por seu próprio passado e ávida de comemorações", diz o crítico britânico Simon Reynolds em sua obra "Retromania", um ensaio definitivo sobre a cultura pop no século XX.

Por isso vemos "bandas que voltam a se unir, turnês de reunião, álbuns tributo e coletâneas, festivais de aniversário, shows de álbuns clássicos: cada ano é melhor que o anterior para consumir música de antigamente", diz Reynolds.

Este especialista da cultura da nostalgia explica o fenômeno da "moda retrô" por vários fatores, como o temor da indústria fonográfica em explorar novos terrenos e a vontade dos velhos artistas em aumentar suas contas bancárias.

"Será que o maior perigo que ameaça o futuro de nossa cultura musical é... seu passado?", se pergunta o crítico britânico.

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Poetisa do rock, Patti Smith alcançou a fama em 1975 ao lançar seu primeiro álbum Horses e, desde então, ela se consolidou como um dos principais nomes do feminismo e a mulher mais influente do rock’n’roll.

A artista norte-americana ganha, pela primeira vez, uma exposição dedicada as suas fotografias, objetos e um filme. As obras destacam as conexões entre a fotografia e o interesse da musicista pela poesia e literatura.

A mostra começa no dia 9 de fevereiro e segue até 19 de maio. Patti participa do evento e faz dois shows no dia 7 de março, no Museu de Belas Artes de Ontario, em Toronto.

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